- Garotos!
- Hm... Sim, senhor... A algum problema? – Diz Justin.
Parando e se virando pro segurança.
- Posso ver suas identidades?
- Hm... Claro – Justin da sua identidade de “Jason McCan”
pra ele e eu dou a minha “Caroline Donadoll”. O segurança olha nossas
identidades e olha nossos rostos e volta seu olhar de novo pra identidade.
Penso que estamos completamente perdidos quando um policial aparece.
- Algum problema aqui senhor segurança?
- Ah não Sr... – Ele olhou pro crachá que estava no peito do
policial e depois disse – Brenan... Eu só pensei ter... Reconhecido esses
garotos de algum lugar...
- Eu nunca os vi na vida. Acho que foi apenas um engano. Por
favor, não oportune mais o dia desses meninos...
- Ah... Sim senhor... Ah... Vou voltar pro meu trabalho... –
O segurança foi pro outro lado.
- Obrigado. Desculpe meninos... – Diz o policial para nós,
mas ainda olhando pro segurança, que agora estava se afastando cada vez mais. E
quando estava tão longe que já não conseguia ouvir o que dizíamos o policial
disse – Você ta legal Justin?
- To... Valeu Caiou.
- Disponha... Agora estamos quites?
- Bom... Eu salvei sua vida e você me salvou de ser preso...
É... Estamos quites... Agora só não estraga meu disfarce...
- Relaxa... Eu tenho o meu... Se estragar o seu o meu vai
junto.
- Bom... Isso vai bastar. Até mais policial Brenan. – Disse
Justin se afastando, voltando ao personagem e sorrindo.
- Até mais Sr. McCan.
- Você salvou a vida dele? – Sussurrei a Justin, quando
estávamos chegando a recepção.
- Bom, estávamos numa troca de tiros e eu matei os caras que
estavam querendo matar ele. E desde então ele esta me devendo uma...
- Ah ta... Impressionante.
- Obrigado. – Justin sorri. – Oi... Hm... Queremos 2
passagens pra Washington – Diz ele pra recepcionista muito branca e de cabelos
loiros logo na nossa frente. Ela usa uma camisa azul claro, com um colarinho
azul escuro, cabelos presos num coque bem firme.
- Identidades por favor.
- Estão aqui.
- Obrigada. Aqui estão suas passagens- A recepcionista quase não olhava pra gente. Na
verdade ela só olhava pro chão, tremia. Suava. Estava estranha. Justin estendeu
a mão e pegou a identidade das mãos dela e as passagens depois. Eu viro as
costas pra ela e sussurro no ouvido de Justin “Tem alguma coisa errada com essa
mulher” e ele sussurra de volta “Se abaixa” com a minha experiência pouco
vivida com Justin, já sei que quando ele manda abaixar ou correr é porque tem
mafioso ali. Eu abaixo e Jou se levanta com uma mascara ninja na cabeça apontando
a arma pra cabeça da recepcionista.
- TODO MUNDO ABAIXADO SE NÃO EU ATIRO! – Ouvi gritos vindos
dos outros passageiros. Coloco minha mão no abdômen pra pegar a arma, mas o
Justin segura minha mão e balança negativamente a cabeça “não – sussurra ele –
continue com o disfarce. Finja ser uma pessoa qualquer” displicente eu desisto
da ideia de atirar no meio da testa do Jou. Minha raiva dele cresce a cada
palavra que compõe aquele momento – NINGUÉM VAI PODER EMBARCAR!
“Eles sabem” – Penso. “Eles sabem que vamos entregar todos”
olho pra Justin. Ele parece estar pensando a mesma coisa. Olho pra frente e
vejo a porta de vidro que da na pista de decolagem a um metro de mim. “Justin”
– sussurro. Ele olha pra mim e eu mostro a porta. Ele concorda com a cabeça e
vamos engatinhando até a porta. A 5 centímetros de mim. Bem do lado da minha
mão Jou disparou um tiro. Instantaneamente eu tiro a mão do local do tiro e
olho pra ele
- NINGUÉM SAI! – Grita ele.
