sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Capitulo 5 – O Traidor.



Senti o sangue latejar na minha cabeça. Meu punhos estavam serrados e ainda envolvendo meu celular. A raiva dentro de mim estava tão grande, que eu realmente poderia achar que poderia destruir qualquer coisa.
      Se for ele mesmo... Se realmente ele for meu pai... Eu juro que ele vai pagar pelo que fez.
Comecei a andar mais rapidamente para a praça. E quando cheguei lá a van sem placa já estava estacionada.
- Que demora foi essa em garoto? – O rosto do sequestrador hoje não estava encapuzado. Estava apenas com um óculos enorme, que cobria a metade do seu rosto. Eu não o respondi. Sua voz estava mais lúcida hoje. – Não vai responder não? Aonde estão seus bons modos? Seus pais não lhe ensinaram nada?
- Minha mãe me ensinou muita coisa – Disse eu com a voz tremula – Mas meu pai.... É um completo canalha cretino...
- Hey! Não fala assim do seu pai! Ele foi um grande homem!
- Aé? Você o conheceu?
- Sim... Melhor do que você pensa.
- É claro... Acho que as pessoas se conhecem melhor do que qualquer um não é?
Ouve uma pausa. Parece que ele começou a compreender.
- O que você quer dizer com isso moleque? – Disse com um tom de desafio.
- Que eu já sei quem você é Grege.
- Do que é que você esta falando?
- PARA DE SE FAZER DE TROXA! PARA DE ME FAZER DE OTÁRIO! PARA DE MENTIRAS! Pai – Berrei.
- Eu não... eu... não...
- AGORA VOCÊ FICOU SEM FALAS FOI?
- Olha...
- NÃO!! FALA! FALA LOGO! TIRA ESSES OCULOS RIDICULOS E ME FALA! VOCÊ É MEU PAI NÃO É?!
- Bom...
- FALA LOGO! SEU COVARDE! VAI! VAMOS! PARE DE MINTIRAS!
- TA! TA BOM GAROTO! SOU EU! – Berrou ele. Ele tirou os óculos. E meu coração deu um salto. Me senti ficar gelado. Minhas mãos tremeram. Mau percebi que meus olhos estavam começando a juntar lagrimas. Mas eu não iria chorar... A por favor.... fraquejar na frente dele? Daquele insano?
- Mas... – Minha voz estava tremula novamente – Mas porque você fez isso?! PORQUE VOCÊ FEZ EU E A MAMÃE PENSARMOS QUE VOCÊ ESTAVA MORTO! SABIA QUE VOCÊ ACABOU COM A MINHA VIDA POR ISSO?!?!?! EU SEMPRE ME SENTI CULPADO POR SUA MORTE SEU CRETINO!
- NÃO FALA ASSIM COMIGO NÃO GAROTO! EU POSSO NÃO SER O MELHOR, MAS SOU SEU PAI!
- NÃO! NÃO É! VOCÊ NÃO É MEU PAI! EU FALO COMO EU QUISER COM VOCÊ! PORQUE MINHA MÃE ME ENSINOU A NÃO FALAR COM ESTRANHOS! E VOCÊ! AH....nunca te vi na minha vida... não te conheço! PORQUE MEU PAI DE VERDADE! JAMAIS! JAMAIS, FARIA SUA FAMILIA SOFRER ATOA! PORQUE ELE AMAVA A FAMILIA DELE!
- E EU AMO! – Seus olhos agora encheram d’agua, mas não me preocupei. Não me abalei. Naquele momento ele não significava nada pra mim – SEMPRE AMEI! OU AMAVA!
- QUEM AMA NÃO MACHUCA! VOCÊ.... VOCÊ TEM NOÇÃO DE COMO ISSO AFETOU MINHA VIDA? AH... É CLARO QUE NÃO, NÉ! VOCÊ NÃO ESTEVE PRESENTE NELA!
- EU FIZ ISSO PRO SEU BEM!
- PRO MEU BEM?! PRO MEU... AH POR FAVOR! VOCÊ NÃO SABE DE NADA!
- NÃO TAYLOR! VOCÊ... VOCÊ NÃO SABE DE NADA!
- BOM.... ME CONTE. Temos tempo não é? A final... o dinheiro é seu.
- Bom – ele respirou fundo. Sentou numa enorme pedra que tinha do lado da van – No dia do acidente. Eu estava bêbado. E com raiva. Muita raiva...
- Raiva? – interrompo – Raiva de que?
 - Ah... então você não sabia? – Ele da um sorriso sarcástico. E Diz: - Sua amada mamãzinha... me traia.
Quando ele falou isso foi como se tivessem me esfaqueado. Minha mãe? A pessoa que eu mais confiava no mundo inteiro... Pelo visto, não dava pra se confiar em mais ninguém nessa vida.
-Com quem? – Pergunto, com medo da resposta.
