quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Capitulo 8 – Douggie e Mattew.


- Mattew? – Repetiu Brenda sem acreditar. Mattew Druman. Irmão mais novo de Brenda. Ele tem 16 anos. Dois anos mais novo que ela. Muito parecido com ela tanto física como mentalmente. Ele é um cara incrível. A gente sempre brincava quando mais novos.
- Brenda? – Ela andou até ele e deu um abraço nele, com um largo sorriso no rosto. Mattew estava mais magro do que eu me lembrava, e sua pele tava macilenta.
- EAE MATTEW! – Gritou Logan do outro lado do quarto, correndo até Mattew para dar um “oi” com um soco na mão.
- EAE, L.A.- Diz ele com um sorriso.
- Ta de boa cara? – Falo James cumprimentando ele também.
- To sim... Espere... Justin?!
- Eae Matt! – Dei um sorriso pra ele, e ele pra mim.
- Já conseguiu domesticar a minha irmã? – Perguntou ele rindo pra mim. Brenda deu um soco no ombro dele.
- Cala Boca... Ei... Onde você esteve? Eu pensei que você tivesse morrido! – Ele chacoalhou o irmão, e deu mais socos no ombro dele.
- Ai, para! – Ele segurou as mãos dela – Eles entraram em casa enquanto você estava fora, eu tava no meu quarto na parte de cima de casa, eu peguei o Douggie e me tranquei no quarto, daí e sai pela janela.
- Douggie? – Perguntou Daniel.
- Ah... Desculpa. – Falou Brenda sem graça – Esse é Mattew meu irmão. Mattew esse é Daniel, essa é a Caterine e esse é o Paul. Eles são irmãos.
- Oi – Cumprimentou os irmãos Myer.
- Eae – Cumprimentou ele de volta. – Respondendo sua pergunta Douggie era nosso cachorro.
- To com saudade do Douggie... – Disse Brenda com um olhar triste – O que aconteceu com ele?
- Ah... É que... Brenda eu trouxe um amigo.
- O que?! – Disse ela indignada – Cadê ele?
- Ali – Ele pegou da cama uma mochila preta pequena, ele abriu e de lá tirou um cachorrinho Poddle.
- DOUGGIE! – Gritou Brenda – O que?! Mas... Como?
- Douggie e eu fugimos de casa como eu disse, em todo lugar que eu ficava e eu dormia ao lado dele, e você sabe... Cães tem uma audição incrível... Sempre que um zumbi se aproximava de noite, ele me avisava. Ou me arranhado, ou me lambendo, ou me mordendo ou até latindo. É mais por causa dele que a gente sobreviveu esse tempo todo. Roubei montes de pacotes de ração dele... Temos sobrevivendo bem nesse tempo...
- Ah legal – Eu me aproximei dele e cosei carinhosamente sua orelha, e Brenda também. E perguntei – Matt você... Hm... Tem... Comida?
- Não. E é por isso que eu to aqui. Foi uma grande conhecidencia vocês estarem aqui. Os zumbis estavam ocupados com alguma coisa... Acho que com vocês... Entrei numa casa qualquer na esperança de ter comida, mas acho que vocês tão pior que eu...
- É...
- Ei... Eu... Posso tomar um banho aqui?
- Claro. Eu peguei umas roupas suas... Não sei porque. Tão naquela mala branca ali.
- Ah ta bom – Matt pegou uma roupa dele e entrou no banheiro. Entramos num silencio muito profundo. A morte de Marcos ainda se aprofundava ali. Brenda colocou Douggie no chão. E todos nós descemos as escadas. Caterine ainda tremia e Paul e Daniel estavam muito brancos. Sentamos no sofá com Douggie correndo animado entre nossos pés.
- Am... Eu... Desculpa. – Disse eu para os Myer. Não me agüentava mais. Eu sentia muita culpa.
- Não foi sua culpa. – Disse Paul – Eles morderam Marcos, você só nos protegeu. Nos protegeu de virar um deles.
- Mas, eu...
- Justin, relaxa – Disse Caterine com a mão tremendo – Não precisa se desculpar... Sabemos que você não faz isso por mau. Não se desculpe.
- É cara... Ninguém ta te culpando – Disse Daniel que estava sentado ao meu lado, e deu tapinhas amigos no meu ombro – Não teve culpa nenhuma.
