Caio no
chão. Sinto sangue escorrendo pela minha boca. Tom atira em minha direção, mas
não acerta, aproveito que suas balas acabaram e corro em sua direção:
- O QUE VOCÊ
ESTÁ FAZENDO?! – Ouço gritos de Brenda vindo do outro lado da sala. Soco seu
rosto. Chuto seu tórax, e ele cai. James segura meus braços, e Logan levanta Tom,
que por sua vez tem um corte na testa.
- O QUE FOI
ISSO?! – Gritou James.
- O.K... Não
tem problema nenhum você amar ele – Tom diz para Brenda – Mas me trocar por um
zumbi?!
- O QUE?! –
Grita ela.
- Ele pode
ser legal, Mas... – Seu rosto estava vermelho de raiva, mas não tanto quanto
eu. - E ainda por cima esse cara é um zumbi!
- EU NÃO SOU
UM ZUMBI! Enlouqueceu Tedinho? – Pergunto com desdém.
- NÃO!
Nenhum ser humano normal, poderia ter se livrado sozinho daquele bando de
zumbis...
- NÃO FOI
SOZINHO! JAMES E LOGAN ME AJUDARAM!
- Acabaram
as balas deles, e você fez a metade sozinho! Agora me fala, só me fala que você
não está contaminado. ME FALA! ANDA! CONTA PRA GENTE! DIZ QUE VOCÊ NÃO ESTA
CONTAMINADO DE A CURA! – Todos os olhos caem sobre mim. James me solta. Logan
solta o Tom.
- Ah... É. Sim,
eu tenho A Cura nas veias. – Tom solta um sorriso sarcástico.
- A quanto
tempo?
- Três
semanas. Eu não sou um zumbi. A Cura que eles me deram, é uma aprimorada. Ela
se uniu as minhas células que me tornaram mais... digamos... poderoso. Mas eu
não sou um deles. E não vou virar um deles. Não vou morder ninguém. Podem
confiar em mim.
- Eu confio
– Disse Daniel, cujo tornozelo estava rodeado por uma poça de sangue – Você
salvou minha vida. Eu confio em você.
- Agora –
Disse Tom virando–se para encarar Brenda – Entendo porque você gosta dele... É
porque ele é “poderoso”... Mas se ele não tivesse nada...
- Não fala
assim com ela! – Gritei para ele, com a raiva subindo com mais força pela minha
garganta – ELA SEMPRE FOI MINHA AMIGA! SEMPRE GOSTOU DE MIM!
- Não disse
o contrario. Mas eu juro, eu ainda vou fazer você gostar de mim e... – Corri
até ele. Não consegui me controlar. Segundos depois, meu punho já estava
socando seu estomago. Mas desta vez quem separou a briga foi Brenda, que estava
com tanta raiva que conseguiu juntar força para separar nos dois, sozinha.
- PAREM! –
Ela olhava de mim pra ele – VOCÊS ESTAM SE CONPORTANDO COMO DOIS CRIANÇÕES! OS
GRITOS DE VOCÊS ESTAM ATRAINDO A ATENÇÃO NÃO SÓ DOS ZUMBIS QUE ESTÃO LÁ FORA, MAS OS QUE ESTÃO AQUI
DENTRO TAMBÉM! Agora abaixem a bola, diminuam o tom, e parem de brigas...
- Mas foi
ele...
- Não quero
saber quem começou! Se é pra agir com crianças, vou tratá-los como crianças!
Não estou pedindo para vocês se darem bem. E também não estou pedindo para isso
que temos aqui se tornar uma família, eu só estou pedindo para vocês pararem de
ficar brigando! Nós só estamos aqui com um propósito. E um propósito apenas!
Que é sobreviver. E ficar brigando e gritando não ajuda muito com isso.
Ela tem
razão. Ando pro lado esquerdo e ele senta ao meu lado. Coloco minha cabeça na
parede. Não falamos nem olhamos um pro outro. Meu nariz, minha boca sangram. E
o olho de Tom, está roxo. Sua boca e sua testa sangram. Acho que nós dois
estamos pensando, e não estamos com tanta raiva assim. “se apaixonar” “ama ele”
será? Brenda chega com uma maleta vermelha até nós. E limpa meu nariz, mas não
fala comigo.
- Brenda...
