segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Capitulo 6 – Agora... A gente nada.


Caio no chão. Sinto sangue escorrendo pela minha boca. Tom atira em minha direção, mas não acerta, aproveito que suas balas acabaram e corro em sua direção:
- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?! – Ouço gritos de Brenda vindo do outro lado da sala. Soco seu rosto. Chuto seu tórax, e ele cai. James segura meus braços, e Logan levanta Tom, que por sua vez tem um corte na testa.
- O QUE FOI ISSO?! – Gritou James.
- O.K... Não tem problema nenhum você amar ele – Tom diz para Brenda – Mas me trocar por um zumbi?!
- O QUE?! – Grita ela.
- Ele pode ser legal, Mas... – Seu rosto estava vermelho de raiva, mas não tanto quanto eu. - E ainda por cima esse cara é um zumbi!
- EU NÃO SOU UM ZUMBI! Enlouqueceu Tedinho? – Pergunto com desdém.
- NÃO! Nenhum ser humano normal, poderia ter se livrado sozinho daquele bando de zumbis...
- NÃO FOI SOZINHO! JAMES E LOGAN ME AJUDARAM!
- Acabaram as balas deles, e você fez a metade sozinho! Agora me fala, só me fala que você não está contaminado. ME FALA! ANDA! CONTA PRA GENTE! DIZ QUE VOCÊ NÃO ESTA CONTAMINADO DE A CURA! – Todos os olhos caem sobre mim. James me solta. Logan solta o Tom.
- Ah... É. Sim, eu tenho A Cura nas veias. – Tom solta um sorriso sarcástico.
- A quanto tempo?
- Três semanas. Eu não sou um zumbi. A Cura que eles me deram, é uma aprimorada. Ela se uniu as minhas células que me tornaram mais... digamos... poderoso. Mas eu não sou um deles. E não vou virar um deles. Não vou morder ninguém. Podem confiar em mim.
- Eu confio – Disse Daniel, cujo tornozelo estava rodeado por uma poça de sangue – Você salvou minha vida. Eu confio em você.
- Agora – Disse Tom virando–se para encarar Brenda – Entendo porque você gosta dele... É porque ele é “poderoso”... Mas se ele não tivesse nada...
- Não fala assim com ela! – Gritei para ele, com a raiva subindo com mais força pela minha garganta – ELA SEMPRE FOI MINHA AMIGA! SEMPRE GOSTOU DE MIM!
- Não disse o contrario. Mas eu juro, eu ainda vou fazer você gostar de mim e... – Corri até ele. Não consegui me controlar. Segundos depois, meu punho já estava socando seu estomago. Mas desta vez quem separou a briga foi Brenda, que estava com tanta raiva que conseguiu juntar força para separar nos dois, sozinha.
- PAREM! – Ela olhava de mim pra ele – VOCÊS ESTAM SE CONPORTANDO COMO DOIS CRIANÇÕES! OS GRITOS DE VOCÊS ESTAM ATRAINDO A ATENÇÃO NÃO SÓ DOS ZUMBIS  QUE ESTÃO LÁ FORA, MAS OS QUE ESTÃO AQUI DENTRO TAMBÉM! Agora abaixem a bola, diminuam o tom, e parem de brigas...
- Mas foi ele...
- Não quero saber quem começou! Se é pra agir com crianças, vou tratá-los como crianças! Não estou pedindo para vocês se darem bem. E também não estou pedindo para isso que temos aqui se tornar uma família, eu só estou pedindo para vocês pararem de ficar brigando! Nós só estamos aqui com um propósito. E um propósito apenas! Que é sobreviver. E ficar brigando e gritando não ajuda muito com isso.
Ela tem razão. Ando pro lado esquerdo e ele senta ao meu lado. Coloco minha cabeça na parede. Não falamos nem olhamos um pro outro. Meu nariz, minha boca sangram. E o olho de Tom, está roxo. Sua boca e sua testa sangram. Acho que nós dois estamos pensando, e não estamos com tanta raiva assim. “se apaixonar” “ama ele” será? Brenda chega com uma maleta vermelha até nós. E limpa meu nariz, mas não fala comigo.
