Capitulo 15 – A Fuga.

A faca pegou na perna de Logan. Kendall parecia com uma mescla de raiva por ter acertado um alvo que não eu, e apreciação pelo modo com me desviei dela. Logan caiu de joelhos no chão, com a faca em sua coxa e sangrava muito, Brenda se ajoelhou a sua frente, e o abraçou:

- Calma – sussurrou – Calma carinha, você vai ficar bem, calma – Eu olhei pra ela, um olhar que dizia “ele vai morrer?” e ela me retribuiu, com um olhar que dizia “não” – Tome – Brenda pegou uma faca da mochila que estava no chão e rasgou uma ponta da sua camiseta, deu a Logan e continuou – Morda isso, quando sentir dor – Ele fez que sim com a cabeça – O.K – Disse ela calmamente – Um... – Ela levou uma das mãos até o cabo da faca – Dois – Apertou seu abraço com mais intensidade – Três – Tirou a faca, de uma puxada só. Logan mordeu a camiseta com toda força que tinha, e mesmo assim ainda deu um gemido de dor. E de lá saiu a faca de cabo preto incrustada de diamantes pratas. Enquanto eu voltava a minha briga com Kendall, Brenda prendeu o pedaço da camiseta na perna sangrando de Logan. Cambaleante ele levantou e se apoiou em Brenda, Caterine passou a mão carinhosamente em seus cabelos, e Daniel pegava as mochilas. Kendall me jogou pra trás, o que me deixou a centímetros de Brenda, disfarçadamente levei minha mão pra trás, e peguei a faca de Kendall da mão de Brenda, e quando ele veio correndo em minha direção, bati em sua cabeça com o cabo da faca. Kendall caiu na hora.

- Temos que ir embora... – Disse. – Logan... Onde você acha que devemos enterrar James?

- Podemos enterrá-lo no jardim que tem nos fundos daqui.

- Como símbolo de rebelião – Disse Daniel.

- Problema – Disse Brenda – Como vamos sair daqui?

- Bom... Espera. Tenho uma ideia. Vamos – Logan pegou um James morto nos braços, e correu mancando atrás de mim, Brenda pegou a metade das mochilas, e Daniel a outra metade, Caterine corria ao lado do irmão. O tornozelo de Daniel estava bem melhor agora. Chegando no fim do corredor demos de cara com um segurança. Mas não um segurança qualquer...

- Você é aquele cara – Falou Logan. O homem de jaqueta de couro que a dias atrás deixou a Corporação Apocalipse com o pretexto de “Vocês são jovens demais como podem cuidar de todos nós?” e dizendo “Vocês são apenas adolescentes, o que sabem da vida?”. Lembrei de Brenda dizendo “Como os zumbis nos encontraram? Quer dizer de duas uma, ou alguém foi suficientemente idiota pra deixar a porta do mercado aberta, ou temos um traidor entre nós” e ele era.

- Você era o traidor. – Disse eu.

- Porque fez isso? – Perguntou Brenda andando até o homem. Ele parecia com medo. Seu rosto estava muito branco. E não só medo de nós, mas também dos zumbis que estavam dentro da Corporação.

- Como eu disse naquela noite. Vocês são apenas adolescentes... Não poderiam cuidar de todos nós. Então...

- Resolveu nós trocar por eles – Completou Brenda com tom ameaçador – Achava que não éramos bons pra cuidar de vocês, e se não pode com eles, junte-se a eles não é?

- Exatamente... KEDALL?!

- Seu chefinho não esta muito bem agora. Sugiro que o tire rápido daqui, antes que vocês todos morram – Disse. O homem ficou mais pálido do que já estava. Começamos a andar e ele não tentou nos impedir.

- Traidorzinho barato, do caramba – Disse Logan irritado – Idiota. – Chegamos no final de outro corredor, onde havia uma porta, abri a porta e comecei a descer as escadas, com os outros logo atrás de mim, descemos um, dois, três, quatro, cinco lances de escada. Chegamos na parte de baixo, onde se manuseava os canos, não tinha ninguém ali. O lugar, como os canos, é inteiramente cinza.

- Tampem o nariz – Disse. Peguei um machado que estava na minha mochila, andei até um dos canos e quebrei-o.

- JUSTIN – Disse Brenda tampando o nariz com a camiseta – O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO?!

