quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Capitulo 1 – O Avião.


 “Era uma noite chuvosa, grossas gotas de água pingavam do céu. O tronco da árvore que tem do lado da minha casa, bate forte na janela do meu quarto. É de madrugada. Todos estão dormindo. Inclusive eu. Porem alguém bate na porta, e com muita força.  A pessoa está realmente querendo entrar. A pessoa bate com tanta freqüência e com tanta força na porta que ela conseguiu quebrar a porta da frente com um estrondo. Acordo assustado, mas não me mexo nem falo nada. A pessoa que entrou agora esta no quarto dos meus pais. Eu saio da cama engatinhando. Olho pro quarto ao lado do meu que é o dos meus pais. Minha mãe esta dormindo, mas meu pai não esta na cama, a pessoa que entrou esta roubando as jóias da minha mãe. Meu pai sai de baixo da cama e ataca o ladrão. Eles começam a brigar. Só que eu percebo que o ladrão está armado. Tento avisar meu pai mas ele não olha pra mim. Agora eles estão no corredor, que liga meu quarto com o dele. Me escondo atrás da parede. Agora eles estão na sala o ladrão vai pegar a arma. Vai matar meu pai. Não posso deixar isso acontecer. Então saio ainda engatinhando do meu quarto. Pego o vaso de vidro na minha mãe me levanto e quebro ele na cabeça do ladrão. Ele cai de joelhos. Mas não desmaia como eu esperava. Olho pro meu pai a procura de resposta mas ele parece tão confuso quanto eu. Antes mesmo de eu pensar em alguma coisa o ladrão pega meu pé e me joga no chão. Meu pai pula nos ombros dele, mas ele já está com a arma na mão. Ele vê sua oportunidade. Mira a arma no meu peito e atira. Eu sinto uma queimação horrível no meu peito. Depois tudo escurece e eu morro”
“Taylor... Taylor” – Uma voz me faz voltar a realidade – “Taylor filho acorda. Você esta bem??”
- O que?
- Taylor... filho, você estava tendo um pesadelo. Calma. Foi só um pesadelo. Você esta bem?
- Ah... – Ufa.... penso. Foi só um pesadelo. Não tem ladrão. Não morri. Eu to bem. – Sim... sim eu to bem.
- Ótimo. Olha daqui 1 hora agente tem que sair. Suas malas estão prontas?
- Ah – Digo frustrado – Sim... estão.
- Bom... então se arrume. Vamos! Rápido!
Minha mãe sai do meu quarto. Percebo que estou suando frio. Mas então eu não sei o que é pior. Meu pesadelo, ou o fato de ter que viajar com minha mãe e minhas vizinhas irritantes. Eu, minha mãe, minha vizinha a Sra. Kirk e sua filha Clear Kirk vamos viajar para o Hawai. Não é o fato de ir pro Hawai que incomoda. Mas sim o fato que minhas vizinha vão também. Meu pai vai viajar a trabalho então minha mãe vai levar sua amiga (Sra.Kirk) E que por sua vez vai levar as filha. Clear é minha vizinha desde que tínhamos uns 10 anos; Sim... ela é muito bonita. Mas ... é muito reservada. Muito na dela. Não fala com ninguém. Como posso gostar de alguém quer se recusa a conversar comigo?
   Termino de me arrumar e desço as escadas. Meu pai já foi trabalhar. Coloco nossas malas no porta malas do carro, e vamos direto pro aeroporto. Quando chegamos lá, nossas convidadas já estão a nossa espera. Minha mãe sai correndo em direção da Sra.Kirk , e a abraça ao chegar nela. Eu por outro lado, ando até elas entediadamente e digo um “Oi” que as duas retribuem. Percebo que Clear está tão feliz quanto eu para ir a essa viajem. “Todos os passageiros para o vôo 2.0.1.8 para a ilha de Cauai no Hawai por favor apresentem –se para o embarque” – Uma voz feminina diz no alto falante.
- Bom... É melhor vocês se apresarem – Diz a Sra. Kirk entregando a bagagem para Clear que está com cara de descrença para a mãe.
- Como assim?! Vocês não vão com a gente?! – Dizemos eu e ela num uníssono
- Bom.... não no mesmo vôo – Diz minha mãe – Não tinha passagens para nós quatro no mesmo avião Taylor. Então apenas dois vão nesse e nós duas no próximo.
- O que?! Não, então eu vou com você mãe! – Diz Clear desesperada.
- Não vai não querida. Tenho assuntos a tratar com Molly – Diz a mãe de Clear olhando para minha mãe – Você vai com ele.
- Mas - “Todos os passageiros para o vôo 2.0.1.8 para a ilha de Cauai no Hawai, por favor apresentem –se para o embarque” minha voz é abafada pela mesma voz feminina de antes .
- Vamos, vamos! Vocês tem que entrar agora! – Minha mãe começa a me empurrar para o caixa.
Relutante eu entro pro embarque. Entro no avião com Clear logo atrás de mim. Ela senta no meu lado. O avião começa a decolar. Mais ou menos 1 hora depois de decolar o avião começa a entrar em turbulência. Segurei com força os braços da cadeira do avião. Ele subia e descia. Olhei para a porta do avião e percebi que suas dobradiças estavam se soltando, igual ao meu cinto. Olhei  pro meu lado e vi a cara de desespero de Clear. E percebi que eu não deveria estar tão diferente. De repente sem nenhum aviso meu cinto solta e o de Clear também. Me seguro com toda minha força na cadeira do avião. Mas a situação piorou quando as dobradiças da porta cederam e a porta abriu. Minhas mãos estavam deslizando. Não conseguia me segurar. Todos os passageiros estavam gritando, e apavorados demais para ao menos tentar me ajudar a me segurar. De repente Clear não conseguia de segurar também e se soltou. Eu segurei seu braço com uma das minhas mãos. O que fez com que a outra estivesse com todo peso do meu corpo e o dela. O braço da cadeira não estava mais me segurando. Ela quebrou. Eu sai voando pra fora do avião. Minha ultima visão do avião foi ele explodindo. Notei que ainda estava segurando o braço de Clear. Olhei pra baixo e íamos cair direto no mar. Puxei Clear pra perto de mim. A abracei e nos virei de cabeça pro mar.  BAM!! Colidimos com a água. Soltei Clear e submergimos. Olhei ao redor. Só tinha água. O infinito oceano. Sem ninguém alem de mim e Clear. Não tinha terra. Nada. Estávamos sozinhos.
- ABAIXA!! – Disse eu a Clear. Coloquei minha mão no topo da cabeça dela e a baixei nós dois no mar. Estava caindo um pedaço do avião no mar. Submergimos novamente. Peguei a parte do avião que caio e disse:
- Sobe ai Clear.
Ela me obedeceu sem questionamento. Fiquei olhando mais uma vez ao redor do mar a procura de respostas.... Mas não veio nenhuma. Antes que eu pudesse subir no pedaço do avião também, senti Clear tentando me empurrar e dizendo alguma coisa, que no momento eu não ouvia, porque estava pensando em outra coisa. No instante seguinte senti como se uns 30 elefantes tivessem caído na minha cabeça. Senti como se minha cabeça tivesse rachando ao meio. A paisagem começou a escurecer. E de repente perdi os sentidos. E depois desmaiei. 

2 comentários:

  1. Nossa .. História maravilhosa .. meus parabéns à escritora, tem futuro :D

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  2. Vamo que vamo postar o próximo capitulo né clg?! Bora bora bora haha!

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