sábado, 12 de janeiro de 2013

Capitulo 11 – E agora?


Concordo com a cabeça, passo a mão pensativa pelo cabelo, e me sento na cama. Justin senta na cadeira que tinha do lado da escrivaninha onde estava o telefone em cima.
- Você tem alguma ideia de como vamos entrar nos militares? – Pergunta Justin.
- Sim... Tenho uma ideia. Mas é doideira.
- Contando com a maluquice que fizemos hoje, acho que nada mais me surpriende.
- Bom... Então – Tomo coragem pra dizer a loucura que vai sair da minha boca. Quer dizer isso é... Ridiculo, nunca daria certo – Temos que fingir ser militares.
- O QUE?!
- Olha não se engane. É impossível hackear os computadores militares. Quer dizer os da Casa Branca é brincadeira de criança comparado a esses de inteligência militar. A gente tem que estar dentro pra conseguir isso. Entendeu?
- Sim... E como você pretende que consigamos entrar lá dentro?
- Vamos nos vestir como eles.
- E como você acha que vamos conseguir aquelas roupas camufladas.
- Roubamos. Justin – Acrescento rapidamente ao ver a expressão no rosto dele – Eu já fui do FBI, sei onde eles deixam as roupas que sobram e lógico que sobram. Sempre sobram.
- E vai servir? Pra gente?
- Sim... Ficaria surpreso com a quantidade de novatos que tem chegando todos os dias para guerrear... E eles são mais magros que nós dois.
- E como vai ser? Como faremos isso?
- Bom, temos que entrar como eles e depois temos que despistar todos até chegar na sala de controle dos procurados. Ali vai ter algumas pastas e vai ter uma que diz algo do tipo “ultra secreto” e é ai que tenho que entrar. Colocar o código no pen drive do presidente. E vamos entregar todos eles.
- É... Pode dar certo.
- Pode sim.           
- Mas é loucura. – Diz Justin.
- Total...
- E quando vamos fazer isso? – Pergunta ele animado.
- Tem que ser amanha.
- Amanha?
- É... Olha amanha eles vão chegar até aqui, Washington. Na área mais afastada da cidade pra pegar novas armas. Armas mais potente. Temos que estar lá, amanha porque se for nos dois outros dias eles estariam...
- Com armas melhores... Entendi – Completa ele.
- Exatamente. Até porque eles vão voltar para a guerra daqui dois dias. Bom... – Olho pra janela que agora mostrava o céu escurecendo, e a noite começando a dominar o horizonte. Depois olho pra Justin e tinha um risco enorme no rosto, e estava com a canela da perna sangrando – Atiraram em você?
- Bom... Estávamos num tiroteio as vezes essas coisas acontecem.
- Mas porque a sua roupa não te protegeu?
- Porque Jou atirou na minha perna. E segundo a bala que Jason deixou na sua mão, a arma deles é de defesa especial, ou seja, atravessa quase qualquer coisa...
- Onde eles conseguiram essa arma?
- Não faço ideia. – Justin pegou uma gazzie da sua maleta e limpou o ferimento – Por sorte a bala passou de raspão. Então só está sangrando. Nada muito grave.
- É claro – Eu sorrio pra ele e ele devolve o sorriso. Justin liga a televisão. E começa a procurar um canal. Já sei o que ele quer ver. Ele esta procurando o jornal, e eu não estava errada. Logo que ele parou no canal eu percebi que a repórter estava falando do “Caso Casa Branca”. Bem. Era assim que estavam chamando agora.
“ Hoje uma coisa horrível aconteceu” – Disse ela teatralmente – “Quatro criminosos estavam na casa branca. Aparentemente invadiram o local. Não sabemos como conseguiram mas temos gravações.” – Eles mostraram a hora que os seguranças chegaram e o tiroteio começou, Eu e Justin não estávamos nas gravações – “Nenhum desses criminosos foi pego, por razão de um deles ter jogado uma bomba de fumaça no local, não deixando os seguranças verem direito e dando assim tempo para eles todos fugirem. Um ex agente do FBI, Ted O’Connor foi baleado e morto. Encontrado no escada na Casa Branca. Mais informações...” – Justin desligou a TV. E ainda bem que ele fez isso se não eu mesma faria. Não queria ouvir falar de Ted no momento.