- Acabando com esse lugar – Quebrei outro cano. E outro, e outro, continuei fazendo buracos em todos os canos que tinham. Cada furo que fazia em um deles era um vapor que saia. – Vamos – Coloquei o machado de volta na mochila, abri uma outra porta e mandei todos descerem, depois fiz o mesmo deixando a porta aberta atrás de mim – Rápido! – Continuamos descendo escadas, pulando três degraus de cada vez, e então finalmente chegamos no estacionamento. Tinha um mini jardim de canto no estacionamento, onde a parede daquela parte era feita de vidro, e fazia com que vicemos todos os milhares de zumbis que tinham do lado de fora.

- Porque todos esses zumbis estão ali? – Pergunta Brenda.

- Eu fiz com que eles viessem. Atirando.

- Pra que?

- Não agüento mais esse lugar. Essas pessoas horríveis, fazendo coisas horríveis, não se preocupando com que essa merda que fizeram causa aos outros. O mundo não é mais nosso, agora é deles – Aponto para os zumbis do lado de fora – Somos apenas turistas aqui. Sujeitos a perder que amamos para eles.

- Agora você entendeu o que eu quis dizer sobre se apaixonar? – Perguntou ela. Mirei-a – Se você e eu... – Ela não terminou a frase. E nem precisou - Eles não teriam me usado como isca, e você não estaria nessa fria agora.

- Não importa. Eles mexeram com você. Não estou nem ai pra o que vai acontecer – O clima que se formou ali entre eu e Brenda, fez com que Logan, apesar de estar sangrando e muito machucado desse uma risadinha, zoadora - Eu juro eles vão morrer. Por mim. Por você. Pelo James, e o Matt, e o Marcos, Paul, Brenan e até o... Tom. – Ficamos em silencio por um momento. Todos sentindo a perda de todos a quem se foram.

- E agora?- Perguntou por fim Brenda.

- Me ajuda? – Perguntei. Ela assentiu. Eu peguei um machado e dei pra ela, peguei outro para mim. E começamos a cavar com eles, nos mini jardim. Quando achamos que estava fundo o bastante, e também não dava mais tempo de ficar ali, paramos de cavar e colocamos James dentro.

- James – Começou Logan, depois de fecharmos o buraco com terra. E arrumar as flores e a grama artificial em cima da sepultura – Você foi um amigo incrível. Não importa o lugar pelo qual seu corpo terminou, ou vai terminar, sua alma esta num lugar melhor agora, e sua memória estará sempre conosco.

- Obrigado James – Completei. – Sinto muito pelo o que vai acontecer com seu corpo agora. Mas acho que você apoiaria isso. Por uma rebelião contra a Vírus e Vários. – Dizendo isso, ficamos em silencio por um minuto e depois demos as costas e sepultura de James, e corri os olhos pelo estacionamento. Acho que já foi aberta hoje. Não tem carros ali. Apenas duas motos. – Logan você sabe andar numa dessas não sabe?

- Sei – Logan sorriu, provavelmente lembrando da vez que roubou uma dessas junto comigo pra andar na praia, e devolvemos as motos antes que o dono desse por falta dela. Mas depois o sorriso de Logan se desfez e ele ficou com um ar intrigado - porque?

- Ótimo. Você e Caterine vão nessa.

- Como é? – Perguntou ele – Você está querendo me dizer que vamos...

- Vamos sair daqui de moto. Sim. Daniel também vai com vocês...

- Não da três aqui.

- Mas eu valho por meio. – Disse Daniel. Eu sorriu pra ele. E ele para mim.

- Verdade. Em fim... Eu e Brenda vamos naquela. – Ela assentiu.

- E vamos pra onde?

- A gente improvisa – Disse Brenda sorrindo. Logan assentiu. Ele foi até a moto – Uma BMW Verde com calota preta modelo 2012 - e sentou, Caterine se sentou atrás dele agarrando-o pela cintura, e Daniel que é um garoto pequeno foi atrás da irmã, e fez com que sobrasse um espaçinho ainda. Fui até a moto - Ducati preta, com a calota vermelha, e sentei nela - Uma moto incrível, e cara que você mais deita com o tórax em cima da moto, do que senta efetivamente, Brenda sentou “deitou” atrás de mim, segurou com apenas um braço em volta de mim, e o outro braço ela segurava um machado.