- Bom... isso eu nunca pude saber. Eu não o conhecia. Nunca o vi na vida. Ela disse que se conheceram numa viajem que ela fez a trabalho para Nova York, mas .... sabe como é né... não da pra se confiar mais em ninguém. Em fim... como estava dizendo: Eu estava bêbado. E com tanta raiva que não percebi um cervo que se aproximava da estrada. Na hora que eu o vi já era tarde. Tentei desviar porem não consegui. Meu carro derrapou pelo barranco, levando a mim e ao cervo as alturas. Rolei barranco a baixo ... apaguei. E quando acordei já era o dia seguinte. Não queria voltar pra casa... para ver a cara da sua mãe... Então fui pra casa do seu avô. Ele no inicio não quis me receber... mas o que fazer? Eu era seu filho não é?Depois de um tempo, não tive coragem de voltar pra casa... mesmo se eu quisesse. Eu sei garoto... eu destrui sua vida não foi? Eu sei... mas a culpa não é minha... é da sua mãe...
- Não foi ela quem fingiu morrer foi?
- Olha, posso terminar minha história ou ta difícil?
- Prossiga.
-Bom... Um dia estava eu calmamente andando pelas ruas do Tenesse e lá  estava... ela. – Ele apontou pra minha mãe. Na qual eu até esquecera a presença; - E você é claro... acho que estavam de férias... não sei, tanto faz também... pra mim não importa. No entanto quando a vi, foi como se toda a raiva do passado tivesse voltado com força total. Aquilo mexeu numa ferida ainda aberta. Então foi ai que eu pensei. Eu tava duro mesmo.... não tinha nenhum dinheiro... e se eu fizesse um sequestro? Eu faria minha vingança e ainda conseguiria dinheiro... um pacote completo.
- Você é doente – Disse enojado.
- Será? Será mesmo que sou? Eu não acho. Acho isso uma solução completamente plausível.
- Lógico... agora vou pegar todos que odeio e fazer um sequestro com eles... Isso é ridículo.
- Não, não é não. Olha eu já cansei de olhar pra cara de vocês dois... estou ficando até enjoado.
- Você nem parece um pai. Não parece o MEU pai.
- Bom... depois de um tempo... Depois de sofrer tanto na vida, agente muda. Endurece. Agora aqui ó – Ele bateu no local onde deve estar seu coração – Aqui... Agora só tem gelo. Uma pedra enorme de gelo. Não sinto nada. Quer falar que sou ridículo e blá blá blá? Fala... desabafa... não me importo. Agora... cadê minha grana?
- Ta aqui – Jogo a mala azul pra ele. Ele pega.
- Traz ela. – Seu parceiro sai de dentro da van, abre o porta malas e tira minha mãe de lá de dentro. Grege coloca o dinheiro dentro da van e pega uma arma. – Sabe... Não sei se assim minha ferida sara...
- Como assim? – Seguro minha mãe pelo pulso. – O que você quer dizer?
- Quero dizer , que isso não é o suficiente. Eu preciso de mais.
- Mais? O que você quer?
- Isso – Ele ponta a arma pra minha mãe que esta com a boca ainda amordaçada, e atira. Por pouco não acerta nela. Corremos e vamos pra trás da van.
- MAIS QUE DROGA VOCÊ PENSA QUE ESTA FAZENDO?!?!
- Olha Taylor... não é nada pessoal só que.... Não... não... é pessoal sim. Sai daí garoto! Isso vai ser bem rápido
Então eu olho pelo retrovisor da van, e vejo ele do outro lado dela. Mas lá.... lá em baixo, no canto do vidro, eu vejo... dentro do carro. Eu vejo... eu vejo uma arma. Penso rápido e pego ela. “Taylor não” – minha mãe sussurra. Não dou ouvidos a ela. Saio de trás da van.
- Agora estamos empatados! – Digo – Agora é você e eu Grege!
- Ah ora! – Ele ri – Pelo amor de Deus Bárbara! Não sabia que você era tão medrosa a ponto de deixar nosso filho fazer o trabalho todo por você!
- Cala boca! – Digo irritado – Como disse antes... eu e você!
- Ora... Você não teria coragem para matar ninguém garoto!
