- O que é um
Protótipo Better Days? – Perguntou Daniel.
- Eu vi uma
coisa... Uma coisa bizarra presa numa mesa de ferro... Naquela sala que eu tava
presa. Não pode ser... Eles não são tão idiotas... São? – Disse Brenda.
- São sim –
Respondi.
- Meu Deus –
Respondeu Brenda incrédula.
- Eu não
estou entendo nada – Disse Logan sentando no sofá.
- A vírus e
vários criou um zumbi melhor, mais poderoso, que bem mais fatal. Um deles é o
Protótipo Better Days, os outros são os realmente bons. – Expliquei.
- E –
Começou Caterine – Quer dizer...
- Que a
gente ta ferrado – Respondeu Brenda.
Logan apenas sorri.
- Mais do
que a gente já ta? – Diz ele.
- Mais do
que a gente já ta... – Digo vagamente.
- Que
aparência tem eles? – Perguntou Caterine.
- Não sei. A
única coisa que sei é que é bem maior que a gente... No mínimo – Tentei lembrar
da sensação – 1.95.
- UM E...
PELA MADRUGADA! EU NÃO TERIA ISSO EM SETENTA VIDAS! MISERICÓRDIA! – Exclamou
Logan. Brenda riu, mas eu nem sequer olhei para ele. Tinha um mau
pressentimento, não vai acontecer uma coisa muito boa e disso eu sei.
- Quanto
tempo – Comecei – Daqui pro aeroporto?
- Um dia e
meio... – Respondeu Brenda – Nós paramos no meio do caminho então... Falta meio
dia ainda...
- Acha que
devemos continuar?
-
Deveríamos... Mas não sei se podemos. O que vocês acham? – Ninguém respondeu.
Os Myer se entreolharam. Logan observou o chão e eu disse:
- Que
devíamos continuar. Não podemos ficar aqui por muito tempo. Temos que sair.
- Podemos
pelo menos almoçar antes? – Perguntou Logan. Minha barriga já estava roncando
mesmo.
- Claro –
Caterine tirou Yakissoba de um bote dentro da mochila, esquentamos no
microondas, comemos a mesa. Acho que o
lado bom de estar num apocalipse zumbi é que não temos que nos preocupar em
lavar a louça, coisa que eu odiava. Olhei no relógio de pulso – Duas e meia da
tarde – Temos que sair. Mas não sei se estou preparado para isso. Não sei o que
tem lá fora. Não se conforme andarmos e
nos aproximarmos do nosso destino as coisas vão piorar... Senti uma coisa
horrível quanto senti o Protótipo... Imagine quando um Better Day estiver
próximo. Quando falei minha voz expressava mais convicção e firmeza do que
sentia por dentro – Vamos?
- Claro –
Respondeu Brenda, recolocando o gorro na minha cabeça – Ta frio lá fora – Disse
sorrindo.
- Obrigado
Mãe – Disse sorrindo ainda mais para ela.
- Você não
vão ficar de nhe nhe agora que estão namorando não é? – Disse Logan nos
observando.
- Não
cara... Relaxa – Sorri para ele, e ele soltou um suspiro de alivio.
- Ufa...
Pensei que seriam...
- Tipo
vocês? – Perguntou Brenda encarando-o. Levando seu olhar de Logan a Caterine e
depois voltando a Logan. Caterine corou mas Logan apenas sorriu e respondeu:
- É tipo a
gente...
- Sem
enrolas pessoal! – Disse Daniel sem jeito – Vamos!
Colocamos
todas as coisas na mochila e começamos a andar para porta, Daniel abriu a
porta, mas antes disso eu parei abruptamente na frente dela:
- CARA! –
Gritou Logan – EU NÃO DISSE PRA VOCÊ PARAR DE FAZER ISSO?!
- fala baixo
cara – Sussurrei.
- o que foi?
– Sussurrou Brenda de volta.
- Tem...
