terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Capitulo 7– Marcos Myer, um amigo.


Coloquei as mochilas no chão, e peguei uma das armas. Depois peguei minha lanterna, tomei fôlego e coloquei a na boca e depois pulei na água “cadê? Cadê eles?” Não precisei procurar muito. Porque logo eu vi um grupo de 5 zumbis amontoados, só pode ser ali. Fui até lá, atirei na maioria deles, quer dizer eram 5, o que eu não entendia é que: Se era só 5 porque eles não saíram dali ainda? Teriam se afogado?
Estou torcendo para que não. Nadei até eles, James estava muito, muito pálido, mas ainda se mexia um pouco. Acho que mais alguns segundos ali, ele não agüenta. E Logan, estava com a cabeça sangrando, e estava com a pulseira presa numa parte de uma das celas. E ele não conseguia sair. Peguei a pulseira dele e comecei a puxar, não estava saindo, eu continuei puxando, mas nada, ele vai se afogar, tinham alguns zumbis vindo em nossa direção, “droga” – pensei. Segurei a pulseira, me apoiei na barra da cela e puxei com toda a força, “clack” a pulseira rompeu no fecho, e Logan se desprendeu. Guardei a pulseira no meu bolso. Comecei a mexer Logan pra ele nadar comigo. Mas já estava inconsciente, como James. Tenho que levar os dois, e os zumbis estão vindo. Segurei os dois pela pelas costelas, dei impulso com a perna nas barras da cela e comecei a nadar, com um de cada lado, um zumbi na minha frente, chutei o dele, e não me pergunte como eu consegui, mas quebrei seu pescoço no chute, “não,não,não!” a lanterna caiu, olhei pra baixo e ela estava ali, brilhando no chão, “droga!”, agora eu tenho que pensar no meu instinto, sentia uns 12 zumbis, vindo em minha direção, mas acho que se eu não fazer barulho, consigo tirar a gente daqui, o único problema é: Meu fôlego, como o deles estão acabando, eles já desmaiaram, e o meu ta quase acabando, se eu desmaiar aqui todos nós morremos. Mas eu conseguia ver a portinhola bem na minha frente, dei impulso numa outra cela e consegui ficar bem de baixo da portinhola, peguei o James e empurrei ele pra cima, depois fiz o mesmo com Logan, e quando eu fui subir fui puxado pra baixo, um zumbi estava preste a morder meu tornozelo, mas então eu peguei a pulseira do Logan e enforquei ele. Depois fui o mais rápido possível pra portinhola, e subi fechando e portinha bem a tempo de não ser mordido na mão.  
    Ofeguei um pouco, e comecei a tossir, caiu água nos meus olhos. Não consegui ver direito. Mas fui até Logan, e comecei a pressionar sua barriga, um tempo depois ele acordou ofegando a cuspindo água:
- Eae cara.
- Oi Justin. Minha... JUSTIN VOCÊ QUEBROU MINHA PULSEIRA! – Olhei pro lado e Caterine vinha em nossa direção, ela tinha uma pulseira igual a ele.
- É sério?
- Não, cara é brincadeira – Ele começou a rir, e sentou – Você salvou minha vida Justin... To te devendo uma – Ele olhou pra Caterine que sorriu pra ele. Depois olhou pra James,qu e tossia muito e não conseguia respirar direito. – Só um instante. Você trouxe nós dois, de lá de baixo?
- Sim, por que?
-Justin, isso é incrível.
- Não foi nada – Olhei pros lados procurando Brenda, ela ainda tava caída no chão. Fui até ela e procurei o pulso, não conseguia achar, ela não respirava. Estava fria. Corri até ela, pressionei seu estomago, mas ela não acordava:
- DROGA! – Um, dois, três, quatro, cinco, seis. Nada. Ela acorda. Um, dois, três, quatro – ACORDA! PORQUE...VOCÊ... NÃO... ACORDA?! – um, dois, droga! – Continuei pressionando seu estomago, de modo a fazer a água subir pela sua garganta, e ela acordar. Mas nada. Não iria desistir. Continuei pressionando. Até que eu consegui ouvir seu coração batendo. Alguns segundos depois, ela acordou, cuspindo água, e ofegando.
- Você... – Começou ela. Depois ela me abraçou. Me olhou nos olhos. TACK, TACK, TACK, TACK, eu e Brenda, nos sobressaltamos com algumas batidas muito altas na porta de ferro.
- Porque vocês dois ficaram pra trás? – Perguntei pra James e Logan.
- Bom, minha pulseira ficou presa na cela – Disse Logan – Ai James ficou pra trás pra me ajudar, mas a pulseira não desprendia e ele ficou atirando nos zumbis... Só que eu e ele ficamos sem ar, e eu fiquei desesperado e comecei a puxar a pulseira com toda minha força, mas então eu escorreguei, e bati a cabeça, - Ele colocou a mão na parte de trás da cabeça, onde sangrava – Ai eu desmaiei.
- Eu – Disse James – Continuei atirando nos zumbis e puxando a pulseira dele... Mas não consegui solta-lo.
-Ah... Boa James – Ele sorriu.
- Valeu, Ei... Você pensaram num jeito da gente sair daqui? – Perguntou James.
- É – Disse Brenda se levantando – Como nós vamos sair daqui?
- Tem algum piso a cima daqui? – Pergunta James, a qualquer um dos Myer que quiser me responder.
- Não – Respondeu Caterine, ajudando Logan a se levantar, e depois deixando o braço em volta da cintura dele.
- Vamos sair pela frente então – Disse eu.
- O QUE?! – Perguntou Tom. Ele pareceu meio pálido, e irritado com a noticia.
- É o único jeito.      
- E como você acha que vamos sair daqui? Gênio – Disse com desdém.