- E agora? - sussurro
a Justin. E ele olha pra trás onde tem um policial sentado com a arma em punho,
ele olha pra Justin que por sua vez acena com a cabeça, e o policial devolve o
aceno pra ele. Esse atira em direção a Jou e mais 4 policiais depois dele. Lógico
que são todos desonestos igual a Brenan. Seus tiros pegaram 2 na parede e 1 na
perna do Jou. Que soltou a recepcionista e colocou a mão no ferimento. A
recepcionista correu pra longe. Um segurança ajuda a mim e ao Justin a nos
levantar e pergunta:
- Vocês estão bem? – Sussurra ele.
- Sim.
- Ótimo. Saiam daqui e não digam nada pra ninguém lá fora.
Não queremos despertar pânico, está bem?
- O.K – O segurança nos ajudou sair da marca de tiro e
saímos correndo em direção a área de embarque no avião.
- Passagens por favor – Mais passageiros que estavam na
marca de tiro começaram a chegar com feições de pânico que ao ver os outros
passageiros mudavam completamente. Nessa área não era possível ouvir nenhum
tiro sequer... Nenhuma daquelas pessoas ao menos sonhava que a uns 3 metros
dali estava acontecendo um tiroteio. Mas agora não importava mais. Jou não
conseguiu me impedir. Eu estou no avião.
- Como eles descobriram?
- Devem saber que passamos pela loja de explosivos... Então
devem pelo menos pensar no que vamos fazer.
- É... Você está certo... como sempre... – Ele olhou pra mim
e sorriu. “Para todos os passageiros do vôo 1.03.94 para Washington, nós vamos
decolar agora, as portas já estão fechadas, e seladas.” Ouve uma sacolejada no
avião e depois eu olhei a janela e estávamos a pelo menos 500 mil metros de
altura. Minha visão duplicou, fiquei com vertigem. Virei rápido pro outro lado e apertei o braço
esquerdo de Justin, fechei meus olhos e apertei meu rosto contra seu braço
também. Ele colocou sua mão direita na minha cabeça, e fez carinho.
- O que foi?
- Tenho medo de altura...
- Ah tem é? – Ele riu. Eu bati no braço dele.
- Não ri de mim não!
- Não to rindo,
- Ah não??? Eu to vendo!! Você acha muita graça isso é?
- Não... É que... Nada... Acho legal você ter medo...
- Porque isso é legal?
- Porque isso prova que você é humana... Sabe, eu não sei
nada sobre você e nem você sobre mim... Esse vôo é bem longo... A gente podia
conversar sobre...
- Talvez – Olho pra trás... Só tem além de nós mais 10
pessoas no avião. Estranho ele estar vazio mas... Não ligo – Hm... Eu já cai de
uma arvore de 2 metros quando era pequena...
- Caraca – Justin ri – Quem cai de uma árvore??
- EU!
- Está bem... Ahm... Eu sou cáustrofóico ...
- Sério... Nunca imaginaria quer dizer... Você é... Você
- É mas eu – O avião sacudiu de novo e eu que estava perto
do rosto do Justin agora estava quase colada – Sabe eu nunca tive uma namorada
de verdade na minha vida...
- Nunca?
- Bom... eu estou numa vida que não se pode ter uma
relacionamento fixo e duradouro... Mas – Ele passou a mão no meu rosto – Com
você Megan, eu sinto que é tudo diferente... – Meu peito esta grudado com o
dele, sinto seu coração bater na mesma freqüência que o meu. Tiro seu boné e
passo a mão pelo seu cabelo – E isso significa, que eu quero estar com você...
Eu gosto da sua companhia... Gosto do jeito de como você não é parecida com
nenhuma garota que eu já vi... Porque – Ele me puxa pra mais perto – você é...
Melhor que elas... – Ele me beija, um beijo longo e bom.