De repente eu penso em uma coisa - Como ele, Jou conseguiu ligar pra cá? Quer dizer, é o telefone do hotel – Digo a Justin. Mas parece que tanto ele quanto eu já sabemos a resposta. Eles estão aqui. Parecendo que esta lendo meus pensamentos Justin acena concordando com a cabeça, ele continua com a mesma feição de quem viu um fantasma. Onde eles estão? Essa é minha pergunta. Tenho uma ideia. Pego minha camiseta e coloco ela, pego a minha mochila e tiro meu notebook de dentro dela. Me conecto no sistema de segurança do hotel, que é bem mais fácil do que o da Casa Branca obvio. E olho. Nada de mais esta acontecendo em lugar nenhum. A não ser... – Droga!
- O que foi? – Justin se curva pra olhar pra mim, fazendo seu peito musculoso de contrair... Demoro meu olhar em seu tórax por um tempo e depois retomo o que estava falando.
- Eles estão aqui no corredor.
- O que?
- Shhhh eles vão ouvir. Eles se hospedaram aqui no hotel. E estão entrando no quarto aqui da frente.
- Alguma coisa estranha?
- Sim, eles estão sem malas. - Justin se recosta na cadeira, e coloca as mãos atrás da cabeça. Passa sua mão esquerda pensativa no cabelo, e continua em silencio – Como vamos sair daqui sem eles verem?
- O que você tem que fazer... Pra amanha?
- Bom... Só tenho que recarregar as armas e pegar novas. Recalibrar meus equipamentos, mas nada muito demorado.
-O.K Então vamos sair daqui 3 horas. Da pra arrumar tudo em 3 horas?
- Sim. Mas...
- Eles com certeza estarão esperando até sairmos... Vão nos vigiar a noite toda. Mas eu tenho um plano. Não durara muito talvez não dure nem uma hora. Mas nos dará tempo.
- E que plano é esse?
- Você vai ver. – Disse ele misterioso. O.K então sairíamos dali 4 horas da manha. Bom, comecei a arrumar todas as coisas. Justin estava se arrumando também. Costurando com uma linha muito grossa a roupa dele. E tirando do banheiro minha blusa que não me pergunte como ele conseguiu, mas ele lavou ela e conseguiu secar ela em menos de 2 horas. Comecei a ficar com sono lá pelas duas. Justin também. Ele pegou seu celular e mexeu nele.
- O que você esta fazendo? – Perguntei no meio de bocejos.
- Colocando o celular pra despertar.
- Uau... Você tem celular. Nunca foi rastreado?
- Não. Porque você só é rastreado se seu celular foi comprado em uma loja registrada. Ou seja, seu celular também é registrado. Mas comprei o meu no mercado negro. Ah sim... O que me lembra – Ele pegou meu celular que estava em cima da mesinha, abriu a janela e jogou ele com força no chão. Depois parecendo satisfeito ele fechou a janela.
- Justin!
- Toma. – Ele me deu um iPhone igual ao o dele. – Comprei um pra você também. No mercado negro sabe. Você não podia continuar com aquele. Você consegue se conectar com câmeras  de segurança com esse também, não é?
- Claro. É até mais fácil.
- Ótimo. Em fim – Justin se deitou ao meu lado – Dia longo amanha. Durma bem Megan.
- Durma bem Justin. – Duas horas depois eu acordei. Não com o despertador, mas com o cantar dos pássaros do lado de fora da janela, Justin acordou uns 5 minuto depois de mim. – Que horas são?
- Quatro horas da manha.
- Eu não ouvi o despertador.
- É porque eu estou de fone de ouvido. Não queria que eles acordassem com o meu despertador. Ele é bem alto sabe.
- Ah ta – Eu ri um pouco. Mas estava com sono demais pra isso. Se bem que eu nem dormi direito. Fiquei pensando um pouco sobre o que aconteceria mais tarde. No dia seguinte Ted morreu, mas e hoje? Quem morreria? Estava torcendo que fosse Jason. Estava com raiva demais dele, não pelo meu pai, mas por Ted. Poderia ser Jou, Grogge ou Trash. Mas também poderia ser Eu. Ou pior Justin. Mas então pensei que nada de mal aconteceria a ele. Ora vai ter um monte de guerreiros ali... Um deles tem que ver Jason... Me agarrei a essa ideia como se fosse minha vida. E... Era. Não é?
Justin pegou o telefone do hotel, que ligava direto na recepção:
- Ola... – Ele esperou a resposta e depois - Sim você na verdade pode me ajudar. Queria que você trouxesse bolo pra mim. Hm... De chocolate? pode ser. Obrigado. – E desligou.
- Bolo?
