sábado, 19 de janeiro de 2013

Capitulo 4 – Tom Fletcher


Olho no relógio, são 6:30 da manhã
- E agora? – Pergunta Marcos Myer olhando para baixo.
- Sai da ponta! Eles podem te ver! – Diz Brenda.
- Eles não estão olhando pra cima...
- Idai? Vem pra cá. Pro meio! – Relutante Marcos vem pro meio. Sento e fico olhando o chão. Os irmãos Myer, sentam também, e conversão baixinho. James coloca a mão atrás da cabeça, olhando pra baixo e Logan faz o mesmo. Brenda senta numa cadeira que tem ao lado e o novo cara senta ao seu lado. Ouço eles dizerem:
- Tom Fletcher – Ele estende a mão pra ela apertar.
- Brenda Druman. – Ela aperta a mão dele – Você deveria ter ficado em Los Angeles.
- Nem pensar... – Ele balança a cabeça negativamente – Los Angeles ta um inferno.
- Aqui não ta melhor. De qualquer forma... Você deixou família, amigos...
- Não falo com minha família a cinco anos. E amigos? Tive que matar eles, se não eles me morderiam...
- E sua namorada? – Ela olha pra Tom.Tom tem pele clara, olhos muito azuis, cabelos pretos, dentes super brancos, em outras palavras ele é bonitão...
- Não tenho namorada... – Ele olha pra ela – E você?
- Não... Acho que não da muito certo namorar num tempo desses... Não que... Eu não pense nisso – Ela me joga um olhar esquivo, mas depois desvia o olhar pro chão.
- É, talvez, mas pensa só, se vocês brigarem e ele virar um deles você pode atirar nele e não ter remorso...
- É claro... – Ela ri e ele também. Por alguma razão a visão deles se dando tão bem, não me agrada muito. Desvio o olhar deles e me concentro em sair daqui. Se ficarmos mais meia hora, não sobreviveremos.
- Ei – Chamo – Tom, não é? – Ele desvia o olhar de Brenda e me fixa.
- Sim...
- Sou Justin.
- Prazer.
- Tom você ainda tem algum sinalizador ou coisa assim?
- Tenho quatro sinalizadores e duas bombas... – Todos olham pra ele – Roubei...
- Ah... Me da um sinalizador. – Ele se levanta e me entrega um sinalizador azul, e depois um fósforo. Ascendo o fogo do fósforo e ligo o sinalizador.
- O QUE VOCÊ TA FAZENDO CARA?! – James corre até mim. Não dou atenção a ele, e jogo longe o sinalizador. Ele chega longe e de repente BUM ele explode, formando uma reta céu acima.
- Isso por acaso é... – Começa Daniel Myer.
- Uma distração – Completo.
- E você espera que peguemos um carro e saímos... – Começa Logan.
- Não vamos de carro –Interrompo.
- O QUE?! – Perguntam todos juntos.
- Não podemos ir de carro, eles fazemos barulhos, chamam a atenção. Não, não. Vamos a pé.
- E onde nós vamos? Pra ir a pé tem que ser próximo – Pergunta Brenda. Dou a volta pelo telhado, e olho mais além.
- Vamos por trás... Vamos jogar todos os sinalizadores pro outro lado, e vamos pelos fundos... Para um dos prédios daqui.
- Se for assim... Temos que ir para aquele – Tom aponta pra um prédio, pequeno e azul, no final da rua – Ele é o melhor pra distancia que estamos. Se corrermos rápido, e formos com cuidado dá tempo – Olhamos pra ele meio boquiabertos. – Eu estava estudando pra ser físico...
- Ah... Vamos logo com isso – Pego um sinalizador verde de Tom, e atiro pra longe. Ele faz o mesmo que o outro fez. Tom pega a bomba pra atira, e eu seguro sua mão – NÃO! Isso faz barulho! Enlouqueceu? Me de isso aqui. – Ele entrega. Atiramos mais um sinalizador e – Me de esse ultimo.
- Pra que?
- Vão. Vocês vão descer. Agora.
- O que? – Brenda anda até mim – Não. Nós vamos todos juntos.
- Sinto muito mais isso não vai rolar. Olha, alguém tem que ficar aqui pra soltar o ultimo sinalizador – Olho pra baixo, ainda tem uns cem deles ali – Pros outros saírem. Eles são idiotas, mas não são burros! TEM QUE SER AGORA! DESÇÃO! VÃO! VÃO! – Empurro os irmãos Myer, pra porta que da nas escadas, James e Logan me olham e depois descem, Tom desce mas Brenda fica aqui – Caraca mais você é mais teimosa do que eu me lembro!
- Não vou te deixar aqui. Vamos juntos! – Não vou conseguir tirar ela daqui. Então... Ligo o ultimo sinalizador, e jogo ele com toda minha força. Os últimos deles saíram. Eu e Brenda corremos, e descemos pelas escadas, ir de elevador não vai dar, são muito lentos. Se não sairmos daqui a tempo, eles vão notar que não tem ninguém lá e vão vir atrás de nós de novo, e dessa vez não vai ter nada que os impede de chegar até nós, saímos pelos fundos como eu tinha dito. O sol da manha e a brisa quente que vem do horizonte pasam pelo meu rosto. Eu e Brenda corremos em direção ao prédio que Tom disse. Senti um nó no estomago. Comecei a suar, mas isso não tinha nada haver com a corrida, foi o mesmo que eu senti quando Brenan tinha virado um deles. Olhei pra trás, eles estavam vindo.
- Merda! – Disse. Brenda olhou pra mim, e depois olhou pra trás e correr mais rápido. Os outros estavam na nossa frente. Brenda e eu estávamos agora ao lado deles, eles estavam virando pra ir no prédio azul, mas eu disse – Não! Corram mais rápido! Não entrem ai! Vão para aquela casa – Eles olham pro final da avenida, tem uma casa branca, com janelas no segundo andar. Eles fazem que sim com a cabeça e correm mais rápido, continuo correndo, mas desacelero o ritmo.