- Shiiiii,
quanto mais você fala mais sua boca sangra. – Ela limpa meu nariz, e minha
boca, ela olha minha mão. Esta meio machucada.
- Brenda,
você...
- O que?
- Você –
Sussurro – Gosta de mim? – Ela me olha. Tem um nó na minha barriga.
- Claro que
gosto Justin – Ela ri – Que pergunta boba... Claro que eu gosto de você...
Somos amigos a tanto tem...
- Não; Eu
digo... Hm... Mais que amigo. Gosta? – Ela me olha, mas evita olhar nos meus
olhos.
- Ah...
Eu... Hmm... Pra ser sincera... – Ela leva seus lábios ao meu ouvido e
sussurra, o que faz com que os pelos da minha nuca se eriçarem – Gosto. Mas...
Não sei. Não sei, se nós íamos dar certo num momento assim – Uma sensação
estranha passa pelo meu estomago e sobe pra minha garganta – Mas, respondendo
sua pergunta... Eu gosto. Eu gosto muito de você, Justin. Percebi isso quando
você foi levado. E não fica brigando com o Tom... Ele é só um amigo – Ela beija
meu rosto, eu sorrio pra ela. Ela vira de mim, pro Tom e começa a limpar sua
boca também. Eles conversam, mas eu não me preocupo mais. Agora sei que ela
gosta de mim. Acho que Tom perguntou se ela gostava dele, ela balançou a cabeça
negativamente e fez com que ele ficasse com um rosto meio triste, mas depois
ele fez um piada e voltou ao seu normal.
Ando até Daniel, ele está muito
pálido. Perdeu muito sangue.
- Dani, você
vai ficar bem – Caterine, segurava a mão do irmão, e estava tão pálida quanto
ele. Logan passava carinhosamente a mão pelas costas dela. Seguro a ponta da
calça dela e rasgo, deixando o ferimento a vista. Está horrível. Da pra ver uma
parte do osso dele que sai pra fora da carne.
- Oi Dani –
Brenda senta ao meu lado, com sua maleta de kit primeiros-socorros – Deixa eu
ver isso, ai meu deus, James vem aqui. Vem aqui me ajuda aqui.
- Não –
James andava de um lado para o outro – Não, eu não vou ai.
- Ainda
cara? – James, não gosta de ver sangue. Ele desmaia sempre que vê muito sangue.
- James –
Diz Brenda – Para de ser bixola e vem logo – Começamos a rir, mas James não se
mexe.
- Vai...
Deixa que eu te ajudo – Digo a ela.
- O.K,
segura aqui – Ela pega a perna dele por baixo com muito cuidado, mesmo assim
Daniel faz uma careta de dor, e seguro o lugar em que ela mandou, o sangue de
Daniel começa a escorrer pela minha mão, Brenda costura o rasgo que tem na
perna do garoto, e limpou o sangue que tinha nela, depois a enfaixou – Ah...
Vai doer por um tempo, mas vai curar daqui umas... três semanas... Como não tem
hospitais nem médicos, não da pra
engessar e não da pra fazer melhor... Sinto muito...
- Tudo bem,
se você diz que eu vou ficar bem... Acredito em você – Daniel sorri para
Brenda, e ela para ele.
- Consegue
levantar? – Ele tenta, mas não consegue sozinho. Precisa de ajuda de Marcos.
- Vocês vão
ter que sair daqui sem mim – Diz Daniel.
- Não tirei
você daquele inferno, pra você ficar aqui – Digo a ele, com um tapinha no ombro
– Agora – Me virei para Paul – Onde é aquela sala de armas que você falou?
- Lá
embaixo, venham... – Ele levantou, e Paul como tem 17 anos e é o mais velho
deles, colocou Daniel nas costas e começou a andar com ele. Começamos a seguir
ele, no chão, no canto da entrada tem um machado. Me agacho e pego ele:
- Pra que
esse machado? – Perguntou James.
- Não temos
balas. Alguém tem que matar eles. – Logan que estava com o braço envolto, no
ombro de Caterine se sobressaltou com um barulho muito forte, de um zumbi
batendo na porta de ferro, vermelha e enferrujada.