- Brenda...
- Shiiiii, quanto mais você fala mais sua boca sangra. – Ela limpa meu nariz, e minha boca, ela olha minha mão. Esta meio machucada.
- Brenda, você...
- O que?
- Você – Sussurro – Gosta de mim? – Ela me olha. Tem um nó na minha barriga.
- Claro que gosto Justin – Ela ri – Que pergunta boba... Claro que eu gosto de você... Somos amigos a tanto tem...
- Não; Eu digo... Hm... Mais que amigo. Gosta? – Ela me olha, mas evita olhar nos meus olhos.
- Ah... Eu... Hmm... Pra ser sincera... – Ela leva seus lábios ao meu ouvido e sussurra, o que faz com que os pelos da minha nuca se eriçarem – Gosto. Mas... Não sei. Não sei, se nós íamos dar certo num momento assim – Uma sensação estranha passa pelo meu estomago e sobe pra minha garganta – Mas, respondendo sua pergunta... Eu gosto. Eu gosto muito de você, Justin. Percebi isso quando você foi levado. E não fica brigando com o Tom... Ele é só um amigo – Ela beija meu rosto, eu sorrio pra ela. Ela vira de mim, pro Tom e começa a limpar sua boca também. Eles conversam, mas eu não me preocupo mais. Agora sei que ela gosta de mim. Acho que Tom perguntou se ela gostava dele, ela balançou a cabeça negativamente e fez com que ele ficasse com um rosto meio triste, mas depois ele fez um piada e voltou ao seu normal.
          Ando até Daniel, ele está muito pálido. Perdeu muito sangue.
- Dani, você vai ficar bem – Caterine, segurava a mão do irmão, e estava tão pálida quanto ele. Logan passava carinhosamente a mão pelas costas dela. Seguro a ponta da calça dela e rasgo, deixando o ferimento a vista. Está horrível. Da pra ver uma parte do osso dele que sai pra fora da carne.
- Oi Dani – Brenda senta ao meu lado, com sua maleta de kit primeiros-socorros – Deixa eu ver isso, ai meu deus, James vem aqui. Vem aqui me ajuda aqui.
- Não – James andava de um lado para o outro – Não, eu não vou ai.
- Ainda cara? – James, não gosta de ver sangue. Ele desmaia sempre que vê muito sangue.
- James – Diz Brenda – Para de ser bixola e vem logo – Começamos a rir, mas James não se mexe.
- Vai... Deixa que eu te ajudo – Digo a ela.
- O.K, segura aqui – Ela pega a perna dele por baixo com muito cuidado, mesmo assim Daniel faz uma careta de dor, e seguro o lugar em que ela mandou, o sangue de Daniel começa a escorrer pela minha mão, Brenda costura o rasgo que tem na perna do garoto, e limpou o sangue que tinha nela, depois a enfaixou – Ah... Vai doer por um tempo, mas vai curar daqui umas... três semanas... Como não tem hospitais nem  médicos, não da pra engessar e não da pra fazer melhor... Sinto muito...
- Tudo bem, se você diz que eu vou ficar bem... Acredito em você – Daniel sorri para Brenda, e ela para ele.
- Consegue levantar? – Ele tenta, mas não consegue sozinho. Precisa de ajuda de Marcos.
- Vocês vão ter que sair daqui sem mim – Diz Daniel.
- Não tirei você daquele inferno, pra você ficar aqui – Digo a ele, com um tapinha no ombro – Agora – Me virei para Paul – Onde é aquela sala de armas que você falou?
- Lá embaixo, venham... – Ele levantou, e Paul como tem 17 anos e é o mais velho deles, colocou Daniel nas costas e começou a andar com ele. Começamos a seguir ele, no chão, no canto da entrada tem um machado. Me agacho e pego ele:
- Pra que esse machado? – Perguntou James.
- Não temos balas. Alguém tem que matar eles. – Logan que estava com o braço envolto, no ombro de Caterine se sobressaltou com um barulho muito forte, de um zumbi batendo na porta de ferro, vermelha e enferrujada.
