Abro meus olhos e tudo que vejo é a claridade da luz, que
castiga minha visão. Passo a mão pelo lugar onde estou deitado a procura de um
colchão, mas tudo que encontro é o gélido metal. Viro minha cabeça pro lado e vejo
um computador branco que deve estar medindo meus batimentos, olho atrás do
computador e vejo um armário branco, como as paredes e o azulejo. Miro meu
peito onde tem agulhas conectadas nele como na minha cabeça. Olho pra direita e
vejo que tem um liquido azul entrando nas minhas veias, e nele o nome “A Cura”
etiquetando o. Sento na mesa de metal que estou deitado, e passo a mão na minha
cabeça. Sinto-a doer repentinamente. Estou descalço, de bermuda branca e sem
camisa. Onde eu estou? E quem eu sou é o problema. Não me lembro de nada. Como
cheguei ali? Pego o cabo que está conectado a agulha no meu coro cabeludo e
puxo. Solto um grito agudo. Parece até que a agulha estava presa no meu cérebro,
acho que foi a pior dor que eu já senti na vida. Depois tirei as outras agulhas
conectadas ao meu corpo, e tento me levantar. Minhas pernas estavam bambas
quase não consegui andar. Olhei numa bandeja de prata e vi meu reflexo.
Um garoto branco, de
cabelos e olhos castanhos, lábios grossos e rosados. Observo o lugar, e vejo
uma porta. Vou até ela e giro a maçaneta.Olho os dois lados do corredor. E
saio. Ando um pouco por ele e ouço muitos ruídos vindos de uma sala. Olho pela
janelinha redonda que tinha no meio da porta. E vejo pessoas... Se é que aquilo
pode se chamar de pessoas. Andando de um lado para o outro. Parecendo que
estavam com a boca sangrando. Cabelos bagunçados. Uma delas me viu e bateu a
mão na porta, parecendo burra demais para perceber que era um vidro. E mesmo
sabendo que estava protegido tomei um susto tão grande que dei um pulo. De
repente senti uma mão tapando minha boca e me levando pra trás, segurei a mão
da pessoa e tentei me livrar dela, mas sem sucesso.
- o que você está fazendo? Andando por ai como se nada acontecesse!
Enlouqueceu?! – A garota falava comigo como se fossemos velhos amigos. Ela
tinha cabelos pretos presos num rabo de cavalo. Olhos verdes profundos. E pele
muito clara. Roupa inteiramente preta e como seu tênis. Ela me arrastou para uma
sala e depois se agachou, e eu a imitei – O que foi? – Perguntou ela quando viu
meu olhar de indagação - Ah não... O que foi isso? – Ela sussurrou, esticando a
mão e passando no lado da minha cabeça, que aparentemente estava sangrando .
Provavelmente foi a agulha – O que foi? – Sussurrou ela com mais urgência na
voz – Justin?
- Justin? Então é esse o meu nome?
- O que?! Você não sabe seu nome? Droga... Que fizeram com
você aqui?!
- Não sei. Quem é você? Onde eu estou? O que são aquelas
pessoas?
- Pessoas? Aquilo não se chama de pessoas... Mutantes...
Prefiro assim. Mas o termo comum é zumbis. Meu nome é Brenda Druman. Sou sua
amiga, a pelo menos... A vida toda. Hm... Você se chama Justin Bieber. E é meu
melhor amigo. Você está na Corporação Vírus & Vários, a maior corporação de
vírus dos Estados Unidos da America. Bom... Eles criaram um vírus chamado A
Cura. A Cura prometia. Foi desenvolvida para curar doenças como Cancêr,
Alzeimer, em fim... Todo tipo de doença terminal. No inicio funcionava
perfeitamente, mas depois de muito tempo de uso... tudo deu errado. A doença se
tornou pior. Fazendo com que as pessoas se esquecessem de tudo. Fazia seu
cérebro incharem causando uma forte enxaqueca constante. E pior faz as pessoas
se comportarem de modo bizarro, ou seja, eles não comem mais McDonald’s...
Agora eles comem carne humana – Meu primeiro pensamento foi rir. Quer dizer,
isso é ridículo. Não poderia ser verdade, não é? Mas depois de olhar o rosto
sério de Brenda, não pude deixar de perceber o problema que aquilo era.