Sinto minhas mãos tremerem, fico com cada vez mais raiva, mas isso não muda, o fato dele estar certo. Eu não tenho coragem pra isso.
- EU SEI QUE VOCÊ SABE QUE EU TENHO RAZÃO! – Grita ele – EU SEI! VOCÊ É UM MEDROSO GAROTO! UM MEDROSO! NÃO TERIA CORAGEM PARA NADA QUE FOSSE! EU SEI QUE VOCÊ POR MAIS QUE TENTE! POR MAIS QUE TODO SEU CORPO PESSA QUE NÃO, EU SEI QUE VOCÊ AINDA ME AMA! E EU NÃO VOU ....
TA! Um barulho me ensurdece. Percebo meus olhos fechados, e os abro imediatamente. Eu... eu atirei nele. Eu... matei meu próprio pai. Fico apenas olhando para ele caído no chão. Sangrando. Minhas mãos ainda segurando com força a arma que esta ainda apontada pra frente. Jogo ela pro lado. E caio no chão. Minhas pernas não aguentam o peso do meu corpo. Olho pro lado, o parceiro dele fugira. Minha mãe estava sentada do meu lado, com um celular na mão:
- Eu peguei esse celular na van. Liguei pra policia. Eles estão vindo aqui filho.
Ela me abraça e ficamos ali parados, até os policiais chegarem. Sou obrigado a dar depoimento, e digo exatamente o que aconteceu. Não acontece nada comigo, porque matei ele em legitima defesa. Esse caso todo aparece nos jornais... todos sabem disso. Na semana seguinte quando volto a escola todos me olham meio estranho e cochicham quando passo, mas a maioria me pergunta “como é matar alguém??.’’ Ou se eu me sinto bem. Ou coisa do tipo. Meus amigos assim como antes estão comigo até agora. E eu não estou nem ai contanto que uma pessoa esteja do meu lado:
- Taylor – Fleur vem andando falar comigo chorando. – Você esta bem? Como foi? Ele te machucou? Como se sente? Ai que homem horrível aquele seu...
A interrompo. Com um beijo. Era tudo que eu precisava. Um pouco de conforto. Abraço ela. Mas então aquele único momento bom em dias para mim é interrompido por minha professora de biologia:
- MAIS O QUE ISSO SIGNIFICA?!?!
- Hmm... desculpa morcega eu não percebi que...
- COMO!?!!? – Diz ela completamente irritada. E eu percebo que falei merda. – COMO FOI QUE VOCÊ ME CHAMOU?!
- Ah... nada!
- E ai Taylor.... cara!– Douggie e Tayson entram na sala e não percebem que a professora esta nela. - Ainda bem que aquele morcega velha da professora de bio....
- OQUE DISSERAM! – Berro a professora.
- Ops...
- OPS?!?!!? – Grita ela. - Mas que falta de respeito de você três!
- Ah... Desculpa professora – Diz Tayson.
- Desculpa professora – Repete ela numa voz de falsete – SEMPRE A MESMA COISA NÃO É SENHORES?!?! JÁ ESTOU CANSADA DAS SUAS DESCULPINHAS!
- Mas ... Mas... –Começa Tayson a falar.
- Mas... Mas... – Repete novamente a professora na sua voz de falsete – Mas nada senhor Tayson!! Já estou farta de vocês conversando sempre que eu entro na sala!
Tayson e Douggie tentavam responder, porem não conseguiam... Estavam ocupados de mais rindo. A professora ficara cor púrpura de tanto raiva que carregava. O resto da classe dava altas gargalhadas incluindo Fleur. E foi ali naquele momento que eu percebi. Que eu tive quase perder minha mãe para perceber. Meu pai teve que voltar do mundo dos mortos para me fazer notar. O que estava na minha frente todo esse tempo. Por menos que ele quisesse meu pai me fez perceber uma coisa que já estava na minha cara todo este tempo e eu não percebi. Naquele momento eu notei que eu realmente era muito feliz. E nunca notara antes. Alem do que ali olhando para Fleur, percebi também que não iria ter problemas em ter um par para o baile de fim de ano agora.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Capitulo 4 – O Dinheiro.