- Bolo vem dentro de uma redoma que é entregada num carrinho. Assim que eles ouvirem alguém abrindo a porta vão olhar pra ver se estamos saindo e indo embora, e o Maximo que vão ver é o garçom com um carrinho passando no corredor.
- Bom plano.
- Obrigado. – Segundos depois ouvi uma batida na porta. Justin abriu ela e puxou o garçom com o carrinho pra dentro. E fechou a porta – Precisamos de um favor seu.
- Hm... Tudo que eu puder ajudar, senhor.
- Tome – Justin deu-lhe 50 dolares – Te dou mais 50 de fazer o que eu pedir e não dizer isso a NINGUÉM.
- Pode falar.
- Não faça perguntas, mas preciso que você, deixe eu e minha namorada nos esconder de baixo desse pano – Justin apontou para o pano que agora arrastava no chão, quase se prendendo nas rodinhas do carrinho. O garçom olhou de mim para Justin e depois levantou o pano:
- Entrem. – Justin sorriu pra ele. E depois fez sinal com a mão pra mim, eu coloquei minha mochila nas costas, e sentei na parte de baixo no carrinho e depois fui ocultada pelo pano. O garçom abriu a porta e depois ouvi um “click” que indicava que a porta havia sido fechada. Estava muito desconfortável, ali de baixo. Meu rosto estava tão próximo do de Justin que quando ele virou pro lado me deu um beijo sem querer. Mas eu não acho que tenha sido tão sem querer assim. Olhei pra onde ele estava olhando e vi a porta da frente do meu quarto se abrindo e um vulto de preto passando por nós. Colocou o ouvido grudado a porta e depois entro calmamente para dentro. Chegando na recepção o garçom deu um tapinha bem discreto no ombro de Justin e depois nós dois saímos de lá. Justin se levantou e deu 200,00 dólares para ele:
- Mas o senhor disse...
- Eu sei... Mas mesmo que você não saiba. Salvou minha vida cara. – O garçom sorrio para Justin. E depois voltou ao trabalho. Justin fez o check-in rapidamente e depois pegou um carro. E quando digo “pegou” quero dizer literalmente pegou. Ele quebrou a janela do carro e entrou nele. Um carro muito caro. E prata. Ele começou a dirigir. E saiu. Passados 1:00 hora de viajem, percebi que o plano corria muito, muito bem. O que não era bom. Porque como eu disse sempre que tudo esta bem. Tem coisa errada. Estávamos tão afastados da estrada que não tinha estrada. Ali a estrada era de terra. Estrada estréia aquela lá. Cheia de montanhas e arvores. E se não tomasse cuidado poderíamos cair no abismo. Porque não tinha proteção do lado direito da estrada. E era um barranco, também cheio de arvores. De repente eu olhei no retrovisor do carro e vi um carro preto atrás da gente. Me virei e olhei para trás pelo vidro de trás. Não disse nada. Passaram-se mais uns 15 minutos e o mesmo carro preto estava ali.
- Justin. Tem um carro aqui...
- Seguindo a gente – Completou ele – Eu vi. Se segura. – Ele pisou no acelerador e corremos tanto que a paisagem se tornara apenas vultos verdes. O carro de trás aumentou a velocidade também. Olhei pelo retrovisor e vi Grogger se sentando na janela no carro com uma arma na mão. – SE ABAIXA!! – Gritou Justin pra mim. E abaixei bem a tempo, de não receber uma bala na testa.

4 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAADDDDDDDDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOREEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    VEI A PARTE "Ele pisou no acelerador e corremos tanto que a paisagem se tornara apenas vultos verdes. O carro de trás aumentou a velocidade também. Olhei pelo retrovisor e vi Grogger se sentando na janela no carro com uma arma na mão. – SE ABAIXA!! – Gritou Justin pra mim. E abaixei bem a tempo, de não receber uma bala na testa." AAA MEU DEUS, CONTINUA, CONTINUA.


    ps: TO BLOCK NO TWITTER. KKKKKKKKKK

    MEU AMOR, DA UMA PASSADINHA NO MEU BLOG? http://looveeimaginebelieber.blogspot.com.br/


    BEIJOOSS, TE AMO <3

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    1. Awwwn que linda vc cara! pakspakpospaokspokaopk :3 Claro to indo lá já ok? haha

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  2. EITA PORRA! HAHAHAHAHAHA CONTINUA TO ADORANDO!

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