-Andem com muito cuidado agora. Lá em baixo tem as celas... E os presos zumbis – Continuo a andar, com cautela. Descemos as escadas e eu já consigo ouvir, os grunhidos dos zumbis, e consigo senti-los. – A sala – sussurrou ele – é no fim do corredor – Está muito escuro, não consigo enxergar nada. Mas mesmo assim sei onde está cada um deles. Cada zumbi.
- Fiquem junto de mim – sussurrei – sei onde eles estão. – Sinto o corpo de cada um colando no meu.
- É melhor eu ligar a lanterna. – Sussurra Marcos.
- Não – Tento impedi-lo, mas ele já tinha ligado. Aqueles zumbis passaram tempo demais aqui em baixo, não estão acostumados com a luz. Ela vai irritar eles. E estão com fome. Com muita fome. Eles grunhem mais alto. E esticam as mãos para fora das barras de ferro, das celas.  – Essas celas estão muito enferrujadas, é melhor a gente ir rápido com isso. – Andamos mais rápido, o corredor é muito comprido, as celas estão lotadas, tem muitos deles ali, e não podem se soltar. Mas meus pedidos não foram atendidos. A porta da ultima cela se soltou. Eles correram em nossa direção, os 10 zumbis que estavam nela. Corri para frente dos outros, e arranquei a cabeça de um deles com o machado, depois enfiei a ponta do machado na cabeça de outro, e comecei a correr, igualmente aos outros, e pior, os zumbis também. A outra cela se abriu, e a outra, e a outra, e todas elas. A porta estava traçada – SAIAM DA FRENTE! – Gritei, passei correndo por eles, e quebrei com o machado a tranca prata da porta, eles entraram, enquanto isso tentei conter os zumbis dali. Depois entrei, e um deles veio junto comigo e quando fechei a porta ele estava com a mão esticada, e ela foi decepada. A mão do zumbi caiu dentro da sala.
- Ah – Disse Caterine, se virando de costas pra mão e abraçando Logan – Que nojo...
- É aqui – Disse Paul, ascendendo a luz. Um, dois, três lotes... Uns dez metrôs de sala. Com umas 30 prateleiras, cada uma com umas 20 armas, silenciadores, sinalizadores, bombas de todo tipo, lanternas...
- Nossa – Brenda abriu um largo sorriso – Mas que coisa mais linda – Ela riu, e começou a andar pela sala como se fosse uma criança numa loja de doces.
- Tomem – James joga duas mochilas pretas, pra cada um – Coloquem tudo que conseguirem ai dentro!
- OLHEM! TEM UMA CW 2991 AQUI! – Brenda apontou para uma arma prata numa prateleira – A MEU DEUS! ELE TEM UM K16 TAMBÉM! – Ela sorria.
- Nossa, que legal – Disse Logan monotonamente – Ta feliz?
- Muito! – Ela colocava armas e mais armas na mochila que ficou cheia rapidamente, e depois colocou sinalizadores, bombas, balas etc. Coloquei tudo que estava ao meu alcance também.
- Todos prontos? Podemos ir? – Perguntou Daniel, que estava com a mochila nas costas e se apoiava numa prateleira.
- Sim. – Disse Brenda – Sugiro que vocês coloquem algumas armas presas na calça também. Não da pra tirar elas da mochila quando estivermos lá fora – Colocamos algumas armas na calça, coloquei cinco bombas também. E balas.
- Não podemos sair pela porta – Digo.      
- E por onde você sugere que a gente saia? – Perguntou Tom, que até então estava tão quieto que eu tinha esquecido da sua presença.
- Bom, deve ter alguma outra passagem. NÃO podemos sair pela porta, porque se você não notou – Aponto para porta, que tem muitos barulhos de zumbis socando ela, ela não vai agüentar por muito tempo, ela está tão enferrujada quanto o resto dessa cadeia. Vai ceder a qualquer minuto. – Não da pra passar por lá. TEM que ter outra saída.
- Tem na verdade. Tem uma passagem aqui. Uma escotilha de acesso aqui mesmo – Diz Marcos. Ele vai até o final da sala, acompanhamos ele, ele aponta uma portinha quadrada no chão.
- O que estamos esperando? Vamos sair por ai – Diz Caterine.