Eu tento parecer calmo, mas está ficando muito difícil. Minha respiração continua acelerada e eu faço de tudo para acalmá-la. Me coração bate tão rapidamente e alto que eu fiquei pensando se ninguém alem de mim, consegue ouvi-lo.
E então o gerente diz:
- Por favor me acompanhe – Diz ele com ainda o mesmo ar de preocupação.
Eu levanto e o sigo. Parece que perdi a sensibilidade nas minhas mãos. Pois não as sinto. Ao contrario das minhas pernas, que parece que cada passo que eu dou, elas ficam mais pesadas. Como se fossem chumbo. Começo a soar frio, e fico tremulo. Mas então chegamos numa salinhas, onde todas as paredes e também o chão eram brancos. A cadeira, a mesa, e o armário que lá tinham era preto. Quando entro, o gerente entra atrás de mim e fecha a porta atrás dele:
- Devo admitir – Começa ele com o mesmo ar de preocupação – Que me assustei com a quantidade de dinheiro que o senhor quer retirar da sua conta Sr Lautner. Espero que o senhor saiba o que está fazendo com todo ele.
O gerente se vira para o armário atrás dele. O armário era do tamanho da parede. O gerente se dirigiu até uma gaveta que tinha o nome de “Lautner”. Abriu-a e retirou grandes maços de dinheiro de um saco plástico transparente. Colocou-o em cima da mesa e contou os maços, colocou-os em uma mala azul escura, e entregou a mim.
- Eu realmente espero que saiba, o que vai fazer com tudo isso, garoto. – Disse ele, com o  que estava parecendo costumeiro ar de preocupação, e me entregando o envelope que continha meu documento falso.
- E eu sei – Disse eu com um sorriso pra ele, recobrindo de repente toda minha sensibilidade nas mãos. – Obrigado.
E sai da sala, passei pela porta da frente, e fui em borá. Fui indo até a praça, da qual continuei com o bandido de me encontrar e fazer a troca. Mas no caminho não pude deixar de fazer uma coisa:
- Alo? Fleur?
- Alo? Ai graças a Deus Taylor! Que demora! Ea i? Deu certo? Como foi?
- Ah, deu tudo certo. Quer dizer, um especialista viu e nem notou diferença alguma.
- Ah... que ótimo... Você já ta chegando na praça? Para troca?
- Ah... sim, chego lá em 5 minutos, apenas e.... – Foi ai que uma pergunta me atingiu como uma bomba – Fleur te ligo depois.
- O que? Porque? Tayl.... – Desliguei.
5 minutos... 5 Minutos! 5 minutos era o que tinha no bilhete que o encapuzado me dera a 2 dias. O lugar onde ele me parou para entregar esse bilhete era a exatos 5 minutos da minha casa. A questão é: Como ele sabia? Como ele sabia a quantidade de tempo exato que tinha até minha casa? Como ele sabia o dia que minha mãe chegava mais cedo em casa? A minha rua é aberta demais... não da pra ficar vigiando escondido lá; Como ele sabia? A única pessoa que poderia saber de tudo isso sem ser eu, era.... não... mas não era possível... ele esta morto... Ele morreu num acidente de carro.... No entanto ninguém achou o corpo dele... Mas não. Ele não faria isso... Ou será que faria? Então percebi, que o cara que sequestrou minha mãe e queria 2 dias para o dinheiro, o cara que estragou minha vida, não por 2 dias apenas mas sim por muitos anos. Esse cara era : Meu pai.