- Eu to pensando, Gênio – Respondi com o mesmo desdém. Coloquei a mão na cintura, e senti. “É Lógico” – Alguém tem um fósforo? Ou... – Ninguém respondeu. Todos olharam meio aturdidos pra mim. Peguei três, bombas da minha mochila – James me ajuda aqui – Ele se levantou e veio até mim.
- O que você quer que eu faça? – Peguei uma das bombas, e passei o pavio na parede, começou a pegar fogo.
- RÁPIDO ABRE UM POUCO DA PORTA! – Ele saiu correndo em direção a porta, abriu uma fresta com dificuldade porque os muitos zumbis do lado de fora estavam tentando entrar, joguei a bombas pra fora, e corri até James e o ajudei a fechar a porta de novo, BUM a bomba explodiu fazendo a cadeia inteira tremer, peguei outra bomba e fiz o mesmo, e depois mais uma. Só que ai uma coisa estranha aconteceu, uma sensação muito bizarra borbulhou no meu estomago, mas eu sabia o que era: TEMOS QUE SAIR DAQUI AGORA!
- Porque? O que foi?
- Eles estão vindo dali também – Aponto pra escada que da nas celas que tínhamos passado para chegar na sala de armas. O barulho das bombas atraiu a atenção deles, e se demorarmos muito ali vai atrair a atenção dos outros de lá de fora também – Estão prontos?
- Ah... Sim – Disse Caterine.
- Então esta bem... Um... Dois... Três... Já – Abrimos a porta e corremos pra fora. Corremos em direção a casa, temos 7 quadras pra despistar eles.
- AHH – Olhei pra trás, Daniel estava atirando em todos os zumbis que vinham na direção dele, mas sem sair do lugar. Ele não conseguia andar, com aquela perna quebrada. Corri de volta até o portão e coloquei Daniel nas costas, e retomei a corrida. Era muito mais difícil correr e atirar com alguém nas costas, eles estavam chegando aos montes. Seis quadras, cinco quadras, quatro quadras, estávamos indo bem até aqui, Marcos virou uma esquina, nós logo atrás dele prontos para fazer o mesmo. Mas tinha pelo menos 40 zumbis amontoados:
- MARCOS! – Caterine começou a correr atrás dele.
- NÃO VEM AQUI! – Gritou ele de volta. Logan correu até ela e agarrou a.
- ME LARGA! – Ela gritou e se debateu, arranhou ele, mas ele não soltou ela. Marcos estava quase sendo mordido. Tinha muitos deles ali.
- PAUL, PAUL – Gritei – SEGURA AQUI SEU IRMÃO! – Ele correu até mim, e agarrou o irmão, depois eu corri até Marcos, e atirei nos zumbis que estavam rodeando ele. Atirei com todas as balas que eu tinha, e depois troquei de arma, e atirei. Mas não foi o bastante. Tinham muitos, um deles agarrou Marcos pelas costas:
- NÃO! – Caterine gritava, chorava, e esmurrava Logan pra ele soltar ela, mas ele não o fez – MARCOS! NÃÃO! – Marcos foi cercado. Não tinha saída. Todos os zumbis rodeavam ele. Ele atirava corajosamente em todos que conseguia. Mas não era o bastante, tinham muitos. Ajudei ele a atirar também. Mas nem isso iria ajudar. Todos os outros atirava nos zumbis, mas não importa o quanto atiremos neles, eles sempre voltam. Eles sempre estão chegando mais. E mais. São muitos não dá pra nós. Até que:
- NÃÃÃÃO! – Marcos foi mordido – MARCOOOS!!! NÃO! NÃO – Caterine chorava, Paul tinha os olhos meio marejados de lágrimas, e seu rosto ficara vermelho de raiva, Daniel pegou a arma da irmã e do irmão e atirava. Marcos caiu de joelhos. Seus cabelos louros e olhos verdes já estavam perdendo a cor, seus sentidos desaparecendo. Aquele minuto passou em câmera lenta. Ninguém acreditava no que via – MARCOS!
- Justin – Disse ele, olhando significativamente para minha arma – Por favor – Eu não ia conseguir. – Por favor – Suplicou. Caterine olhou pra mim, como se não estivesse acreditando no que eu iria fazer.
- NÃO! – Gritou ela pra mim. Não tinha opção. Levantei a arma – JUSTIN, POR FAVOR! – Destravei ela – NÃO FAZ ISSO! – Mirei na cabeça de Marcos – POR FAVOR, NÃO! – Atirei nele. Marcos caiu de costas. – NÃO! PORQUE?! – Ela chorava.
- VAMOS AGORA! – Gritou Tom. Corremos enquanto os zumbis tinham Marcos como distração. Caterine, tinha parado de gritar. Passamos silenciosos pelos zumbis que ainda estavam com a atenção em Marcos. Minhas pernas estavam bambas, acho que pelo fato de ter atirado num dos nossos. Todos os irmão Myer, estavam silenciosos, recoloquei Daniel nas minhas costas. E corríamos em direção a casa.
     Chegamos na casa, mas ela estava com a porta aberta. As coisas na sala estavam mais bagunçadas do que antes. Ouvi barulhos vindos da parte de cima da casa, apontei a arma pra lá, e Brenda também. Se ela também ouviu, então não são zumbis. Caterine, estava tremendo e Logan deu uma água pra ela tomar, mas então ouvi um barulho de copo quebrando e não era de Caterine. Todos se viraram para olhar escada a cima com as armas em punho, subimos cautelosamente as escadas. O barulho vinha do quarto em que eu e Brenda ficávamos. Coloquei a mão na maçaneta. Girei. E abri. E lá estava com garoto, cabelos pretos, pele branca, olhos verdes profundos, muito parecidos com o de Brenda.
- Mattew?
   






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