- O portão e eletrônico! – Gritou ela, sobrepondo sua voz ao ronco dos motores – Eu vou jogar o machado, na alavanca manual dela, o que vai fazer ela subir, Logan não espere ela subir totalmente, quando der um espaço razoável pra você vai passar! Entendeu? – Olho pelo retrovisor e vejo Logan assentindo. Brenda levantou com os pés na roda traseira da moto, mirou e atirou o machado, girando ele 360º até ele parar, preso na alavanca manual. Com um estralo a porta começou a subir. “Não espere a porta abrir” agora entendi do porque. Com o estralo que da porta,fez os zumbis começaram a correr para o nosso lado, a porta abriu 50 centímetros, e eu ouvi a moto de Logan rugir o motor, um vulto verde passou por mim, vento descomunal fez balançar meu cabelo. Com um metro de abertura do portão, Logan passou, diminuiu ligeiramente a moto, fazendo o pneu cantar, e antes que abrisse totalmente o portão, Logan inclinou a moto, fazendo com que Daniel conseguisse apoiar a mão no chão para não cair, e uma vez fora do portão, Logan acelerou, e saiu correndo a nossa frente. A porta continuou abrindo, Brenda sentou novamente. Metade dos zumbis foram em direção a moto do Logan, e a outra metade ficou para ver o show. Eles estavam bem próximos, do portão.

Acelerei. O portão estava totalmente aberta. Peguei um fósforo do bolso da minha calça ,ao lado do portão Brenda se inclinou e arrancou o machado do controle manual, a tempo de arrancar a cabeça de um zumbi. Estávamos a 150 metros da Corporação Vírus e Vários, quando pedi para Brenda acender o pavio do fósforo. Ela me passou o fósforo.

- ABAIXA A CABEÇA – Gritei para Brenda ouvir, com o barulho do vento em nossos ouvidos. Ela colocou a cabeça nas minhas costas. Joguei o fósforo para trás. O fogo dele se conectou com o gás que saiu dos dutos – canos – que furei. Esse atrito foi o suficiente para fazer toda corporação explodir. Junto com uma parte dos zumbis que estavam nos perseguindo. A outra parte ainda está atrás de nós. Aumentei a velocidade, estou ao lado de Logan.

- CARA – Gritou ele, fazendo sua voz se sobrepor ao barulho do vento – PRA ONDE A GENTE VAI?!

- É – Disse Caterine – TEMOS QUE TIRAR ELES DA NOSSA COLA! NÃO PODEMOS LEVA-LOS PARA UMA CASA!

- ESPERA TO PENSANDO! – Gritei. Brenda ao contrario de nós, estava se divertindo, cortando a cabeça de fileiras e mais fileiras de zumbis. Ela soltou uma gargalhada, e cravou a parte afiada do machado no meio da cabeça de um zumbi, o que fez seu crânio se quebrar em dois, e seu cérebro gosmento com sangue preto escorrer para os dois lados da sua face e ele cair no chão. – BRENDA! TEM ALGUMA IDEIA?!  - Ela fez um minuto de silencio e depois disse:

- TENHO! VÃO EM DIREÇÃO AQUELA LOJA DE CARROS!

- A DEZ QUADRAS DAQUI? – Gritei.

- SIM! – Gritou em resposta. Logan aumentou a velocidade e eu também. Daniel enfiou uma faca no olho de um zumbi, mas perdeu a faca com a velocidade da moto. Olhei pelo retrovisor, e vi mais zumbis do que eu posso sentir. A loja de carros – Freak Cars -  está na minha frente agora.

- COMO A GENTE ENTRA?! – Perguntou Logan. – ALGUMA IDEIA DE IMPROVISO?

- TENHO! LOGAN VOCÊ PODE DAR VOLTAS NA LOJA ENQUANTO A GENTE FAZ A OUTRA PARTE DO PLANO?

- CLARO! CUIDADO VOCÊS DOIS!

- VOCÊ TAMBÉM! – Grita Brenda. Logan fica a 240 km\h e vai a nossa frente.

- QUAL O PLANO? – Pergunto.

- JUSTIN TROCA DE LUGAR COMIGO!

- O QUE?!