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Capitulo 3 – A identidade.


“Taylor querido. Daqui 1 semana você vai fazer 16 anos, e pela lei é maior de idade. Acho que devo te contar isso. Vamos lá... Antes de morrer seu pai nos deixou uma conta no banco, na qual eu nunca utilizei. Apenas nos momentos mais necessários. Agora essa conta, vai ser sua. Todo dinheiro que tem lá agora é seu. Pode utilizado para qualquer coisa. Mas use-o com sabedoria, meu amor. Lá tem 100 mil dólares. Use como quiser. Esse é meu presente de aniversário pra você. Beijos te amo. Mamãe”
Eu não cabia em mim de tanta felicidade! Aquele dinheiro daria pra mim salvar a minha mãe ! E lógico... daria pra mim comprar mais alguma coisa.
Só havia um grande pequeno problema:
- Você ainda não tem 16 ano Taylor! – Disse Tayson pra detonar com a minha felicidade.
- Eu sei... mas eu terei daqui uns dias...
- É mas você não tem todos esses dias Taylor. O que você vai fazer?
- Eu não... Eu não sei o que... – Quando de repente... A resposta ficou clara na minha mente. Mas é claro! Como não reparei isso antes! Isso é perfeito!
No dia seguinte, todos por quem eu passava diziam coisas do tipo “ Sinto muito pela sua mãe Taylor” “Se eu pudesse fazer alguma coisa ...” “Nossa que triste isso né Taylor?”, mas eu realmente não tava afim de ouvir nada! Tava cansado dessas pessoas que eu nunca vira falarem sobre isso.
 Quando Douggie chegou eu lhe contei o conteúdo da carta, e ele não sabia se ficava maravilhado ou preocupado.
- Olha lá, o que você vai fazer em cara!
- Eu sei o que eu faço... relaxa – Mas na verdade não sabia não... o que eu iria fazer na verdade era ilegal... se me pegassem... eu ia ser preso.
E foi ai que Fleur chegou na sala. Quando ela se sentou eu fui me sentar ao lado dela.
- Oi Taylor. Eu sinto muito pelo o que aconteceu com sua mãe. Se eu pudesse ajudar de alguma forma...
- E pode.
- O que?
- Você pode me ajudar... Se estiver disposta eu vou querer muito...
- Bom... fale.
- Fleur seu pai foi preso não foi?
A garota na verdade pareceu muito, aborrecida e surpresa com minha pergunta, ou comminha petulância... Seus lindos cabelos negros estavam esvoaçando pelo ar... Mas pelo o que parecia a beleza dela não estavam me perturbando hoje. Na verdade eu estava conversando normalmente com ela. Não como os outro dia que eu derrubei tinta de polvo em mim.
- Sim. Por que? – Disse ela impaciente
- Ele foi preso porque tinha identidade  falsa não é?
- Sim sim...
- Você poderia conseguir uma pra mim? – sussurei
- O que?! Taylor isso é muito perigoso! – sussurou ela de volta.
- Eu sei – disse de modo que apenas ela pudesse ouvir – Mas não tem outro jeito. Pra eu conseguir o dinheiro pra resgatar minha mãe, eu preciso tirar o dinheiro do banco e pra isso eu tenho q ser maior de idade!
- Mas... Mas... Taylor você vai se meter numa confusão e tanto se você...
- Ai meu Deus o que você tem com isso?! Idai se eu me meter numa confuso! Não é problema seu!
- É sim! É sim Taylor! E sabe porque?!
- Porque – disse curioso
- Por que eu gosto de você Taylor... E eu não estou falando apenas como amigo... – Ouve uma pausa. Ela olhava nos meus olhos. E eu nos dela. Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo. Ela também gostava de mim! Será que se eu ficar feliz numa situação dessas, eu sou insensível? – Olha Taylor... Se acontecer alguma coisa com você lá eu juro que eu...
Eu não sei o que me deu. Eu não pude me conter... Quando fui ver eu já estava beijando ela. E pra minha sorte, ela estava correspondendo o meu beijo.
- Não vai me acontecer nada comigo. Eu te prometo.
- Não prometa nada que você não pode cumprir.
A professora entra na sala. Fleur fala num sussurro “O.K Eu falo com meu pai.” Eu sorrio pra ela.
- Taylor o que foi aquilo cara?! – Disse Tayson sorrindo incrédulo, falando sobre meu beijo com Fleur. Eu sorrio
- É... Você ficando pra trás Tayson – Diz Douggie – Só você do trio ainda não tem namorada.
- Como assim Douggie?! Eu posso não ter namorada mas eu pego muitas... E que namorada você tem?
- Rachel... Agente ta saindo esses dias... E Tayson você não pega nimguem cara... – Eu e Douggie rimos –Você não pega nem gripe cara... por favor
- Vai se Ferra Douggie – Diz Tayson muito irritado, porque ele sabe que é verdade.
Eu começo a cair na gargalhada junto com Douggie e Tayson fica olhando pra gente muito bravo, E a professora de biologia entra:
- Conversando mais uma vez aos risos durante a MINHA aula senhores?
- Desculpa professora – Digo. E ela retoma a aula.
Quando saímos da escola, Fleur me para:
- Taylor vem. Vamos pra minha casa, temos que conversar com meu pai.
- Está bem.