-Andem com
muito cuidado agora. Lá em baixo tem as celas... E os presos zumbis – Continuo
a andar, com cautela. Descemos as escadas e eu já consigo ouvir, os grunhidos
dos zumbis, e consigo senti-los. – A sala – sussurrou ele – é no fim do
corredor – Está muito escuro, não consigo enxergar nada. Mas mesmo assim sei
onde está cada um deles. Cada zumbi.
- Fiquem
junto de mim – sussurrei – sei onde eles estão. – Sinto o corpo de cada um
colando no meu.
- É melhor
eu ligar a lanterna. – Sussurra Marcos.
- Não –
Tento impedi-lo, mas ele já tinha ligado. Aqueles zumbis passaram tempo demais
aqui em baixo, não estão acostumados com a luz. Ela vai irritar eles. E estão
com fome. Com muita fome. Eles grunhem mais alto. E esticam as mãos para fora
das barras de ferro, das celas. – Essas
celas estão muito enferrujadas, é melhor a gente ir rápido com isso. – Andamos
mais rápido, o corredor é muito comprido, as celas estão lotadas, tem muitos
deles ali, e não podem se soltar. Mas meus pedidos não foram atendidos. A porta
da ultima cela se soltou. Eles correram em nossa direção, os 10 zumbis que
estavam nela. Corri para frente dos outros, e arranquei a cabeça de um deles
com o machado, depois enfiei a ponta do machado na cabeça de outro, e comecei a
correr, igualmente aos outros, e pior, os zumbis também. A outra cela se abriu,
e a outra, e a outra, e todas elas. A porta estava traçada – SAIAM DA FRENTE! –
Gritei, passei correndo por eles, e quebrei com o machado a tranca prata da
porta, eles entraram, enquanto isso tentei conter os zumbis dali. Depois
entrei, e um deles veio junto comigo e quando fechei a porta ele estava com a
mão esticada, e ela foi decepada. A mão do zumbi caiu dentro da sala.
- Ah – Disse
Caterine, se virando de costas pra mão e abraçando Logan – Que nojo...
- É aqui –
Disse Paul, ascendendo a luz. Um, dois, três lotes... Uns dez metrôs de sala.
Com umas 30 prateleiras, cada uma com umas 20 armas, silenciadores,
sinalizadores, bombas de todo tipo, lanternas...
- Nossa –
Brenda abriu um largo sorriso – Mas que coisa mais linda – Ela riu, e começou a
andar pela sala como se fosse uma criança numa loja de doces.
- Tomem –
James joga duas mochilas pretas, pra cada um – Coloquem tudo que conseguirem ai
dentro!
- OLHEM! TEM
UMA CW 2991 AQUI! – Brenda apontou para uma arma prata numa prateleira – A MEU
DEUS! ELE TEM UM K16 TAMBÉM! – Ela sorria.
- Nossa, que
legal – Disse Logan monotonamente – Ta feliz?
- Muito! –
Ela colocava armas e mais armas na mochila que ficou cheia rapidamente, e
depois colocou sinalizadores, bombas, balas etc. Coloquei tudo que estava ao meu
alcance também.
- Todos
prontos? Podemos ir? – Perguntou Daniel, que estava com a mochila nas costas e
se apoiava numa prateleira.
- Sim. –
Disse Brenda – Sugiro que vocês coloquem algumas armas presas na calça também.
Não da pra tirar elas da mochila quando estivermos lá fora – Colocamos algumas
armas na calça, coloquei cinco bombas também. E balas.
- Não podemos sair pela porta – Digo.
- E por onde
você sugere que a gente saia? – Perguntou Tom, que até então estava tão quieto
que eu tinha esquecido da sua presença.
- Bom, deve
ter alguma outra passagem. NÃO podemos sair pela porta, porque se você não
notou – Aponto para porta, que tem muitos barulhos de zumbis socando ela, ela
não vai agüentar por muito tempo, ela está tão enferrujada quanto o resto dessa
cadeia. Vai ceder a qualquer minuto. – Não da pra passar por lá. TEM que ter
outra saída.
- Tem na
verdade. Tem uma passagem aqui. Uma escotilha de acesso aqui mesmo – Diz
Marcos. Ele vai até o final da sala, acompanhamos ele, ele aponta uma portinha
quadrada no chão.
- O que
estamos esperando? Vamos sair por ai – Diz Caterine.