- VOCÊ ME OUVIU! VEM PRA TRAS, RÁPIDO! – Brenda esticou o pé para frete, e pisou no acelerador, eu tirei meu pé de lá. Passei minha perna pra direita, fazendo-a juntar-se a outra. Brenda segurou a direção e eu soltei das duas, pisei com os dois pés na roda da frente, enquanto Brenda se ajustava a seu novo lugar, depois passei minha perna para trás dela e sentei. Segurei em sua cintura – O que na verdade eu gostei – e perguntei:

- QUAL O PLANO AGORA?

- JUSTIN, QUANDO EU MANDAR VOCÊ SE LEVANTA! ENTENDEU? VOCÊ FICA DE PÉ NO BANCO!

- EU VO CAIR!

- NÃO, NÃO VAI! VOCÊ SE SEGURA EM MIM!

- E DEPOIS?                      

- QUANDO EU DISSER “JÁ” VOCÊ PULA.

- PULO?! – Perguntei incrédulo.

- É VOCÊ PULA! VOCÊ PULA E SE SEGURA NAQUELA BARRA NO TETO DA LOJA DE CARROS! DAÍ VOCÊ AJUDA O RESTO DE NÓS A SUBIR TAMBÉM! ENTENDEU?

- SIM. MAS EU NÃO VOU CONSEGUIR ME SEGURAR ALI.

- VAI SIM! JUSTIN É FISICA! COM A VELOCIDADE EM QUE ESTAMOS É SÓ VOCÊ DAR IMPULSO E VOCÊ CONSEGUE! TEM FORÇA PRA ISSO! ACREDITO EM VOCÊ! – Olhei seus olhos decididos pelo retrovisor. E me senti tão bem naquele momento, que senti que poderia fazer qualquer coisa.

Agora conseguia ver com clareza a loja Freak Cars. Com a parte da frente inteira de vidro como todas as outras lojas de carros, na parte de cima tem uma barra de ferro comprida de ponta a ponta, e um teto branco. Logan começou a dar a primeira volta agora, todos os zumbis se voltaram para Logan. Vamos impeli-los, não podemos deixar todos se virarem para ele... Se não, não tem velocidade de moto que empeça algum zumbi não morder um deles e estávamos nos aproximando, quando:

- PORQUE PAROU? – Brenda brecou. Ela parou. Ela rugia o motor. Virava o guidão fazendo a moto estralar. Encarando os zumbis. Não disse uma só palavra. Apenas observava. Observava os zumbis agora virem em nossa direção.

- Justin – disse – se prepara. – Os zumbis começaram a correr em nossa direção. Quando eles estavam a 7 metros de nós, Brenda acelerou a toda na direção deles, cantando pneu, a 260 por hora. – LEVANTA JUSTIN! – Brenda atropelava zumbis, com que fazia seus corpos voarem pelos ares, sem rumo, e depois cambalearem de volta a nós. Eu soltei sua cintura e segurei seus ombros, coloquei meus pés na roda traseira, segurei um pouco acima de seus ombros, e coloquei um pé meu em cima do banco. Estávamos nos aproximando, e eu não conseguia colocar o outro pé no banco, estávamos muito rápido, eu estava quase caindo. Segurei com força em Brenda. E coloquei meu pé direito em cima do banco. O vento batia com muita força em meu rosto. Meu cabelo voava para trás, meus ouvidos zumbiam com o barulho do vento. Brenda teve que berrar para eu ouvir.

- JUSTIN! – Ela aumentou ainda mais a velocidade, estava a quase 300 por hora – JÁ! – Eu flexionei os joelhos, soltei minhas mãos de Brenda, e pulei.

Aquele momento passou em câmera lenta. O rugido da Ducati da Brenda. As voltas que a BMW de Logan fazia, eu balançando os braços e pernas, como se estivesse nadando no ar, com minhas mãos a procura do ferro, a me segurar. Mas não achava, o ferro estava a centímetros da minha mão, mesmo assim parecia tão longe. Por que? Por que eu não alcanço?! Estiquei meu braço, com toda a flexibilidade que tinha e BUM minha mão esquerda encontrou o ferro, mas a direita...

Fiquei pendurado no ferro, segurando com a mão esquerda com toda minha força, enquanto que com a direita estava balançando no ar.