- O que você está fazendo?
- Vai logo! Eles tão chegando! – Não eram os 700 que estavam no prédio. Eram 30 que tinham voltado. Mas estaríamos perdidos se eles não corresem logo. Brenda olha pra trás de novo, talvez pensando em ficar comigo, mas eu mando ela sair daqui e ela me olha, mas depois faz isso. Me viro de frente pra eles e pego minha arma, ela está com silenciador na ponta. Continuo correndo e atiro neles. Mais começam a chegar, eu atiro, eles estão voltando, continuo atirando, tem muitos ali, não vou desistir, “click” minhas balas acabam. “droga” penso “e agora ?' Dou as costas a multidão de zumbis atrás de mim, e começa correr com mais velocidade, mas então eu lembro. “Porque não pensei nisso antes?” corro com ainda mais vontade, tiro a bomba do Tom, do bolso da minha calça, dou corda, tiro a chave viro de frente aos zumbis e jogo a bomba, BUM, a bomba explode. Matando os 400 zumbis que estavam atrás de mim. O barulho da bomba vai atrair a atenção dos outros. Mas eu já estarei dentro da casa quando isso acontecer. Vou até a casa. Abro a porta, depois me viro e estão todos com armas apontadas pra mim – Calma. Sou só eu. – Eles a baixam as armas.
- O que você tem na cabeça?! Droga! Pensei que você tivesse morrido – Brenda me abraça. Depois me solta me empurra, segura meus ombros e me sacode – Nunca mais faça isso de novo! – Me abraça de novo. Abraço ela também. Depois quando a solto olho em seus olhos e sinto uma vontade repentina de agarra-la e dar-lhe um beijo. Mas alguma coisa me impede. Talvez o bom senso de pensar que ela talvez não queira. Mas agora eu sei o que eu sinto... Eu to apaixonado.
- Muito bem... – Diz ela depois de um longo silencio, meio constrangedor, onde todos olhavam pra gente, e James deu uma risadinha – É melhor todos vocês irem tomar um banho... Só acho – Ela ri quando Logan olha indignado pra ela – Vocês não estão.. hmm... Com cheiro de rosas se quer saber.
- É lógico que não! – Diz James igualmente indignado – Somos homens! Não cheramos a rosas!
- Mas também não precisam cheirar e trasgos! Vão logo – Eles parecem ainda mais indignados. Mas mesmo assim, sobem. E cada um entra em dois banheiros diferentes. Os irmãos Myer sobem também, e entram no quarto que eles provavelmente vão dividir, porque minutos depois ouço gritos de: “Eu durmo na beliche de cima!” “Ah não Marcos! Eu vou dormir ali” “Não Daniel você fica na outra cama!”.
Tom da uma volta na casa, olhando cada canto, acho que os antigos donos saírem correndo, porque a casa de deveria ser tão bonita está um caos. Muitos móveis quebrados, e coisas reviradas. Mas Brenda senta no sofá, de costas pra janela que está com a cortina fechada e começa a olhar a mochila, com uma cara de quem vai dar uma má noticia. Mas não tive tempo de perguntar o que era, porque uma visão invadiu minha cabeça. Estava passando tudo muito rápido, não consegui entender muita coisa, minhas pernas começaram a tremer e eu cai no chão. Brenda foi até mim e me levou até o sofá:
- O que foi? – Não respondi, de imediato.
- Eu... Eu lembro... De... Tudo. – Ela sorri pra mim. Mas depois seus sorriso se desfaz ao olhar pra mochila.
- O que foi?
- Não vamos ficar aqui pra sempre. Não temos armas o suficiente. Não temos balas o suficiente. Elas estão acabando muito rápido.
- As minhas acabaram – Me sente direito e coloco a mão na testa. Que ainda arde um pouco.
- Você ta bem Justin? Lembro de tudo mesmo?
- Sim... Eu lembro de tudo... Lembro de como e quando cheguei na Vírus e Vários... E eles me amarraram numa mesa de ferro e depois me engetaram o A Cura e depois disso... Eu apaguei. – Minha cabeça ardeu ainda mais, passei a mão nela pra tirar o suor.
- Você ta bem mesmo?
- Sim... Em fim, a gente precisa arrumar um jeito de conseguir armas novas.
- E comida – Logan desceu, e passava uma toalha pelo cabelo molhado. Os outros estavam na sala também. E aparentemente ouviram tudo.
- É... E comida...
- O principal é comida – Disse James.
- Não da pra sair e pegar comida, sem armas pra nos proteger – Ponderou Paul Myer.
- Ele tem razão. – Disse Caterine Myer.
- Sim ele tem – Brenda pensou e depois disse – Temos que pegar armas... Mas onde?
- E como vamos pegar armas, com essas poucas que temos... São poucos de nós, pra muitos deles... – Disse Daniel Myer.
Ele tem razão. Como vamos sair e pegar armas e comida com todos aqueles zumbis, por aqui. Não iríamos conseguir. Ou iríamos?

2 comentários:

  1. ESSE CAPITULO TA MT PERFEITO MINHA DIVA.

    CONTINUAAAAAAAAAAA

    ResponderExcluir
  2. AHHHHHHHHH ! Escreve logo o capítulo 5 ! Morrendo de ansiedade *u*

    ResponderExcluir