Alguma coisa subindo, rápido – Corremos para fora do apartamento, descemos
rápida e sorrateiramente as escadas, Daniel estava na frente, começamos a
correr ainda mais rápido. Quem sabe não conseguiríamos sair dali antes da coisa
nos alcançar? De repente Daniel para de
cofre e eu colido com ele.
- A... Então
é essa a sensação – Digo para Logan que assenti. Olho para frente a procura do
nosso impasse. Porque Daniel parou? “a droga...” penso. O Protótipo Better Days
se encontrava na minha frente. 1.80 de altura, com roupas rústicas de coro, com
o metade do rosto cortada, igual a um zumbi só que mais musculoso, alto e
armado, com um machado. Ele tinha uma assustadora semelhança com James, e isso
fez um bolo entrar pela minha garganta.
- ele –
sussurrei – é meio cego. Então da pra vocês fugirem... Mas ele tem uma ótima
audição então cuidado.
- O que você
quer dizer com “vocês fugirem”... Você vem também...
- Não
posso...A gente tem matar ele se não ele volta...
- Você disse
certo... “A gente”. Vão – Disse Brenda para Logan e os Myer – Agora... – Logan
tentou argumentar, mas depois se conformou.
- É melhor
você ir também.
- Não –
Logan na frente dos Myer passou abaixado na frente do Better Days, que não os
viu. Logan saiu. – Eu vou ficar com aqui. Com você. – Brenda foi a frente
abaixada e meteu o machado na canela do Protótipo, que começou a sangrar, mas
nem se mexeu. Como se não tivesse acontecido nada. O Protótipo meramente chutou
Brenda na altura da barriga, que voou pelo hall de entrada e derrapou em cima
da mesa que um dia foi de um atendente e depois desapareceu por de baixo dela.
Uma fúria
subiu pela minha barriga, e um impulso maluco de vingança subiu a minha cabeça.
Peguei uma faca e corri em direção ao Protótipo, apunhalei ele no estomago, mas
nada aconteceu.
- NA CABEÇA!
– Gritei. Não sei se para expressar esse pensamento em alto som, e tentar fazer
isso parecer inteligente. Ou se para Brenda. Onde quer que ela estivesse – CORTE
A CABEÇA! – O Protótipo me empurrou, e eu voei escada a cima, batia as costas
da parede e cai da parte plana que nela tinha. Cambaleante eu me levantei, o
Protótipo andou alguns passos para frente, guardei a faca na cintura e tirei o
machado da mochila, segurei seu cabo e a girei no ar, minha perna estava
doendo, pela batida na parede. Corri em sua direção, pulei os últimos degraus
da escada e o apunhalei no tórax, ele cambaleou para trás, antes de ele mover
sua arma – Uma bigorna presa por uma corrente em sua mão. A bigorna redonda
tinha espinhos pretos como o resto – Girou a bigorna na mão, e jogou para a
frente. Escorreguei para frente e passei por entre as pernas dele segundos
antes da bigorna passar no exato lugar em que eu estava. Passei por de baixo
dele, me levantei e pulei em suas costas, me agarrei em seu pescoço e antes que
eu pensasse em cortar a cabeça dele, ele percebeu que eu estava em cima dele e
começou a se debater, o machado balançava em mim mão, não conseguia segura-lo,
ele começou a escorregar entre meus dedos suados, e FLUP ela voou e cravou a
parte pontuda na escada. “merda” pensei. Me agarrei ao pescoço dele, tentar
freneticamente pensar em como vou sair dessa, procurando uma luz nesse momento
de escuridão. Uma carta na manga. Alguma coisa para me ajudar. Mas a luz não
foi alguma coisa... Foi alguém.