- É... Mas tem um problema – Marcos agacha, e olha pra gente.
- Outro problema? – Pergunta Logan irritado – Qual?
- Aqui em baixo tem mais celas, com mais presos, com mais zumbis.
- Ai CARACA! – Exclamou James.
- E não é só isso... – Continuou Marcos. – Ainda mais em baixo tem cinco caixas d’água.
- O que?! – Digo – Em baixo do solo?
- Não exatamente. Pensa comigo. Acima é a entrada. Em baixo, celas. Mais em baixo, mais celas. Depois caixas d’água. E depois esgoto.
- Continua...
- Aqui em baixo tem um buraco no meio do corredor. Essa cadeia é muito velha, como as caixas d’água... Elas quebraram... Água pra todo lado.
- Você está me dizendo – Comecei...
- Exatamente – Terminou Marcos.
- Essa não...
- Eu não estou entendendo nada... – Disse Logan.
- Aqui em baixo esta inundado – Expliquei – Isso significa que teremos que nadar por sete metrôs se quisermos sair daqui.
- SETE METRÔS?!?! – Exclamaram todos juntos. Abro a escotilha, o que faz com que um pouco de ágüem transborde pra dentro da sala.
- Isso ai. Olhem – Disse – Tem um tubo de oxigênio aqui – Peguo ele de uma prateleira.
- Somos em nove.. UM tanque não vai ajudar muito – Disse Brenda.
- Um tanque é melhor que nada... – Solto um suspiro. Sete metrôs equivale a cinco campos de futebol. Eu nunca fui muito bom em nadar. E eu não consigo prender a respiração por muito tempo. Não dá. É impossível. Não vou conseguir – Vamos, ou não?
- Não. Não vamos – Diz Tom – Quer dizer, é impossível. Sete metrôs? Não.
- Bom... Ou a gente nada. Ou passamos por ali – Aponto para porta em que os socos dos zumbis ficaram mais fortes, e a porta estava começando a ceder - Tem – Começo eu – Alguma chance de ter zumbis vivos ali dentro?
- Não sei – Diz Marcos – Me diga você. Você que sente eles... O que seu coração ta falando?
- Que a gente ta mais ferrado do que antes... – Meu estomago tava embrulhando – E isso significa... Que eles conseguem nadar...
- Você ta de brincadeira né? – Disse Logan.
- Não.
- Como é que ele vai? – Perguntou Paul apontando pro irmão. Daniel não vai conseguir nadar.
- Bom... Eu levo ele.
- Justin... – Diz Brenda num tom suplicante.
- O que? Eu consigo. Vamos logo. Rápido. Suba – Daniel pareceu meio preocupado.
- Olha – Disse ele – Eu tenho 14 anos. Sei que não vai dar certo. Não sou idiota.
- E – Disse eu me abaixando pra ele subir nas minhas costas – Eu tenho 18, e sei o que eu consigo. Sobe logo. – Ele subiu nas minhas costas, CLAK a porta cedeu. Os zumbis entram. TAFF TAFF TAFF, todos começaram a atirar, e eu pulei. Ainda conseguia ouvir tiros, mas aos poucos ele ia parando. Comecei a nadar. Os outros estavam logo atrás de mim, estava muito escuro não consegui ver nada. Então peguei uma lanterna e coloquei na boca, de modo a fazer eu conseguir enxergar o que estava na minha frente. Senti uma mão no meu tornozelo, olhei pra trás, e vi Brenda apontando pros lados. Os zumbis pularam atrás de nós. Nadei com mais rapidez. Meu fôlego estava acabando. Peguei um pouco do oxigênio do tanque, e dei um pouco pra Daniel também. Passei aos outros, e depois guardei de novo na minha cintura. Os zumbis apesar de rápidos correndo, são mais lentos nadando. De vez em quando ouvia alguns tiros. Mas até o momento estava achando tudo aquilo fácil demais... Quer dizer, nunca é fácil assim. Continuei nadando. Mas então, eu vi o motivo de ser tão fácil. Minutos antes de nós, um homem deve ter nadado ali também. Mas fora atacado. Na minha frente tinha um grupo de vinte zumbis amontoados, atacando um homem, do meu lado tinha outro homem, afogado, do meu outro lado tinha uma garotinha de mais ou menos cinco anos, com metade do braço, porem afogada também. A luz da minha lanterna atraiu atenção do grupo que atacava o homem, e o outro grupo de também vinte deles que atacava um senhor grisalho de idade. Acho que viram em nós, uma presa melhor do que neles.