Abro meu olho e vejo um homem olhando para o outro que
estava no fundo do avião e este olhando pro outro que estava tirando uma foto
de mim e do Justin, e depois os 10 sorriram. Estranhamente todos estavam
vestidos igualmente. Com uma jaqueta de couro marrom, calça jeans escura. O que
tirou a foto se levantou e mexeu na cintura pra pegar alguma coisa e o mesmo
fizeram todos os outros. Eram todos mafiosos, como eu ia avisar isso pro Justin
sem nenhum deles ver? Justin mexeu no tornozelo dele e depois me abraçou, e
deitou em cima de mim, desgrudou os lábios dele dos meus, olhou nos meus olhos,
e me jogou no chão, deitou de costas em cima de mim e começou a atirar em todos
os caras que vinham nossa direção. Quando eu penso que ele não sabe de alguma
coisa, eu me surpreendo porque ele sabe... Ele sempre sabe. Ele tinha pegado a
arma no tornozelo. Olhei por de baixo das cadeiras e vi um par de pés se
mexendo. O cara que tirou a foto da gente colocou a máquina no bolso e estava
abrindo uma escotilha que tinha no piso do avião, depois pegou um para quedas e
colocou nas costas e pulou pela escotilha. Todo aquele ataque... Era só pra
acobertar aquele cara... Todos aqueles mafiosos estavam dispostos a morrer por
aquela foto... Olho pra frente. E Justin ainda estava atirando nos mafiosos e
eles no Justin. Mas nenhum deles acertou. Eu ia pegar minha arma pra ajudar mas
ele prendeu minha mão com a sua mão livre.
- NÃO! – Gritou ele. A arma do Justin parou. Acabou as
balas. Um deles percebeu isso e ia atirar bem no coração do Justin. Mas eu não
ia permitir isso, segurei os dois braços dele e abracei ele, e virei ele de
cara pro chão e comecei eu a atirar nos mafiosos. Me levantei e atirei e
desviei de tiros. Mas minhas balas também acabaram e ainda faltava um. Enquanto
ele recarregava eu corri na direção dele segurei seu abdômen e o derrubei no
chão.
- Eu – Disse ele segurando meus pulsos. – Não posso te
matar... Você não é a missão.
- Missão? – Ele segurou meus pulsos com mais força, mas eu
fui mais rápida e dei socos nele e etc. Mas ele conseguiu recarregar a arma, e
agora ele estava em cima de mim a apontando a arma pro meu rosto segurei sua
mão e tentei deixar o mais longe possível da minha cara. Mas não estava
conseguindo segurar mais. Mas de repente ele parou de fazer força e caio pro
lado. Morto. Olhei pro corpo e vi uma faca em suas costas.
- Nunca – Ofegou Justin – Tenha só uma arma... Tem que ter
uma... Diversidade. – Ele estende a mão. E eu a seguro e levanto. Ofegando.
- O que foi isso? O que ele quis dizer com “você não é a
missão?”
- Eles trabalhão pro Ted... Vieram aqui pra acabar comigo...
Mas você veio no caminho...
- O que você quer dizer com “veio no caminho” ?? Eu só...
- Fez uma coisa estúpida... Você não pode ficar fazendo esse
tipo de coisa, sabe? Eu tentei salvar sua vida e você...
- RETRIBUI O FAVOR! Você me salvou Justin, e eu não ia
deixar você morrer, esta bem?
- Mas ai você arriscou sua vida pra fazer isso sendo que eu
estava com a situação totalmente sobre controle e...
- SEU ORGULHO VAI ACABAR TE MATANDO, SABIA? Olha... Você
salvou minha vida, mas eu não posso ficar parada vendo você morrer sendo que eu
posso deter isso... Justin presta atenção: NÃO importa o que aconteça EU vou
sempre estar aqui pra te proteger. E eu não estou nem ai pros riscos porque
isso não importa.
- Importa sim Megan, se isso significa arruinar sua vida...
Nossa, acho que – Justin senta numa cadeira, passa a mão no cabelo e diz –
acabei com sua vida em 72 horas... Você podia ter um emprego, e uma vida
comum... Mesmo que fosse com aquele otário do Ted – Justin fez a mesma voz
debochada de sempre pra falar o nome do Ted.
Eu ri
- Do que é que você está rindo?