Vou andando com Fleur, deixando Douggie e Tayson as risadas atrás de mim, sobre mim e Fleur.
- Pai? Pai? Cheguei. Pai? Preciso falar com você.
Não estávamos na casa de Fleur... Estavamos numa oficina de carros. De repente, uma homem todo sujo de graxa sai de baixo de um carro.
- Oi filha. O que foi? – O pai de Fleur olha pra ela e depois olha pra mim. Me olha de cima a baixo mas não diz nada. Ele limpa sua mão suja de graxa com um pano branco.
- Pai eu preciso.... – Ela vai até ele, e sussurra ao seu ouvido – Pode fazer isso?
- Mas porque você quer isso?
- Am... Não é pra ela senhor... E pra mim. – Digo.
- Pra você rapaz? – Pergunta ele – E por que você iria querer um desses?
Contei o que tinha acontecido para o pai de Fleur, e não fui interrompido.  Quando eu terminei minha história,  ele olhou pra mim com um olhar caridoso e em fim disse:
- Eu posso fazer o que você me pediu rapaz, Mas se você for pego, eu não me responsabilizo, está bem?
- PAI! Ele não vai ser pego! Eu não vou deixar! – Fleur disse quase gritando para o pai.
- Esta bem senhor. Se for pego não direi seu nome.
- Obrigado garoto.
Quando o pai de Fleur saio do quarto em que estávamos ela segurou minha mãe e me deu um beijo no rosto
“Eu não vou ser pego, eu vou voltar. E vou voltar para você” – Digo pra ela. Ela sorri, e me abraça. 20 minutos depois, o pai de Fleur sai de dentro de um quartinho escuro, com um envelope na mão.
- Pronto garoto – Diz ele a mim, calmamente – Está aqui. É a identidade falsa, mais verdadeira de Los Angeles – Diz ele com um sorriso no rosto, parecendo na verdade muito orgulhoso do trabalho –Faça bom uso dele.
- Vou fazer. Obrigado Sr. Dentoll.
- Não a de que.
Eu estava saindo em direção a porta com o envelope na mão, quando o pai de Fleur me chama:
- Ah garoto – Me viro para ele – Boa Sorte.
- Obrigado.
E saio. Está um dia ensolarado lá fora. Quando saio sinto um vento quente passar por mim. Eu vou direto para o banco.
   Não estou nervoso. Na verdade estou particularmente calmo. Quer dizer, eu TENHO              que parecer calmo, se não os guardas vão notar alguma coisa errada comigo. Estou na porta do banco. Agora estou meio nervoso. E se não der certo? E se alguém me parar? E se alguém pedir meu documento e perceber que ele é falso? O trabalho do pai da Fleur, foi realmente bom. Mas... aos olhos de profissionais podem não parecer tão bons assim.
       Tomo coragem. E entro.
- Bom Dia – Cumprimento os guardas e eles retribuem, com um aceno na cabeça.
 Estou indo calma e normalmente até a mesa do gerente. A pessoa da qual o gerente estava atendendo sai, eu posso falar com ele:
- Bom Dia. – Diz ele quando cento.
- Bom Dia.
- Como eu posso te ajudar?
- Bom... Meu nome é Taylor Lautner e eu preciso entrar na conta do meu pai Grege Lautner. Bom... ele morreu e deixou a conta pra mim.
- Ah sim sim. Me lembro dele... uma ótima pessoa.
- Sim ele era.
- Você quer retirar uma quantia da conta?
- Sim
- Quanto?
- 50 mil – sussurro, para o gerente que faz uma cara de espanto.
- Nossa... 50 mil é ... é... é muito dinheiro não acha senhor Lautner.
- Sim sim eu sei que é... Mas eu realmente preciso dessa grana.
- Bom... está bem... Preciso do seu documento por favor.
- Esta bem. – Retiro meu documento falso do bolso da minha calça, e entrego ele para o gerente. Que o examina, por um tempo. Começo a ficar tenso. Porque ele ta olhando tanto pro documento? Será que desconfia de alguma coisa?
- Bom... Só um instante por favor – Dito isso ele se levanta, sobe as escadas, e entra em uma sala cujo as paredes e portas são de vidro. Lá dentro ele conversa com um homem com terno marrom escuro. Ele mostra o documento para o homem que se vira para sua mesa e pega uma lupa para examinar minha identidade. Então eu entendo... Esse homem, É um especialista. O especialista olha, olha, e olha mais um pouco. Fica um tempo observando o documento falso, e eu apenas observo de lá de baixo. Sentado. Calmo. Mas então eu sinto meu coração muito pesado, como se ele fosse chumbo. Minha respiração começa a acelerar como se eu tivesse acabado de correr numa maratona. Fico inquieto. O especialista começa a fazer uma careta. E então eu percebo que ele entrega o documento pro gerente do banco. E é ai, que eu começo a entrar em pânico. Minha entranhas parecem ter sumido. Meu estomago afunda. Meu coração parece que está afim de sair pela minha boca. Minha respiração acelera mais do que nunca. E o gerente começa a descer as escadas. E então ele senta na minha frente, com uma cara de preocupado e fez menção de falar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Capitulo 2 – Uma questão de vida ou morte