  Senti alguém agarrando meu tornozelo, e depois Daniel começou a se debater em cima de mim, a quase me enforcando. Olhei pra trás e tinha um deles, puxando Daniel, e outro segurando minha perna. Peguei minha arma e atirei nos dois, meu fôlego acabava, peguei um pouco do tanque a passei pros outros, eles vinham em minha direção, atirei neles, mas tinha demais para mim, vinham muitos em minha direção, não conseguia nadar mais rápido, mas saída estava bem a minha frente, nadei com toda força que eu tinha. Atirei nos que vinham em minha direção, só que mais vinham outros por trás também. A porta estava a cima de mim, me virei para Daniel e fiz sinal com a mão para ele tentar abrir a porta enquanto eu atirava nos zumbis que vinham. Mas a portinha estava trancada, peguei o tanque de oxigênio e peguei um pouco, mas acabou, sacudi o tanque irritado, mas não tinha mais mesmo. Chutei a porta, mas ela nem se moveu, estamos perdidos, a porta não ia abrir, soquei ela, mas estava trancada por dentro. Peguei minha arma, e atirei. Não conseguia acertar. Meu ar estava acabando, estava ficando fraco, minha visão estava desaparecendo, mas então eu vi Daniel sendo agarrado por um zumbi, ele estava prestes a ser mordido, eu atirei nele, tentei concentrar todas as minhas forças, e atirei na tranca, minha mão tremia não conseguia ver direito, chutei a porta, atirei nela e depois soquei ela, estavam todos me cercando, olhando desesperados da porta, pra mim, e depois pros zumbis, estavam todos perdendo o fôlego, continuei atirando, Brenda, começou a se contorcer, tremia, estava meio mole, seu olhar ficou vago, ela parou de atirar, começou a afundar, mas Caterine segurou ela, estávamos a muito tempo sem oxigênio, no mínimo a cinco minutos ali dentro. Sem respirar. Não íamos agüentar mais tempo. Tom tremia também. Minha visão estava escurecendo. Eu não conseguia apontar direito. Mas Brenda, e todos nós iamos morrer se eu não tirasse a gente daqui. Me concentrei com toda minha força. Tentei parar de tremer. E TAFF, atirei, a trava abriu, Marcos que estava mais branco do que leite, atirava corajosamente nos zumbis que se aproximavam, junto com seu irmão Paul. Segurei Daniel pelas costelas, e subi ele que começou a respirar ofegante, depois ele me ajudou a subir Brenda que estava inconsciente. E ajudei a subir os outros e pra depois eu subir também.
   Deitei no chão ofegante, cuspindo água. Joguei a lanterna pro lado. Mas com as pernas ainda dentro da escotilha, o estranho é que nenhum zumbi estava me atacando. Olhei pros lados. Espere... Onde? Onde estão? Cadê eles?  
- Cadê James e Logan? –Perguntei meio desesperado. Ninguém respondeu. Brenda ainda estava deitada no chão, Tom tentava achar seu pulso. Os irmãos Myer tossiam, Caterine também, mas ela olhava pra escotilha que da passagem, pra sala que acabamos de sair, meio desesperada também. Estávamos todos ofegando, cuspi mais água. Então é por isso que os zumbis, não estavam mais aqui. Estavam atrás de James e Logan. Eles ainda estavam dentro da água.

4 comentários:

  1. Puuuutz! James e Logan? Aiin cara! E agora? :'( espero que eles não morram...

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  2. Tá perfeito Fred, como sempre *----* Logan não pode morrer, já sabe né!

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  3. AHHHH ! PRECISO LER A PRÓXIMA ! Perfeita essa história !

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  4. MEU DEUS DO CÉU! SOCORR ANCIOSA! POSTA LOOOOOOOOOOOOOGOOOO O OUTRO!!!!

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