- Eu não quero uma vida comum... EU não quero mais aquele
emprego. EU prefiro minha vida agora. VOCÊ não arruinou nada, você apenas... Melhorou
o que estava ruim... Você me mostrou que minha vida era muito chata e sem
emoção antes de tudo isso... É mais gostoso viver ao perigo... E eu não quero o
Ted, quero você. Não... Eu preciso de você... Bom, é legal também você sentir
ciúmes do Ted ...
- Eu também quero você Megan... E aquele idiota do Ted não
vai conseguir separar a gente... Porque eu não vou deixar – Antes que eu
pudesse responder minha voz foi abafada pela voz mecânica da aeromoça “A todos
os passageiros, vamos desembarcar em Washington daqui a poucos segundos. Por
favor mantenham-se sentados. Obrigada” Olhei em volta e vi todos aqueles homens
mortos e pensei o quanto estranho seria alguém entrar e ver aquela cena.
- Justin como a gente vai sair daqui sem levantar...
- Vamos sair pela escotilha...
- Ã? Como assim?
- Pega suas coisas. Assim que o avião pousar vamos sair pela
escotilha, mas não saia por trás, ou pelo lado da porta, quando estiver fora do
avião saia pelo lado oposto a porta pra ninguém perceber nada errado, e vamos
sair daqui normalmente.
- O.K – Peguei minha mala e a dele. Acho que ainda tenho que
aprender muita coisa com ele. O avião parou completamente Justin colocou os pés
no chão e ficou de pé no asfalto. Joguei sua mochila e ele colocou ela no chão
depois agachou e ficou agachado em baixo do avião. Depois eu joguei minha
mochila pro chão e sai por onde ele me disse, andamos até a pista de decolagem
e andamos normalmente até o aeroporto de Washington. Justin colocou uma
jaqueta, boné e depois colocou o capuz da jaqueta por cima do boné pra não
aparecer seu rosto nas câmeras de seguranças e entre laçou seu braço com o meu,
andou com a cabeça para baixo. Eu coloquei o capuz da minha jaqueta também e
andei igualmente a ele.
Saímos do aeroporto
e andamos até um ponto de táxi. Pegamos um e não falamos no trajeto inteiro até
um hotel de luxo perto da avenida mais próxima a Casa Branca, que Justin
conseguiu. Lógico que Justin conhecia alguém que trabalha no lugar. Entramos no
quarto e eu olhei pra fora pela janela. O dia estava lindo, ensolarado, as aves
voavam graciosamente pelo sol que se abria no horizonte. Realmente lindo. Um nó
se fechou na minha garganta. Doía...
Doía meu estomago também, não acredito que vou “roubar” o presidente...
Será que vai dar
certo? Não faço ideia. Sento na cama e começo a preparar meus dispositivos
eletrônicos que vamos usar amanha. Faço tudo em silencio. Justin está muito
quieto também. Não fala nada o dia inteiro. Termino de fazer o que estava
fazendo e quando dou por mim já é de
noite. Não tenho fome. Não como. Apenas me deito e depois Justin se deita ao
meu lado.
- É melhor você descansar... Grande dia amanha.
- É... Grande... – Eu estou olhando pra Justin que se deitou
ao meu lado. O quarto está com luz apagada – Justin eu... Estou com medo... –
Não sei porque, mas antes que eu posso impedir lagrimas começam a escorrer pelo
meu rosto. Ele passou a mão pelas minhas bochechas de modo a tirar toda água
que as lágrimas deixaram para trás.
- Eu também. – Não consigo entender mas sabendo que ele
também estava com medo, saber que o grande Justin Bieber estava com medo, me
fez sentir mais segura. Abracei ele e ele a mim. E depois a imagem de tudo
desapareceu e eu adormeci.
Um arrastar de malas. Um arrastar de malas é o primeiro som
que ouço pela manha. Olho pra origem do ruído e vejo Justin colocando uma blusa
de manga comprida preta toda fechada. E era aquela sua roupa a prova de
balas... Justin olha pra mim... E diz, só uma coisa. Que poderia significar
aquilo é que:
- Ta na hora.
Muito bom. Quero o próximo... to curiosa haha
ResponderExcluirContinuaa...
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