Quando vejo minha mãe naquela situação, eu não sei o que fazer. Tudo o que sei é que não posso perder ela. Sou invadido por uma onda de pânico. Sinto meu coração bater muito mais rápido do que deveria, mas fico ali. Parado, imóvel, cada músculo do meu corpo tenso, por que não sei se corro até ela ou se fico apenas encarando o tal estranho encapuzado. Tayson e Douggie estão atrás de mim, com cara de horror pra situação.
- SOLTA ELA!! – Grito e saio correndo antes que eu possa me conter.
- É MELHOR VOCÊ VOLTAR EXATAMENTE PRA ONDE ESTAVA GAROTO! A MENOS QUE VOCÊ QUEIRA, QUE ELA MORRA! – Grita o homem em resposta.
Eu paro repentinamente.
- VAI! DEVAGAR! DE FRENTE PRA MIM! VAMOS GAROTO!
Eu volto pro lado dos meus amigos, de costas pra eles. Fico olhando com repugnância para o encapuzado.
- O.K ,Agora que essa palhaçada de ficar gritando, parou, podemos conversar como pessoas civilizadas.
- Não sou eu quem está apontando uma arma pra cabeça de uma pessoa!! – Digo furioso.
- Ora... Vamos garoto. Se nós conversarmos, nós vamos nos entender.
- Aé? Então... TIRA ESSA DROGA DE ARMA DE PERTO DA MINHA MÃE!!
- Desculpe garoto. Não posso.
- E por que não?
- Por que sua mãe.... É meu prêmio.
- Premio de que? Pra que? O que você quer?
- Dinheiro. Dinheiro garoto. Não é isso que todos queremos, nessa nossa vidinha miserável? Dinheiro? Aquele pequeno pedaço verde de papel, que dependendo do numero, torna o valor alto ou não.
- Você quer dinheiro em troca da minha mãe?
- Isso.
- Quanto?
- Hm... Uma pechincha... 50 mil.
Meus ouvidos de repente tamparam.Sinto sangue pulsar na minha cabeça. 50 MIL?!Onde eu ia arranjar 50 MIL!
- Quanto tempo? Quanto tempo eu tenho pra arranjar essa grana?
- Hmm... até quarta.
- Calma... Tenho 2 dias pra arranjar 50 MIL?! Como eu vou conseguir isso?
- Isso não é problema meu garoto. Se vira. – Disse o estranho com um sorriso.
O pânico dentro de mim estava se expandindo. Minhas juntas, meus músculos, meus corpo, então parecendo chumbo. Eu não conseguia mexer nada.
- Olha, eu não tenho como...  conseguir todo esse dinheiro em 2 dias. Não da pra abaixar a quantia não?
- Você por um acaso pede pro padeiro abaixar o preço do pão? E quando seus vizinhos pedem pra você abaixar o volume da musica. Você por um acaso abaixa? Acho que não né, moleque. Se você não conseguir meu dinheiro em 2 dias pode dar adeus a sua mamãe.
Eu estava cada vez mais prestes, a atravessar a rua e dar um soco naquele cara.
- Não vai chegar a tanto! Eu do um jeito. Vou conseguir seu dinheiro.
- Ótimo!
- Como eu te encontro?
- Tem uma praça a 2 quadras daqui – Disse o encapuzado que pro meu eterno desprezo, ainda apontava aquele maldita arma pra cabeça da minha mãe.
- Sei onde é.
- Lá, nós fazemos a troca.
- Espera ai! Como assim “fazemos a troca” ? Você vai levar minha mãe?! –A raiva estava crescendo, cada vez mais dentro de mim.
- Nossa, você é muito lento em garoto! Mais é CLARO que vamos levar tua mãe! O que você acha que agente é? Simples assaltantes? Não... Já to cansado de ficar roubando casas, ou assaltando bancos. Dinheiro de seqüestro é mais rápido. E a quantia é maior. – O encapuzado agora tinha um amigo. O mesmo cara que me entregou o papel chegara, dando a volta na minha casa. Ele abriu o porta - malas de uma van que estava estacionada ao lado na minha casa.
- Ah como eu ia dizendo – Continuou ele – Quero meu dinheiro daqui em 2 dias, na praça que tem a 2 quadras daqui, sem policia. Você vai sozinho – Ele olhou para Douggie e Tayson – SOZINHO, OUVIU GAROTO!
E dizendo isso foi indo até a van e colocando minha mãe dentro do porta malas, minha garganta deu um nó.
- SE VOCÊ MACHUCAR ELA EU JURO QUE... – Gritei.
- Calma aé garoto! Segura a onda! Eu não vou machucar sua mãe.
- Acho bom.
Minha ultima visão da minha mãe foi ela chorando no porta malas de uma van sem placa, completamente desconhecida, indo rumo a um lugar que eu não faço ideia de qual seja.
- Taylor? Cara, você ta legal? – A voz de Douggie me traz de volta, do mundo do puro silencio.
- Eu pareço legal Douggie?! Você viu o que acabou de acontecer?! – Gritei muito irritado – Minha mãe foi seqüestrada, e eu tenho 2 dias pra conseguir o dinheiro de um cara que eu não sei quem é, e que por um acaso eu não tenho a menor ideia de onde e como vou conseguir aquela grana! Você acha mesmo que eu vou ta bem Douggie?!
Tayson e Douggie ficam ali. Parados. Olhando pra mim. Olhando minha pequena explosão. Eu respiro fundo e digo:
- Desculpa. Desculpa cara. Sei que você não tem nada a ver com isso. Foi mau.
- Ta tudo bem. Taylor... Agente te ajuda cara. A conseguir essa grana. – Diz Douggie, colocando sua mão no meu ombro e falando com solidariedade.
- Valeu gente.
- Taylor. Se você quiser ficar na minha casa, até sua mãe voltar... -  Tayson faz um convite irrecusável. Não quero ficar em casa. Só pra ficar lembrando da minha mãe e me sentindo mais sozinho do que nunca. Sempre me senti só. Mas antes eu gostava da solidão. Do silencio. Mas agora... Esse silencio era perturbador... e  o problema é que não da pra fugir dele.
- Eu adoraria. Obrigado Tayson.
-Não foi nada. Vamos?
- Claro. Só vou pegar umas coisas no meu quarto.
- Ta bom. Agente te espera aqui.
- Ta bom.
Eu levei minha mochila da escola pra dentro. E percebi que a casa estava toda revirada, é... minha mãe não deixou seqüestrarem ela facilmente. Subi pro meu quarto coloquei minha mochila em cima da cama, peguei um monte de roupas e coloquei tudo dentro. Quando fui saindo, peguei a mochila da cama e caiu um papel da minha dela. Foi escrito pela minha mãe. Peguei o bilhete e sai de casa.
- Ta pronto? – Perguntou Tayson
- Am... sim. Só que...
- O que?
- Olhem o que eu achei.
Mostrei pra eles o papel.
- Vamos abrir quando chegarmos na minha casa – Disse Tayson com uma voz de preocupação - Não to achando nada seguro por aqui.
Concordamos em irmos embora. Quando chegamos na casa do Tayson, Douggie foi embora e disse pra contarmos pra ele o conteúdo do bilhete, na escola, no dia seguinte.
Entrei dei “Oi” pra mãe de Tayson. E subimos pro seu quarto.
- Ta bom Taylor. Fala ae. O que ta escrito ai?
- Vejamos – Disse.