Brenda
correu inesperadamente por de baixo da mesa, segurando a barriga, curvada,
pegou o machado, e se levantou, sua barriga sangrava. Seu rosto vermelho. Ela
juntou toda força e fincou o machado vermelho na canela do protótipo... O que o
fez cair, de joelhos no chão, ela fincou o machado no tórax dele, o que o fez
ficar arfante, mas não morreu. Seu sangue preto começou a jorrar a medida que
ele ficou esperto e se levantou, começou
a se debater, seus olhos sem vida cinzentos agora arregalados. Contei até três
com Brenda nos dedos, depois pulei por cima do ombro do Protótipo, ainda no ar
peguei o machado que Brenda estendia para mim, aterrissei no chão, e depois
arranquei a cabeça do monstro.
Antes dele
cair no chão como um saco de farinha vazio, eu vi, em seu peito uma bolinho
preta, um pouco menor que um mosquito, piscar em seu peito. Brenda começou a
arfar, tossir sangue e depois caiu na escada, olhei para ela e sua blusa
ensangüentada, ergui ela. Onde tinha os pontos – pela facada de Kendall – se
abriu. Sangrava. Como o ponto um pouco a cima da terceira costela.
- Quebrada –
Disse ela fracamente.
- E eu faço
o que? O que eu faço? Fala... Me da uma instrução – Disse desesperado olhando
para todos os lados a procura de ajuda, com vontade de gritar por Logan, mas
não posso ser ouvido.
- Calma
cara. Eu vou precisar fazer algumas coisas, mas eu me viro.
- E esse
sangue todo?
- Deixa. Mas
eu vou precisar de pano... – Eu peguei minha faca da minha cintura, e cortei um
braço da manga da minha blusa de dentro da jaqueta e dei a Brenda – Obrigada –
Ela enrolou com firmeza onde tinha o pano, passou pela cintura e deu um nó.
Ajudei ela se levantar, meu coração estava batendo violentamente contra meu
peito, achei um milagre Brenda não ter ouvido. O que eu não ouvia também, era
Logan. Não os via também. Chegamos na porta do Hotel Life Style e Logan não estava, nenhum dos
outros também. A queimação da minha orelha avia parado, mas em compensação meu
estomago deu uma volta. Olhei para esquerda e vi cinqüenta zumbis vindo em
nossa direção olhei pela direita e vi Logan e os Myer correndo e balançando os
braços e gritando:
- CORRAM!
RÁPIDO! CORRAM! – Brenda não ia conseguir correr, ela tirou o braço do meu
pescoço e foi até o meio dos zumbis com bastante velocidade, para alguém
machucado, pegou o machado, e jogou nos zumbis. O machado girou 360º, matando
dez zumbis e depois voltando. Caiu na fina camada de neve que se aglomerava na
estrada. Brenda se agachou e pegou o machado.
- Vamos
Justin! Vamos! – Brenda começou a correr, não tão rápido quando corria, mas
ainda sim correndo. Um dos zumbis se aproximava de Brenda e eu ataquei uma faca
na cabeça dele, corri até ele e tirei a faca antes dele cair. Coloquei minha
mão em volta da cintura de Brenda, para ajudar ela. E ela aceitando a ajuda
colocou o braço em volta do meu pescoço novamente. Juntos corremos mais
rapidamente.
- Pra onde
vamos?
- Pra mansão
dos Dudley – Respondeu Brenda imediatamente.
- Por que pra
lá?
-Porque é
mais próximo da onde temos que ir. E era onde eu estava pensando desde o
inicio. Sempre quis ir para lá.
- Realmente
sempre quis. – Disse sorrindo – É um lugar incrível. Vamos. PRA MANSÃO DUDLEY!
- TA! –
Disse Logan sem olhar pra mim. São três quadras até a mansão... Como vamos
despistar eles?
- Algum
plano? – Perguntei, sem conseguir pensar em nenhum.
- Bom... Não
podemos usar mais bombas... Se não vai acabar tudo com mais rapidez do que
aquilo explode. Acho que, não da pra despistar então...
- Vamos ter
que levar eles pra lá?
- Não temos
outra opção.