- É... Mas
tem um problema – Marcos agacha, e olha pra gente.
- Outro
problema? – Pergunta Logan irritado – Qual?
- Aqui em
baixo tem mais celas, com mais presos, com mais zumbis.
- Ai CARACA!
– Exclamou James.
- E não é só
isso... – Continuou Marcos. – Ainda mais em baixo tem cinco caixas d’água.
- O que?! –
Digo – Em baixo do solo?
- Não
exatamente. Pensa comigo. Acima é a entrada. Em baixo, celas. Mais em baixo,
mais celas. Depois caixas d’água. E depois esgoto.
-
Continua...
- Aqui em
baixo tem um buraco no meio do corredor. Essa cadeia é muito velha, como as caixas
d’água... Elas quebraram... Água pra todo lado.
- Você está
me dizendo – Comecei...
- Exatamente
– Terminou Marcos.
- Essa
não...
- Eu não
estou entendendo nada... – Disse Logan.
- Aqui em
baixo esta inundado – Expliquei – Isso significa que teremos que nadar por sete
metrôs se quisermos sair daqui.
- SETE
METRÔS?!?! – Exclamaram todos juntos. Abro a escotilha, o que faz com que um
pouco de ágüem transborde pra dentro da sala.
- Isso ai.
Olhem – Disse – Tem um tubo de oxigênio aqui – Peguo ele de uma prateleira.
- Somos em
nove.. UM tanque não vai ajudar muito – Disse Brenda.
- Um tanque
é melhor que nada... – Solto um suspiro. Sete metrôs equivale a cinco campos de
futebol. Eu nunca fui muito bom em nadar. E eu não consigo prender a respiração
por muito tempo. Não dá. É impossível. Não vou conseguir – Vamos, ou não?
- Não. Não
vamos – Diz Tom – Quer dizer, é impossível. Sete metrôs? Não.
- Bom... Ou
a gente nada. Ou passamos por ali – Aponto para porta em que os socos dos
zumbis ficaram mais fortes, e a porta estava começando a ceder - Tem – Começo
eu – Alguma chance de ter zumbis vivos ali dentro?
- Não sei –
Diz Marcos – Me diga você. Você que sente eles... O que seu coração ta falando?
- Que a
gente ta mais ferrado do que antes... – Meu estomago tava embrulhando – E isso
significa... Que eles conseguem nadar...
- Você ta de
brincadeira né? – Disse Logan.
- Não.
- Como é que
ele vai? – Perguntou Paul apontando pro irmão. Daniel não vai conseguir nadar.
- Bom... Eu
levo ele.
- Justin...
– Diz Brenda num tom suplicante.
- O que? Eu
consigo. Vamos logo. Rápido. Suba – Daniel pareceu meio preocupado.
- Olha –
Disse ele – Eu tenho 14 anos. Sei que não vai dar certo. Não sou idiota.
- E – Disse
eu me abaixando pra ele subir nas minhas costas – Eu tenho 18, e sei o que eu
consigo. Sobe logo. – Ele subiu nas minhas costas, CLAK a porta cedeu. Os
zumbis entram. TAFF TAFF TAFF, todos começaram a atirar, e eu pulei. Ainda
conseguia ouvir tiros, mas aos poucos ele ia parando. Comecei a nadar. Os
outros estavam logo atrás de mim, estava muito escuro não consegui ver nada.
Então peguei uma lanterna e coloquei na boca, de modo a fazer eu conseguir
enxergar o que estava na minha frente. Senti uma mão no meu tornozelo, olhei
pra trás, e vi Brenda apontando pros lados. Os zumbis pularam atrás de nós.
Nadei com mais rapidez. Meu fôlego estava acabando. Peguei um pouco do oxigênio
do tanque, e dei um pouco pra Daniel também. Passei aos outros, e depois
guardei de novo na minha cintura. Os zumbis apesar de rápidos correndo, são
mais lentos nadando. De vez em quando ouvia alguns tiros. Mas até o momento
estava achando tudo aquilo fácil demais... Quer dizer, nunca é fácil assim.