Capitulo 1 - 5 Minutos

Meu nome é Taylor Lautner. Sou filho único, e moro apenas com a minha mãe, desde que meu pai morreu, quando eu tinha 6 anos. Sinto falta do meu pai. Quer dizer.... amo minha mãe, mas as vezes sinto falta de uma companhia paterna do meu lado. Vejo sempre meus amigos, reclamando de seus pais.... Mas isso é por que eles tem um. Minha mãe me criou sozinha. E isso nunca pareceu um problema pra ela. Não tenho nímguem mais pra cuidar de mim. Na minha vida é apenas eu e minha mãe. Pra mim isso também nunca foi um problema, por que eu não sou do tipo sociável.

Gosto de ficar sozinho. É bom, é gostoso. Ficar só. Apenas eu, mim, e eu mesmo. Só eu com meus pensamentos.

- Taylor? Cara, você ta me ouvindo?? Ou você ta na Taylorlandia?? Saio dos meus pensamentos, e volto pra realidade. Tayson me chama. Tayson é meu melhor amigo desde sempre, apesar de sermos diferentes um do outro nos damos bem. A maior diferença entre mim e Tayson, é que ele sempre tem o que ele quer.

- Ah.... Foi mau cara. Você tava falando o que? Pergunto distraidamente.

- Eu tava dizendo que você tem que chamar alguém pro baile logo. Se não todas as garotas legais, já vão ter sido chamadas por alguém.

- Já me convidaram. Mas quem disse que EU quero ir, pra esse baile idiota?

- Tay cara! É o nosso baile de fim de ano. Você tem que ir.

- Talvez.... vo pensar.

- Quem te chamou?

- Rachel Clewader, Caroline Donadoll e Brenda Fliwtich.

- Brenda Fliwtich te chamou?! E você recusou?

- Sim... cara eu já disse, NÃO vou a esse baile idiota.

- Mas... Taylor! É a Caroline! E a Brenda!

- Eu sei, eu sei....

- E a i galera! Douggie chegou. Douggie é um outro amigo meu, que também é de longa data. Douggie é mais parecido comigo do que Tayson. Ele também perdeu o pai. Mas ele lida com isso melhor que eu.

- Fala i Douggie -  Tayson o cumprimenta com a mão

- Oi cara - Eu também o cumprimento com a mão.

- Do que é que vocês estavam falando?

- Não, ele tava falando, eu só tava ouvindo - Aponto pro Tayson

- Não vai com essa não Taylor!

- O que foi gente? - Disse Douggie com cara de quem não ta entendendo nada mas ta achando muita graça de tudo.

- Tayson quer que eu vá, ao baile.

- E você vai né Taylor? Fiquei sabendo que a Rachel te convidou cara - Disse Douggie.

- É ... E ele recusou. - Disse Tayson muito desapontado.

- O que?! Taylor você ta ficando maluco! É a Rachel cara! Todo mundo, tipo todo garoto morreria pra ficar com ela.

- Pois é... Mas eu não sou todo mundo. Eu digo.


-. Agente sabe cara mas.... - Tayson para de falar quando a professora entra na sala.

- E lá vem a morcega velha Douggie diz e nós três damos risada.

- Vocês estão rindo do que posso saber? A professora pergunta pra gente Por favor compartilhe essa informação com o resto da classe. Queremos rir também.

- Am... não. - Digo

- Desculpa professora Diz Tayson se segurando para não continuar rindo.

Na verdade nossa professora de biologia realmente parecia uma morcega. Suas roupas geralmente eram largar, e ela é muito magra, usa sempre os mesmos óculos fundo de garrafa, e seus costumeiros cabelos rebeldes estavam pior hoje do que nunca.

- Hoje! disse num tom teatral Nós vamos fazer algo muito emocionante! Vamos dissecar um polvo!!!

A professora abriu um sorriso de orelha a orelha. Ao contrario da sala que fez cara de nojo.

- Vamos! Disse a professora ainda com um sorriso no rosto Hoje EU vou junta-los em duplas.

Ouve um murmuro de desaprovação na sala toda.

Tayson fez dupla com um garoto grandalhão que se chamava Bruno Vanwouver, e isso o deixou realmente chatiado, já Douggie fez par com Rachel o que na verdade o deixou muito feliz. Já eu....

- Sr. Lauter com a Sra. Dentolls.

Droga... ela não! Eu não sei por que, deve ser pelo fato dela ser realmente bonita e popular que eu fico muito nervoso quando estou ao lado dela. Minha mão soa, minhas pernas ficam bambas e eu digo coisas sem sentido como por exemplo Você cortou o cabelo? ou solto coisas do tipo Será que hoje vou cortar meu dedo? É muito constrangedor.

- Vamos! Depressa!

Fleur Dentolls senta ao meu lado, e diz:

- Oi.

- Oi.

- Faz tempo que agente não se fala.

- Será que hoje vai chover? Mas que droga que eu acabei de falar??!!!

- Nossa.. Diz Fleur rindo Eu digo que agente não se vê por um tempo e você me pergunta sobre o tempo?

-Ah! Droga!!!!! Eu aperto com força de mais o tentáculo do polvo e ele espirra tinta em mim.

Ai meu Deus -  Fleur começa a rir descontroladamente, e eu acho isso muito fofo, - Você é assim sempre tão... desastrado?

-Talvez....

No final da aula, eu vou andando pra casa com Tayson e Douggie e no meio do caminho uma pessoa encapuzada nos para e me entrega um papel, da uma risada sinistra e diz "Você não devia ter deixado sua mãe sozinha durante um assalto". E Desaparece.

- Mais o que isso significa? Pergunto.

- O que tem nesse papel? Pergunta Douggie.

- Bom.... aqui diz 5 minutos.

- 5 minutos pra que? Pergunta Tayson intrigado

- Não sei.

Cheguei no outro lado da rua da minha casa e minha mãe saiu de dentro dela , com uma mordaça na boca, com outra pessoa encapuzada a segurando pelos pulsos, por traz com uma das mãos e com a outra segurando uma arma, mirando direto na cabeça da minha mãe.

Bem Vindos!

Oi Galera!! Bem Vindos ao History Of Dreamers! Aqui vamos postar as mais divertidas histórias de idolos internacionais! Espero que goste! E comentem se puderem ok?! Obrigada!