- E o que eu estou fazendo aqui?
- Um dia, a Vírus & Vários precisou de cobaias para
achar o antivírus d’A Cura. E com isso quero dizer que precisavam, de gente
inocente como eu e você. Eles te trouxeram pra cá. Todas as cobaias viraram
zumbis. Mas você não. Por que? Em fim... Estou aqui, pra te salvar.
- Pra me... Salvar?
- Sim. Se continuar aqui você pode virar um deles - Coloque
essa jaqueta. Ta frio lá fora, cara.
- Ta... – Pego a jaqueta e coloco a – A quanto tempo A Cura está
causando essa reação?
- A Cura, foi lançada a 3 meses. A 2 esses resultados tem
acontecido. E a 1 mês uma epidemia se espalhou. Ninguém sai e ninguém entra
mais na Califórnia. Fomos nomeados em “quarentena”... Fala sério.
- Porque eu não me lembro de nada?
-Tenho minhas teorias. Mas nada com que tenhamos de nos importar
agora.
- Tenho família? Mãe. Pai...
- Ah... Eu... Sinto muito Mas... – Ela balançou a cabeça
negativamente – Eles... Atacaram seus pais a uns dias atrás. Justin me desculpa
mas... Ele tentaram me morder e eu... – Seus olhos encheram de lágrimas.
- Não tem problema. Quer dizer, eles já não eram eles, não
é? – Me aprecei a dizer, para mudar logo de assunto – Como se protege? Daquelas
coisas. – Brenda soltou uma risada sarcástica – O que foi?
- Não se protege deles. Eles sempre te acham.
- Então como não se é pego? – Ele me olha. Não precisa dizer
nada. Eu já sei a resposta.
- E – Estava tentando digerir tudo. Quer dizer, é matar ou
morrer, não é? bizarro – Como se mata? Aquilo.
- Bom – Brenda pegou uma grande arma, e entregou ela a mim.
Eu segurei e olhei em seus profundos olhos verdes – Mira na cabeça, ok?
- Eu já fiz isso antes? Matar... Zumbis?
- Nessas ultimas semanas na verdade – Ela olhou sonhadora
para o teto – Virou um passatempo nosso.
- Uau... Eu era horrível.
- Justin, presta atenção. É matar ou morrer. Não se pode ser
morto indo no mercado. Se é pra viver assim. Tem que ser com estilo, não é? Não
podemos ficar encolhidos, com medo em casa. Não podemos morrer de fome. Temos
que sobreviver. E isso significa ter que matar uns zumbis.
- É... – Eu me levantei com a arma na mão – Tem razão.
Pronta?
- Sempre – Ela sorriu.
Ela abre a porta e
olha para os dois lados do corredor. Depois faz sinal com a cabeça para eu acompanhá-la.
Eu saio da salinha com a arma apontada, até agora tudo bem. Chegamos no final
do corredor, e ela vira a direita. Eu a acompanho. Chegamos no final do
corredor, e ela vira a direita novamente. Mas quando eu a sigo me deparo com
pelo menos cinco agentes armados, roupas brancas com uma insígnia no peito. Um
circulo azul claro, com uma bolinha preta no meio, e em baixo escrito “C. Vírus
& Vários”. Eles olharam para Brenda e depois para mim, e apontaram as
armas. Antes mesmo que eles pensassem em atirar ou dizer alguma coisa, eu
destravei a arma e atirei no agente da esquerda e depois no da direita, peguei
a silenciador da cintura da Brenda e enquanto conectava o silenciador a ponta
da arma, chutei outro agente ainda de pé, e atirei nele. Minhas balas acabaram,
então usei o punho para dar socos no outro. E no ultimo que restava soquei o
rosto dele, depois chutei seu tórax e ele cambaleou pra trás andei até suas
costas, coloquei minhas mãos, uma em cada lado de seu rosto e quebrei seu
pescoço com um movimento.
- Como você fez isso? – Brenda olhou perplexa pra mim. Boa
pergunta. Não faço ideia.
- Não sei. Eu... Apenas... Foi extinto.
