“Era uma noite
chuvosa, grossas gotas de água pingavam do céu. O tronco da árvore que tem do
lado da minha casa, bate forte na janela do meu quarto. É de madrugada. Todos
estão dormindo. Inclusive eu. Porem alguém bate na porta, e com muita
força. A pessoa está realmente querendo
entrar. A pessoa bate com tanta freqüência e com tanta força na porta que ela
conseguiu quebrar a porta da frente com um estrondo. Acordo assustado, mas não
me mexo nem falo nada. A pessoa que entrou agora esta no quarto dos meus pais.
Eu saio da cama engatinhando. Olho pro quarto ao lado do meu que é o dos meus
pais. Minha mãe esta dormindo, mas meu pai não esta na cama, a pessoa que
entrou esta roubando as jóias da minha mãe. Meu pai sai de baixo da cama e
ataca o ladrão. Eles começam a brigar. Só que eu percebo que o ladrão está
armado. Tento avisar meu pai mas ele não olha pra mim. Agora eles estão no
corredor, que liga meu quarto com o dele. Me escondo atrás da parede. Agora
eles estão na sala o ladrão vai pegar a arma. Vai matar meu pai. Não posso
deixar isso acontecer. Então saio ainda engatinhando do meu quarto. Pego o vaso
de vidro na minha mãe me levanto e quebro ele na cabeça do ladrão. Ele cai de
joelhos. Mas não desmaia como eu esperava. Olho pro meu pai a procura de
resposta mas ele parece tão confuso quanto eu. Antes mesmo de eu pensar em
alguma coisa o ladrão pega meu pé e me joga no chão. Meu pai pula nos ombros
dele, mas ele já está com a arma na mão. Ele vê sua oportunidade. Mira a arma
no meu peito e atira. Eu sinto uma queimação horrível no meu peito. Depois tudo
escurece e eu morro”
“Taylor... Taylor” – Uma voz me faz voltar a realidade –
“Taylor filho acorda. Você esta bem??”
- O que?
- Taylor... filho, você estava tendo um pesadelo. Calma. Foi
só um pesadelo. Você esta bem?
- Ah... – Ufa.... penso. Foi só um pesadelo. Não tem ladrão.
Não morri. Eu to bem. – Sim... sim eu to bem.
- Ótimo. Olha daqui 1 hora agente tem que sair. Suas malas
estão prontas?
- Ah – Digo frustrado – Sim... estão.
- Bom... então se arrume. Vamos! Rápido!
Minha mãe sai do meu quarto. Percebo que estou suando frio.
Mas então eu não sei o que é pior. Meu pesadelo, ou o fato de ter que viajar
com minha mãe e minhas vizinhas irritantes. Eu, minha mãe, minha vizinha a Sra.
Kirk e sua filha Clear Kirk vamos viajar para o Hawai. Não é o fato de ir pro
Hawai que incomoda. Mas sim o fato que minhas vizinha vão também. Meu pai vai
viajar a trabalho então minha mãe vai levar sua amiga (Sra.Kirk) E que por sua
vez vai levar as filha. Clear é minha vizinha desde que tínhamos uns 10 anos;
Sim... ela é muito bonita. Mas ... é muito reservada. Muito na dela. Não fala
com ninguém. Como posso gostar de alguém quer se recusa a conversar comigo?
Termino de me
arrumar e desço as escadas. Meu pai já foi trabalhar. Coloco nossas malas no
porta malas do carro, e vamos direto pro aeroporto. Quando chegamos lá, nossas
convidadas já estão a nossa espera. Minha mãe sai correndo em direção da
Sra.Kirk , e a abraça ao chegar nela. Eu por outro lado, ando até elas
entediadamente e digo um “Oi” que as duas retribuem. Percebo que Clear está tão
feliz quanto eu para ir a essa viajem. “Todos os passageiros para o vôo 2.0.1.8
para a ilha de Cauai no Hawai por favor apresentem –se para o embarque” – Uma
voz feminina diz no alto falante.
- Bom... É melhor vocês se apresarem – Diz a Sra. Kirk
entregando a bagagem para Clear que está com cara de descrença para a mãe.
- Como assim?! Vocês não vão com a gente?! – Dizemos eu e
ela num uníssono
- Bom.... não no mesmo vôo – Diz minha mãe – Não tinha
passagens para nós quatro no mesmo avião Taylor. Então apenas dois vão nesse e
nós duas no próximo.
- O que?! Não, então eu vou com você mãe! – Diz Clear
desesperada.
- Não vai não querida. Tenho assuntos a tratar com Molly –
Diz a mãe de Clear olhando para minha mãe – Você vai com ele.
- Mas - “Todos os passageiros para o vôo 2.0.1.8 para a ilha
de Cauai no Hawai, por favor apresentem –se para o embarque” minha voz é
abafada pela mesma voz feminina de antes .
- Vamos, vamos! Vocês tem que entrar agora! – Minha mãe
começa a me empurrar para o caixa.
Relutante eu entro pro embarque. Entro no avião com Clear
logo atrás de mim. Ela senta no meu lado. O avião começa a decolar. Mais ou
menos 1 hora depois de decolar o avião começa a entrar em turbulência. Segurei
com força os braços da cadeira do avião. Ele subia e descia. Olhei para a porta
do avião e percebi que suas dobradiças estavam se soltando, igual ao meu cinto.
Olhei pro meu lado e vi a cara de
desespero de Clear. E percebi que eu não deveria estar tão diferente. De
repente sem nenhum aviso meu cinto solta e o de Clear também. Me seguro com
toda minha força na cadeira do avião. Mas a situação piorou quando as
dobradiças da porta cederam e a porta abriu. Minhas mãos estavam deslizando.
Não conseguia me segurar. Todos os passageiros estavam gritando, e apavorados
demais para ao menos tentar me ajudar a me segurar. De repente Clear não conseguia
de segurar também e se soltou. Eu segurei seu braço com uma das minhas mãos. O
que fez com que a outra estivesse com todo peso do meu corpo e o dela. O braço
da cadeira não estava mais me segurando. Ela quebrou. Eu sai voando pra fora do
avião. Minha ultima visão do avião foi ele explodindo. Notei que ainda estava
segurando o braço de Clear. Olhei pra baixo e íamos cair direto no mar. Puxei
Clear pra perto de mim. A abracei e nos virei de cabeça pro mar. BAM!! Colidimos com a água. Soltei Clear e
submergimos. Olhei ao redor. Só tinha água. O infinito oceano. Sem ninguém alem
de mim e Clear. Não tinha terra. Nada. Estávamos sozinhos.
- ABAIXA!! – Disse eu a Clear. Coloquei minha mão no topo da
cabeça dela e a baixei nós dois no mar. Estava caindo um pedaço do avião no
mar. Submergimos novamente. Peguei a parte do avião que caio e disse:
- Sobe ai Clear.
Ela me obedeceu sem questionamento. Fiquei olhando mais uma
vez ao redor do mar a procura de respostas.... Mas não veio nenhuma. Antes que
eu pudesse subir no pedaço do avião também, senti Clear tentando me empurrar e
dizendo alguma coisa, que no momento eu não ouvia, porque estava pensando em
outra coisa. No instante seguinte senti como se uns 30 elefantes tivessem caído
na minha cabeça. Senti como se minha cabeça tivesse rachando ao meio. A
paisagem começou a escurecer. E de repente perdi os sentidos. E depois
desmaiei.
Nossa .. História maravilhosa .. meus parabéns à escritora, tem futuro :D
ResponderExcluirVamo que vamo postar o próximo capitulo né clg?! Bora bora bora haha!
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