Puxei meu braço esquerdo para cima, como se estivesse fazendo flexão de barras, e depois segurei com a mão direita. Puxei toda minha força, para me levantar. Meus pés se debatiam, a procura de alguma assistência. Algum lugar que possa me ajudar, e me erguer, mas nada me ocorria. Seguro com a mão esquerda na barra de ferro, e ergo a mão direita para segurar o parapeito do teto, me puxo para cima, e consigo por minha perna para cima da barra de ferro, com essa assistência, coloco minha mão esquerda também em cima do parapeito, e me puxo, ergo minha outra perna para barra de ferro, e puxo todo meu corpo para o teto.

Ofegante, eu me ajoelho, e olho para baixo. E vejo todos olhando para mim, e Brenda fazendo jóia com o dedo. Depois Logan começou a correr lado a lado a Brenda. Ela esta falando alguma instrução para ele. Eles se separam.  Brenda corre para frente, cortando animadamente as cabeças de alguns zumbis com o machado que ainda se encontra em sua mão. Logan deu mais uma volta na loja, depois eu vi Daniel se levantando, na moto, como eu. Eu me deitei no teto, de peito para baixo. Daniel é baixo, não vai me alcançar assim. Me inclino mais, vou mais a frente, seguro na barra de ferro com a mão esquerda, me inclino ainda mais, meus pés estão com a ponta dos dedos presos no parapeito do teto, me seguro com as duas mãos, na barra de ferro. Temos apenas uma chance. Daniel se arruma, e fica fixamente em pé na moto, chegou mais perto e...

Pulou.

Daniel estava no ar, mas ele iria cair. Não tem como ele me alcançar. Mas tem como EU alcançar ele. Me inclinei mais ainda, e segurei a mão dele. Puxei Daniel para cima. Ele agarrou minha blusa na altura das costelas e se puxou para cima. Senti ele se agarrando aos meus tornozelos, e depois chegando no teto. Me arrumei de novo. E vi Caterine se arrumando do mesmo jeito. Percebi que todos vamos subir assim. Caterine pulou e eu a agarrei. Foi ligeiramente mais fácil que o Daniel, porque Caterine é mais alta. É a vez de Logan.

Brenda esta falando alguma instrução a ele. Ele assente, aumenta a velocidade, da uma volta particularmente rápida e de velocidade pela loja e quando chega ao lado de Brenda, ela estiva o braço para ele, e Logan pulou. Soltou a direção da BMW, agarrou o braço de Brenda até a altura um pouco acima do cotovelo, e pulou. A moto verde, que estava em alta velocidade saiu descontrolada rua a frente, atropelando zumbis, e derrapando até invadir uma loja. Logan pulou já agachado na parte de trás da moto, segurando os ombros de Brenda.

Logan deu impulso no banco da Ducati, e pulou. Pulei para frente, e segurei sua mão suada. Logan veio com tanta velocidade que me fez escorregar para frente, o que obrigou Daniel a segurar meu tornozelo, e se prender com os pés no parapeito do teto da loja, e Caterine segurou o irmão pela costela. Caterine puxou Daniel este me puxou e eu puxei Logan com força, segurando com minha mão direita seu braço, para sustentar a mão esquerda que estava segurando sua mão suada. Com esforço consegui puxar Logan para cima. Deitamos todos ofegantes no teto.

- Boa aterrissagem Louggie – Sorri para ele.

- Valeu cara – Ele sorri de volta. Agora uma coisa me ocorreu. Como Brenda vai vir? Me ajoelho próximo ao parapeito do teto e olho, Brenda da uma volta completa com o braço do machado esticado, decepando cabeças de zumbis deixando para trás um rastro de sangue preto. Na segunda volta que ela estava fazendo, ela aumentou ainda mais a velocidade, ela estava tão rápido que eu quase não a enxergava, era  quase um borrão vermelho, na terceira volta porem, eu ouvi um rugido de moto ensurdecedor, e vi Brenda correndo apenas pela roda traseira da moto, e os zumbis que corriam em sua direção, morriam com a roda dianteira que girava. Ela se ergueu. Pisando com os dois pés no banco da frente da moto. Depois, com os braços, ela deu um impulso e pulou da moto. Deixando a Ducati girar pelo ar, decepando cabeças de zumbis, e derrapando pelo chão. Arranhando toda a tinta da moto. Brenda, que é ligeiramente mais baixa que eu, precisou do auxilio do machado para se segurar no ferro. Ela ficou pendurada apenas por ele. Eu pulei para frente, segurei a mão esquerda e depois a mão direita dela, e a ajudei a subir. Deixando assim, o ultimo de nós em cima do teto.