- Bom, isso pode ajudar e muito. Vamos. Antes que cheguem
outros. – Concordo com a cabeça e recomeçamos a andar em linha reta. De vez em
quando Brenda atirava em alguns agente que vinham andando em algum corredor,
antes que eu pudesse perceber sua presença. Chegamos na porta de vidro que se
abre automaticamente. Saímos para o ar gélido da noite. Andamos com o vento
frio cortando meu rosto. Descemos as escadas – Me da isso – Ela pegou minha
arma e colocou numa mochila preta. Chegamos no portão. Brenda não diz nada. Nem
eu.
- Abra o portão, recebemos ordens para leva-lo a outra
unidade– Um homem que mais parece um adolecente, com um terno preto sai de
dentro de um carro preto. O porteiro parece ainda muito desconfiado.
- Indentificação por favor. – O adolecente tirou de dentro
uma carteira de couro marrom e mostrou ao porteiro. Ele apertou um botão e o
portão abriu.
- Obrigado – Agradeceu o adolecente. Brenda pegou
raivosamente meu braço, e me levou para a direção do carro.
- O que você ta fazendo? – Sussurro muito confuso para ela.
- Entra no jogo – Sussurrou de volta. Entendi. Tudo era um
plano. Ela me jogou para dentro do carro e depois entrou. Acenou com a cabeça
para o porteiro, e depois fechou a janela. Soltou um grande suspiro.
- EAE CARA! – Olhei pra frente, e no banco de passageiro
encontrava-se o adolecente de terno – Beleza Justin?
- Ah...
- Ele não se lembra. De nada. – Disse Brenda olhando para
fora. Parecendo extremamente triste.
- O que?! Não se lembro do seu Bro? Não se lembra de mim?
Que coisa maligna que aquela ...
- Brenan... – Olhei pro lado e tinha um outro garoto, este
usava roupas toda preta como Brenda. Sua pele era morena, cabelos e olhos
negros. Tinha uma cicatriz passada no olho direito – Não enche o cara... Não vê
que ele ta confuso?
- Ah mas...
- Meu nome – Disse o garoto ao meu lado – É James Zanboni.
- Ah... Prazer te conhecer... De novo, James.
- Beleza Justin – James estendeu a mão pra mim e eu a
apertei. – E esse ai – Ele apontou pro garoto de terno – É Brenan Dancley.
- Eae Bro – Brenan estendeu a mão dele também. E eu a
apertei.
- Eu – Disse o garoto também de terno, e com uma boina que
estava dirigindo. Parecia um chofer na verdade. Tinha cabelos castanhos, olhos
azuis pelo o que eu conseguia ver no
retrovisor e pele muito, muito clara – Sou Logan Anderson. Mas pode continuar
me chamando de L.A – Ele sorriu.
- Prazer L.A – Sorri pra ele de volta.
- E essa ai... Bom... Essa ai você já conhece. – Todos eles
deram risadinhas.
- Ah... Calem a boca – Brenda continuava a olhar para a fora
da janela. Eles abafaram a risadinhas.
- O que? O que foi?
- Bom... É que você... Hm... Você e ela...
- A gente namorava?
- Não – Disse todo mundo multuamente.
- Vocês eram apenas grandes amigos. Mas a Brenda ai – Eles
riram novamente. Brenda tirou seu olhar da rua e voltou-se para os garotos com
raiva – Não parava de falar de você, quando você foi levado. Quase não durmiu,
pensando em como te resgatar...
- Fica quieta Brenan... – Não pude deixar de rir também. Eu
não lembrava de nada, mas um sentimento de verdadeira amizade subiu pela minha
garganta. Talvez algo mais. Mas ainda não conseguia dizer o que. Olhei pra
janela que tinha ao lado de James, a noite tão escura. Com seu ar frio e
cortante. Não podia deixar de sentir falta de um coisa.
- Cadê as pessoas? – Todos se entreolharam – Ora, não vão me
dizer que só sobrou a gente no estado inteiro?!
- Não – Brenda olhava vagamente para janela fechada.- Não
sobrou só a gente. Mas as pessoas que sobraram estão muito bem escondidas. Não
que isso resolva alguma coisa. Na verdade na minha opinião só piora a situação.