Continuei nadando. Mas então, eu vi o motivo de ser tão fácil. Minutos antes de
nós, um homem deve ter nadado ali também. Mas fora atacado. Na minha frente
tinha um grupo de vinte zumbis amontoados, atacando um homem, do meu lado tinha
outro homem, afogado, do meu outro lado tinha uma garotinha de mais ou menos
cinco anos, com metade do braço, porem afogada também. A luz da minha lanterna
atraiu atenção do grupo que atacava o homem, e o outro grupo de também vinte
deles que atacava um senhor grisalho de idade. Acho que viram em nós, uma presa
melhor do que neles.
Senti alguém agarrando meu tornozelo, e depois
Daniel começou a se debater em cima de mim, a quase me enforcando. Olhei pra
trás e tinha um deles, puxando Daniel, e outro segurando minha perna. Peguei
minha arma e atirei nos dois, meu fôlego acabava, peguei um pouco do tanque a
passei pros outros, eles vinham em minha direção, atirei neles, mas tinha
demais para mim, vinham muitos em minha direção, não conseguia nadar mais
rápido, mas saída estava bem a minha frente, nadei com toda força que eu tinha.
Atirei nos que vinham em minha direção, só que mais vinham outros por trás
também. A porta estava a cima de mim, me virei para Daniel e fiz sinal com a
mão para ele tentar abrir a porta enquanto eu atirava nos zumbis que vinham.
Mas a portinha estava trancada, peguei o tanque de oxigênio e peguei um pouco,
mas acabou, sacudi o tanque irritado, mas não tinha mais mesmo. Chutei a porta,
mas ela nem se moveu, estamos perdidos, a porta não ia abrir, soquei ela, mas
estava trancada por dentro. Peguei minha arma, e atirei. Não conseguia acertar.
Meu ar estava acabando, estava ficando fraco, minha visão estava desaparecendo,
mas então eu vi Daniel sendo agarrado por um zumbi, ele estava prestes a ser
mordido, eu atirei nele, tentei concentrar todas as minhas forças, e atirei na
tranca, minha mão tremia não conseguia ver direito, chutei a porta, atirei nela
e depois soquei ela, estavam todos me cercando, olhando desesperados da porta,
pra mim, e depois pros zumbis, estavam todos perdendo o fôlego, continuei
atirando, Brenda, começou a se contorcer, tremia, estava meio mole, seu olhar
ficou vago, ela parou de atirar, começou a afundar, mas Caterine segurou ela,
estávamos a muito tempo sem oxigênio, no mínimo a cinco minutos ali dentro. Sem
respirar. Não íamos agüentar mais tempo. Tom tremia também. Minha visão estava
escurecendo. Eu não conseguia apontar direito. Mas Brenda, e todos nós iamos
morrer se eu não tirasse a gente daqui. Me concentrei com toda minha força.
Tentei parar de tremer. E TAFF, atirei, a trava abriu, Marcos que estava mais
branco do que leite, atirava corajosamente nos zumbis que se aproximavam, junto
com seu irmão Paul. Segurei Daniel pelas costelas, e subi ele que começou a
respirar ofegante, depois ele me ajudou a subir Brenda que estava inconsciente.
E ajudei a subir os outros e pra depois eu subir também.
Deitei no chão ofegante, cuspindo água.
Joguei a lanterna pro lado. Mas com as pernas ainda dentro da escotilha, o
estranho é que nenhum zumbi estava me atacando. Olhei pros lados. Espere...
Onde? Onde estão? Cadê eles?
- Cadê James
e Logan? –Perguntei meio desesperado. Ninguém respondeu. Brenda ainda estava
deitada no chão, Tom tentava achar seu pulso. Os irmãos Myer tossiam, Caterine
também, mas ela olhava pra escotilha que da passagem, pra sala que acabamos de
sair, meio desesperada também. Estávamos todos ofegando, cuspi mais água. Então
é por isso que os zumbis, não estavam mais aqui. Estavam atrás de James e
Logan. Eles ainda estavam dentro da água.
Puuuutz! James e Logan? Aiin cara! E agora? :'( espero que eles não morram...
ResponderExcluirTá perfeito Fred, como sempre *----* Logan não pode morrer, já sabe né!
ResponderExcluirAHHHH ! PRECISO LER A PRÓXIMA ! Perfeita essa história !
ResponderExcluirMEU DEUS DO CÉU! SOCORR ANCIOSA! POSTA LOOOOOOOOOOOOOGOOOO O OUTRO!!!!
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