- É por isso
que você quis ir pra mansão? Porque lá tem fortes portões?
- Sim – Ela
assentiu. – Mas tem tantos... Não da pra levar todos.
- Alguma
ideia? – Perguntou.
- Bem – Meu
cérebro trabalhava freneticamente para tentar achar uma saída. Então era essa a
sensação de ser Brenda? – Vamos ter que usar bombas... Duas? Temos cinco eu
acho. Então duas dão conta. E depois da pra chegar numa boa até a mansão. Ou
pelo menos eu acho.
- Uma granada
da... E se você acha, então vai ser assim.
- Mas...
- Eu faço a
maioria dos planos via achismo... – Disse ela para mim – Então vai ser o que
você disse. MATEM OS ZUMBIS COM FACAS E MACHADOS, NÃO GASTEM BALAS! – Gritou
para os outros a nossa frente – DANIEL PEGA DUAS GRANADAS DA SUA MOCHILA!
Bombas são mais preciosas... Granadas só são necessárias com grandes quantidade
– Disse para mim – Então... JOGA AQUI DANI! – Segundos depois Daniel se virou
ainda correndo e tacou duas granadas, Brenda soltou meu pescoço e segurou as
granadas. – Temos que estar longe para jogar elas... Eu não consigo correr mais
rápido. MAIS RÁPIDO!!! – Os outros aumentaram a velocidade. Eu pensei rápido e
peguei Brenda nos braços, ela soltou um gritinho de surpresa, mas depois sorriu
para mim, olhava para trás e via a distancia que ficávamos dos zumbis – Me põe
no chão – Coloquei ela no chão, começamos a correr só que com menos velocidade
– CHÃO – todo mundo deitou no chão e Brenda jogou a granada. CABUUUUUUUUUM.
A granada
explodiu, levando todos os zumbis para os ares. Levantamos. Brenda deixou um
rastro de sangue na fina camada de neve, começamos a andar rápida porem
calmamente. Na porta da mansão todos paramos:
- Vamos ter
que pular – Diz Brenda, fazemos escadinha com as mãos para cada um de nós. –
Moravam quantos aqui?
- Cinco –
Respondeu Logan.
- Então
provavelmente vamos encontrar cinco zumbis por ai. Cuidado – Continuamos a
andar, conforme fomos caminhando Caterine achou um zumbi – A filha mais velha
dos Dudley - preso no banheiro, Daniel achou dois – O casal Dudley – No quarto
deles. Logan achou um – o filho – em seu quarto, mas o quinto Dudley era um
mistério. Não sabíamos onde ele estava, procuramos em toda casa, não tinha.
Tudo que achamos foi um cachorro zumbificado, que Brenda não conseguiu matar –
provavelmente por Douggie – e Logan deu cabo dele. – Deve estar lá fora
então...
- O que
importa? – Pergunto Logan cansado.
- Não
podemos ficar aqui, com um zumbi rondando. – Respondi.
Fomos todos
para fora, andando por todo jardim que rodeava a casa, passamos pela piscina
que tinha nos fundos, passamos pela churrasqueira ao lado da piscina, e nada.
Brenda sentou segurando o abdômen no teto da casinha do cachorro. Sentamos no
jardim. O que não podemos demorar muito a fazer. Mas quando eu fui me
levantando vi um movimento vindo de dentro da casinha. Me levantei de um salto.
Meu estomago embrulhou. Não deu tempo de avisar ninguém, quando abri minha
boca, o zumbi – o filho que sobrava- saiu engatinhando de dentro da casinha do
cachorro.
ta muito bom :) , continua
ResponderExcluirG-ZUIS TA PERFEITO! CONTINUA PLEASE! PLEASE! CONTINUAAAAAAAAA
ResponderExcluirCarambaa ! Perfeitoo *-* Adoreei
ResponderExcluirgENTE!!! QUE DIVA VC SOCORR!!! PERFEITO PLEASE CONTINUAAAA
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