Antes que eu pudesse argumentar eu olhei pro lado e vi Tom. O cara tava tremendo, muito branco, olhar vidrado, andei até ele.
- Tom você ta bem? – Ele não respondeu – Acho que é o açúcar no sangue. Se ele não comer nada...
- Ele não vai ficar muito bem. – Completou Brenda. Ela correu até a cozinha e revirou as gavetas, geladeira, armários e depois voltou – Eu só achei uma barra de cereal e um salgadinho. Toma Tom. – Com a mão tremendo muito Tom pegou o pacote, abriu e começou a comer o salgadinho. Depois de um tempo ele voltou ao normal. Ainda muito pálido. Mas havia parado de tremer.
- Obrigado – Agradeceu ele. Eu assenti com a cabeça.
- Precisamos de comida... Rápido – Disse Brenda, mais para si mesma do que para nós.
- É, mas onde vamos conseguir achar comida? E muita! – Disse Tom.
- Onde mais? – Disse Matt descendo as escadas, de cabelo molhado – No shopping.
- No shopping? – Disse James.
- Sim. Shopping,tem comida. Roupas, doces... – Continuou Matt – Qualquer coisa que você quiser tem ali. Então...
- Shopping é uma boa. Odeio shopping, mas... Dadas as circuntancias, em que estamos... – Disse Brenda – Vamos no shopping.
- Qual? E quando? – Perguntou Longan, sentado abraçado com Caterine no sofá ainda consolando – a.
- Tem um shopping, a 40 minutos daqui – Falou Caterine.
- Just Dreaming? – Perguntou Matt incrédulo.
- Esse ai.             
- Sem chance. – Falou Mattew – As paredes e tetos daquele shopping são inteiras feitas de vidro... Além de ser mais fácil deles pegarem a gente, tem a Operação Vírus e Vários...
- Operação o que? – Perguntei.
- Vocês não estão vendo mais TV não? – Quando ninguém respondeu Matt disse – Bom... Operação Vírus e Vários, é a operação que eles estão fazendo para pegar mais  cobaias e testar o antivírus.
- Não existe antivírus... Só existe um A Cura, mais potente – Disse Brenda encarando-o.
- Sei disso... E eles estão usando o A Cura 2, pra tornar as pessoas mais fortes, curar pessoas de câncer, ou paraliticas... Ou... Pra domesticar os zumbis...
- DOMESTICAR?! ELES ESTÃO ACHANDO O QUE? QUE SÃO ANIMAIS? – Gritou Caterine
- Que são pessoas doentes... Que precisam ser “controladas”... Em fim... Eles estão passando de helicóptero pela maioria das cidades dos E.U.A... E isso inclui aqui. Se virem a gente, vão nos levar pra cede deles.
- Não temos escolha... Não tem outro shopping por aqui... Vai ter que ser esse... – Disse Daniel.
- Mas é feito de VIDRO! – Disse Paul. – É transparente em TODOS os lados... Podemos ser vistos...
- Não tem outra opção... – Digo – Agora é – Olho no relógio de pulso – 5:00... Daqui a pouco escurece... Se formos durante a noite eles não vão enxergar muito bem, e será fácil chegar lá. E a Operação Vírus e Vários não nos verá com facilidade...
- Sem chance – Disseram Brenda e Matt juntos.
- Porque não?
-Bom...  – Disse Brenda – Primeiro que andar de noite com aquelas coisas na rua não é uma boa ideia.
- E – Disse Matt – Segundos que... Caterine você disse 40 minutos não foi? – Ela ascentiu – De carro?
- Sim... Mas o que tem? Podemos pegar um carro qualquer na rua.
- Não, não podemos – Disse Matt  balançando a cabeça.
- O QUE?! – Falou Tom – Vamos ir no shopping sem carro? Vamos a pé? Porque?!
- Por favor – Disse Brenda, indo até a cozinha e pegando uma garrafinha de água – Todos quietos – Fesce silencio, ela bateu levemente a garrafa no chão – Issa leva batida de copo no chão é como se fosse um carro quase silencioso. Estamos num apocalipse zumbi, ninguém grita, fala nada. Um carro além de chamar a atenção, faz barulho nesse selencio. Não podemos sair de carro.
