Eu tento parecer calmo, mas está ficando muito difícil.
Minha respiração continua acelerada e eu faço de tudo para acalmá-la. Me
coração bate tão rapidamente e alto que eu fiquei pensando se ninguém alem de
mim, consegue ouvi-lo.
E então o gerente diz:
- Por favor me acompanhe – Diz ele com ainda o mesmo ar de
preocupação.
Eu levanto e o sigo. Parece que perdi a sensibilidade nas
minhas mãos. Pois não as sinto. Ao contrario das minhas pernas, que parece que
cada passo que eu dou, elas ficam mais pesadas. Como se fossem chumbo. Começo a
soar frio, e fico tremulo. Mas então chegamos numa salinhas, onde todas as
paredes e também o chão eram brancos. A cadeira, a mesa, e o armário que lá
tinham era preto. Quando entro, o gerente entra atrás de mim e fecha a porta
atrás dele:
- Devo admitir – Começa ele com o mesmo ar de preocupação –
Que me assustei com a quantidade de dinheiro que o senhor quer retirar da sua
conta Sr Lautner. Espero que o senhor saiba o que está fazendo com todo ele.
O gerente se vira para o armário atrás dele. O armário era
do tamanho da parede. O gerente se dirigiu até uma gaveta que tinha o nome de
“Lautner”. Abriu-a e retirou grandes maços de dinheiro de um saco plástico
transparente. Colocou-o em cima da mesa e contou os maços, colocou-os em uma
mala azul escura, e entregou a mim.
- Eu realmente espero que saiba, o que vai fazer com tudo
isso, garoto. – Disse ele, com o que
estava parecendo costumeiro ar de preocupação, e me entregando o envelope que
continha meu documento falso.
- E eu sei – Disse eu com um sorriso pra ele, recobrindo de
repente toda minha sensibilidade nas mãos. – Obrigado.
E sai da sala, passei pela porta da frente, e fui em borá.
Fui indo até a praça, da qual continuei com o bandido de me encontrar e fazer a
troca. Mas no caminho não pude deixar de fazer uma coisa:
- Alo? Fleur?
- Alo? Ai graças a Deus Taylor! Que demora! Ea i? Deu certo?
Como foi?
- Ah, deu tudo certo. Quer dizer, um especialista viu e nem
notou diferença alguma.
- Ah... que ótimo... Você já ta chegando na praça? Para
troca?
- Ah... sim, chego lá em 5 minutos, apenas e.... – Foi ai
que uma pergunta me atingiu como uma bomba – Fleur te ligo depois.
- O que? Porque? Tayl.... – Desliguei.
5 minutos... 5 Minutos! 5 minutos era o que tinha no bilhete
que o encapuzado me dera a 2 dias. O lugar onde ele me parou para entregar esse
bilhete era a exatos 5 minutos da minha casa. A questão é: Como ele sabia? Como
ele sabia a quantidade de tempo exato que tinha até minha casa? Como ele sabia
o dia que minha mãe chegava mais cedo em casa? A minha rua é aberta demais...
não da pra ficar vigiando escondido lá; Como ele sabia? A única pessoa que
poderia saber de tudo isso sem ser eu, era.... não... mas não era possível...
ele esta morto... Ele morreu num acidente de carro.... No entanto ninguém achou
o corpo dele... Mas não. Ele não faria isso... Ou será que faria? Então
percebi, que o cara que sequestrou minha mãe e queria 2 dias para o dinheiro, o
cara que estragou minha vida, não por 2 dias apenas mas sim por muitos anos.
Esse cara era : Meu pai.
Essa fic fica mais interessante a cada capitulo!! É muito perfeita!
ResponderExcluirAwwn obrigada fofa!
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