Ninguém mais sai nas ruas.
- E vocês... Nós. Nós somos o que? Um grupo de amigos,
tentando sobreviver?
- Mais ou menos – Disse Logan pra mim – Na verdade somo uma
Corporação secreta.
- Porque secreta?
- Porque agora – Disse Brenan – Quem dita as regras. É a
Vírus & Vários. Eles são a lei. Eles são o governo. Qualquer um que vá
contra eles, esta indo contra a lei. Mesmo se isso significar matar uns zumbis
pra viver. Isso é contra lei agora sabia? Sobreviver. Em fim...
- Nós – Continuou Logan – somos a Corporação Apocalipse. –
Olhei pra roupa de Brenda, e vi uma insígnia igual a da C. Vírus & Vários.
Mas com “C. Apocalipse” em baixo. Como se estivesse lendo meus pensamentos
Logan disse – Colocamos o mesmo símbolo daquela Corporação repugnante pra se
formos pegos, eles não notarem que não somos um deles. Só se eles olharem com
atenção. Ai verão que o nome é outro.
Logan entrou dentro de um estacionamento, de mercado. No
lugar onde deveria estar a maquina, para pegar o cartão de entrada ou deixar o
de saída na verdade tinha um escâner de digitais. Logan colocou sua digital e
uma porta antes pra mim invisível subiu, Logan entrou com o carro no estacionamento
e atrás de nós a porta se fechou. Olhei pros lados e vi pelo menos 100 pessoas
espalhadas pelo estacionamento.
- O que é...
- São pessoas que a C. Apocalipse conseguiu recuperar. –
Completou Brenda. Quando desci do carro ela colocou sua mão em minhas costas e
me guiou a frente. Senti os cem olhares em mim a cada passo que dava. Senti o
frio do chão penetrar nos meus pés. E olhou pra eles e percebi que ainda estava
descalço – Entra ai. – Ela apontou pra um trailer estacionado. Eu abri a porta
e entrei. Muito aconchegante aquele trailer. Bem quentinho. Brenda fechou porta
atrás de mim. E quando me virei pra ela, ela me abraçou. Abracei a também, me
sentindo muito bem.
- Caraca, eu senti tanto a sua falta. – Ela fungou – Você
passou três semanas lá, sabia? – Ela fungou - Eu... Não sei como, mas eu estou
feliz em ter você ao meu lado. – Ela sorri, vacilante. Limpou as lágrimas do
rosto. Eu a abracei de novo. Não sei porque mas acho que sentia falta do calor
de seu corpo. Ouvi alguma coisa. Soltei a.
- O que foi Justin?
- Ouvi alguma coisa. Tem alguma coisa se aproximando com
rapidez daqui. Esta muito perto.
- Justin?
- Está aqui. – Ela me olhou por um instante, e depois saiu
do trailler correndo. E gritou:
- CORRAM!! VÃO! AGORA! CORRAM! E NÃO PAREM! VÃO PEGUEM UM
CARRO E VÃO PRO PRÓXIMO ESCONDERIJO! VÃO! VÃO! – Segundos depois muitos carro
saíram as pressas do estacionamento. Brenda pegou meu pulso e correu comigo.
Ela entrou no carro. Mas desta vez estava dirigindo - O QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO?!
ENTREM! – Gritou ela pro Logan, James e Brenan. Eles entraram no banco de trás
parecendo muito assustados. Brenda deu uma guinada com o carro e virou ele a
toda, bem a tempo de ver uns 70 zumbis vindo direto a nossa direção.
OUUUUUUUUUO ESSA HISTORIA VAI SER FODA. VIRUS? OO MEU DEUS, CONTINUA.
ResponderExcluirCARACA SE SUPEROU EM?!?!? ADOREI HAHA POSTA LOGO O PRÓXIMOOOO
ResponderExcluirMuiitoo maassaa essa história ! Não vejo a hora de ver o próximo capítulo XD .. Essa escritora tem muito futuro
ResponderExcluirMEU DEUS SUA FANFIC E LIAMDA D+ AGR DE ONDE VC TIRA ESSES SEUS PENSAMENTOS MARAVILHOSOS ?
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