-Ela tem razão – Disse Matt- Qual foi a máxima de tempo pra você anderem lá fora?
- O Maximo foi 20 minutos, e... Um dos nossos... – Caterine não conseguiu terminar a frase.
- Eu sinto muito – Disse Matt – Não podemos andar lá fora por mais de 20 minutos. E ela disse – Ele apontou pra Caterine – Que são 40 minutos de carro, então a pé. Se andarmos a normal de 12 quilometros por hora. Com cautela. Chegaremos lá em...
- 3 horas – Completou Brenda – Não dá.
- TRÊS HORAS?! – Exclamou Daniel – NÃO ROLA!
- Não... – Disse eu – Então temos que ir aos poucos. Cada dia um pouco. Pode ter comida em outras casas... Não podemos voltar pra cá.
 Porque não?
- Quando fugirmos de lá, vão ter milhares de zumbis na nossa cola, você acha mesmo que vai dar pra vim pra cá? Temos que ficar mais próximos de lá...
- Ele tem razão – Disse  Matt – Temos que sair daqui hoje. E vamos nos aproximando do shopping, pra quando formos entrar lá dentro, o risco de sermos atacados por aquelas coisas é menor...
- Ta... Quanto tempo? – Disse Tom com a voz pastosa, porque ainda estava comendo o salgadinho.
- Três dias.
- TRÊS DIAS?!
- Ou é três dias andando 1 hora... O que já é muito, ou andamos as 3 horas direto! Pode ter comida o suficiente pra sobrevivermos, em outras casas...
- Você pode ter razão – Disse Brenda, sorrindo para Douggie que pulava mais animado ainda em sua perna – Arrumem suas coisas! Vamos sair daqui agora! – Todos se levantaram e pegaram suas coisas, colocaram numa mochila, e estavam esperando para sair – De olhos bem abertos! Vou jogar 2 granas do lado oeste e todo mundo corre pro lado leste, entendido?
- Sim – Respondemos. Ela jogou duas granas, e ouve um grade aovorosso do lado de fora, meu estoma enbrulhou, os zumbis estão indo pro lugar onde a granada estourara, Douggie rosnou para a porta e Matt o colocou dentro da mochila e disse:
- Você já sabe, não é? Não faça nenhum barulho e não tenha medo, daqui a pouco estará livre – Disse ele pro cachorro – Eu vou deixar uma fresta pra você respirar está bem? – Ele sorriu pra Douggie, que abaixou a cabeça e deitou na mochila – Bom garoto – Matt fechou a mochila e deixou uma pequena abertura. Eu ri dele, e ele sorriu pra mim.
- Prontos? – Perguntei colocando a arma em punho como os outros.
- Sim – Responderam, abri a porta e nós saímos. Andamos com muito cuidado, e em silencio. Não fazemos nenhum ruído. Um zumbi passa por uma rua lateral a nossa, mas ficamos quietos, e encostados na parede e ele não nos vê. Continuamos andando. E nada de mal acontece. Entramos numa casa pequena e verde broxante.
- ISSO! – Disse Tom, que correu pra cozinha e abriu a geladeira – Tem comida aqui! – Eu dou risada. Não odeio o ele tanto quanto eu odiava, é um cara legal. Jantamos, e damos risada, Douggie que depois de um tempo se tornou um tipo de mascote pra Corporação Apocalipse, pulava sempre muito animado entre as nossas pernas, tinha comida o suficiente para nós todos jantarmos e tomarmos café ali, mas só por um dia. Como os donos da outra casa, esses levaram boa parte da comida, o que nos deixou quase sem nada. Esta no entanto, tinha menos cômodos que a outra. Tinha apenas 2 quartos. Um de casal e um para solteiro. No quarto de solteiro, Matt dormiu. E no de casal, foram os irmãos Myer. Logan e James dormiram na sala. Lugar que tinham 4 sofás. Eu e Brenda dormimos, nos outros 2 sofás restantes. Douggie dormiu no chão a baixo de Brenda. No dia seguinte acordei com meu estoma revirando, e Douggie lambendo minha mão. Me levantei e abri uma fresta na cortina para olhar a janela, tinham zumbis andando para todos os lados da rua. Agora... Como vamos sair daqui? Sem sermos vistos pelos zumbis?

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